Os amigos de Alex decidiram não se envolver naquela situação, deixando-o sozinho, como ele havia solicitado.
— Com licença, Sr. O'Donnell. Importa-se se eu me sentar por alguns minutos? Estou um tanto cansado hoje, tive uma noite difícil, como ambos puderam notar.
— Sinta-se à vontade, jovem — Respondeu Magno.
— Eu só queria um dia tranquilo, mas já que você não consegue esperar, Sr. O'Donnel, vamos começar. Que tal darmos nosso primeiro passo neste jogo? — Ele diz de forma irônica, fazendo uma ligação para o escritório de finanças do grupo Wealth. — Boa tarde, Sra. Denver — Mantém seu olhar fixo em Magno, observando sua reação. — Preciso que faça algo por mim. Tenho interesse em colaborar com um grupo bastante especial. Por favor, identifique as principais empresas com as quais o grupo Post O'Donnell mantém relações comerciais e providencie a aquisição das mais importantes.
— Para quando deseja isso, Sr. Baker? — Indaga Charlotte.
— Imediatamente.
— Vou acionar a equipe de aquisições e o departamento financeiro do grupo.
— Não será necessário. Você tem a minha aprovação. Não relacione essas compras ao grupo, faça em meu nome, e amanhã devolverei o dinheiro para as contas. Entre em contato com o Sr. Foster, ele irá ajudá-lo com os contratos. Avise-me quando terminar. — Ele desliga, sem esperar por respostas.
— O que você pensa que está fazendo?
— Negócios, Sr. O'Donnell. Então, o que vocês têm de novo para me contar? As senhoras gostaram de Boston? Encontraram alguma casa interessante? Estão pensando em se mudar, não é? — As mulheres o encaram, mas não respondem.
— Por que continua protegendo-a, Alex? Ela se casou com outro na primeira oportunidade, quando perdeu tudo. Ela ao menos ligou para você? — Questiona Peter.
— Claro que não, a Srta. Jenkins nunca me procurou. Receio que ela não tenha apreciado nosso tempo juntos. Mas, tudo bem, não é possível agradar a todos, não é mesmo? No entanto, não é por causa dela. Como já mencionei antes, vocês me fazem soar repetitivo, isso me frustra. Parece que não me levam a sério. Insistem em desafiar minhas instruções, e eu não suporto quando não obedecem.
— É desafiador quando não temos influência, não é, Alex? — Diz Peter, rindo.
— Eu não posso responder a isso, nunca passei por uma situação semelhante. Deve ser complicado. Mas, diga-me, Peter, afinal, você sempre foi mediano, é difícil? — Debocha Alex. — Vocês vão se casar, não é? Quando será? Se quiser, Peter, posso ajudá-lo a escolher um belo anel de noivado de uma das coleções de Walsh. As mulheres adoram as joias dele, não é? É uma pena que a coleção exclusiva já tenha sido vendida. Mas podemos fazer sua bela noiva feliz com algumas das joias dele, eu posso proporcionar tudo o que você desejar, Peter. Como você bem sabe, minha família tem muita influência.
— Não que seja da tua conta, mas estamos planejando nos casar na primavera. Peter pode comprar o que eu quiser, não precisamos da tua ajuda. Sabe quem ganhou o anel do Sr. Walsh? A minha prima. O marido mais velho dela a mima com presentes caros. Rebecca é uma mulher fácil, que se vendeu para o primeiro que quis pagar. Viste-a ontem no Pub, Sr. Baker? — Samantha questiona com um toque de sarcasmo.
— Ela estava lá? Não tive a sorte de encontrá-la, e vocês não colaboraram, não é? Poderiam ter me conduzido até ela. Eu, se fosse o marido dela, faria o mesmo, Rebecca é uma mulher linda, ela merece o melhor. — Diz ele com um leve sorriso. Alex adora provocá-los, ele os considera tão burros. Seu celular toca. — Então, já comprou? — Pergunta ao atender.
— Não, senhor, mas já entrei em contato com eles. São três empresas que geram 60% dos lucros do grupo. Eles estão pedindo uma quantia considerável para venderem imediatamente.
— Não importa, pague os valores solicitados. Aguardo a confirmação das compras. — Ele desliga, recebendo um olhar de descrença de Magno.
— Tenho muita pena de você, jovem, tão desprovido de inteligência. — Provoca, sem acreditar que Alex possa prejudicá-lo.
— Magno, ele é um palhaço, vai usar o dinheiro da família para fazer essas transações, isso se conseguir. E, além disso, não adiantará de nada, já que somos parceiros do grupo Shaw. — Acrescenta Antônio, provocando.
— Seu avô achará interessante essa tua compra. Receio que ele terá que bloquear todos os seus acessos às contas da família Shaw. — Comenta Magno. — Você é um idiota, um homem, quer dizer, um jovem frustrado e incompetente.
— Eu disse em Seattle que minha briga era com ele. — Diz, apontando para Antônio. — Mas vejo que você também quer ser meu inimigo, e por ser estúpido, vou destruir você primeiro.
— Jovem Baker, não há nada que você possa fazer para me prejudicar, pois não tem poder nenhum. Aprenda a lidar com suas frustrações, porque está parecendo um adolescente mimado. Nem minha filha, Marcelly, é assim. — Magno sorri para a filha.
— Atribua isso aos meus avós. Receio que minha família tenha me mimado demais. Sou de total responsabilidade deles. Aprendi desde a infância a lidar com a frustração do meu jeito. Quando algo me irritava ou eu deixava de gostar, eu destruía ou descartava, exatamente como farei com vocês.
— Você é tão ridículo, Alex. Rebecca nem sequer te procurou. Está por aí se relacionando com um homem mais velho por dinheiro, e você está se indispondo por ela. — Provoca Peter.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: ENTRE O AMOR E O ÓDIO
Também estou amando esse romance estou lendo ele no taplivros estou no capítulo 135, pensei que iria encontrar todos os capítulos disponíveis aqui....
Obrigada pela leitura,quero muito saber como termina e o que acontece com aquela megera de amiga e a maluca da Nicole....
Gratidão pela leitura .... por favor mais capítulos...
Quando vai ter a continuação do livro? Ou termina aqui ?...