Entre quatro paredes(Completo) romance Capítulo 15

Resumo de Capítulo 13: Entre quatro paredes(Completo)

Resumo de Capítulo 13 – Uma virada em Entre quatro paredes(Completo) de Winnie_welley

Capítulo 13 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Entre quatro paredes(Completo), escrito por Winnie_welley. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Dante sorriu quando eu entreguei os papéis de volta e guardou todos em uma gaveta na sua mesa. Nós nos encaramos e ele quebrou o silêncio.

— Quero que vá a um jantar comigo. Semana que vem, no Le Ponce. — Disse.

Le Ponce era um restaurante muito caro, ele ficava situado em um bairro muito caro em nova York.

— Eu nem tenho roupa para isso, é um restaurante muito sofisticado.

— Isso não será um problema. Eu providenciarei isso. — Ele dá de ombros.

— Está bem.

Ele estende uma sacola para mim, não era qualquer sacola. Abro a mesma e lá tinha um celular, provavelmente de última geração.

— Este aparelho é para nós nos comunicarmos.

— Parece muito caro, nossa. — Abro a caixa.

— Não foi nada demais. Agora você não terá mais preocupações.

Ele se aproxima de mim.

— A propósito, qual sua cor favorita?

Dante não costumava invadir o meu espaço pessoal, exceto agora. Eu encostei minha costa na poltrona acolchoada, o acento estava quase me engolindo.

— Por que a pergunta? — Ele não responde, continua me olhando. — Eu gosto de azul claro.

— Uhm-uhm — exclama olhando-me nos olhos. — Você tem um cheiro divino. Me faz querer te devorar.

Apertei minhas pernas uma contra a outra. Estamos tão próximos que o seu hálito mentolado batia em meu rosto. Ele segurou meu queixo e olhou para minha boca.

— Como se sente?

— Não muito agradável, como já deve imaginar.

— É melhor que não tratemos essa situação como algo sentimental. É apenas um acordo.

— Pode ter certeza disso.

— Vou levar você para casa, e não pode negar. — Indagou com uma voz rouca, seguido de um sorriso.

O percurso inteiro foi em pleno silêncio, eu já estava ficando incomodada. Dante dirigia sempre sério com uma mão no volante, até mesmo essas coisas comuns me faziam sentir o estomago revirar. O mesmo estava com alguns botões de sua camisa abertos dando visão para o seu peito. Passei as mãos pelo meu rosto ao lembrar de quando o vi apenas de toalha.

— Qual o prazer que você sente em pagar essas coisas para mim? — Quebrei o silêncio.

— Eu já te disse.

— Não disse. Eu fiquei sem entender nada de qualquer forma, Dante. — Disparo.

— Então você só quer uma palavra para definir tudo isso? Está bem, chamaremos de fetiche. — Ele continua olhando para o transito.

Reviro os olhos. Ele exclama um "tcs" percebendo minha expressão.

— Eu apenas gosto de fazer, estou lhe ajudando e me ajudando.

— Não faz sentido. — Digo. — Mas de qualquer forma, obrigada pelo telefone.

— Isso é uma pequena demonstração de tudo, Alice. Você ainda não viu nada.

Uma escuridão misteriosa aparecia em seu olhar toda vez em que ele olhava para mim. Ele realmente não era o mesmo homem por quem eu me apaixonei meses atrás. Dante sempre permanecia sério e calado, eu não sabia nada sobre ele, sobre as coisas que gostava de fazer, sobre a família dele, tinha conhecimento apenas das coisas que os outros falavam. Mas quem ele era de verdade?

Chegamos em frente à minha casa e Dante fez questão de abrir a porta do carro para mim e dar um beijo em minha mão.

— Com o tempo verá que essa proposta foi boa. — Ele me puxa para perto e sussurrou: boa noite, Alice.

Entrei em casa com o coração acelerado. Ele estava sendo tão cavalheiro, olhei para o telefone que me deu, era realmente muito caro. Como já era tarde, Anne estava dormindo, fui para meu quarto e me joguei na minha cama, fiquei o teto até conseguir pegar no sono.

No dia seguinte me aprontei e desci, Anne estava tomando café, ficamos em silêncio depois de um tempo ela parecia inquieta.

— Não vai falar comigo? — Pergunta olhando para mim.

— Para ser ignorada novamente? — Respondo.

— Me desculpe, Alice. Eu me sinto mal por ter dito aquelas coisas a você... — ela me abraça esperando eu retribuir.

— Anne, você citou uma ferida do meu passado como se não fosse nada. Sabe como eu me sentir quando eu só queria proteger você? — Ela umedece os lábios com os olhos marejados. — Nunca mude por causa de homem, eles não valem tanto.

— Me desculpa.

— Foi um presente.

— Não é qualquer presente, é O presente. — Ela deu ênfase no "o" — De quem você ganhou isso?

— De um admirador.

— Alice, você não está se vendendo na internet, não, né?

— Claro que não, bobona! Você fala muita besteira, Bea. — Na verdade era quase isso.

Ambas rimos.

— Aonde se encontra esse tipo de homem? Preciso.

— Eu não sei. Simplesmente apareceu.

Olho para o aparelho telefônico, tinha muito mais do que um admirador, um CEO que adora bancar meninas de baixa renda por puro fetiche.

Saio da empresa muito exausta, não estava aguentando mais trabalhar nesse ritmo todos os dias.

Ouço soluços vindo do andar de cima, acho estranho e vou ver. Anne estava chorando no canto do quarto olhando para seu telefone.

— O que aconteceu? — Pergunto me agachando de frente para ela.

Ela não responde. Seguro o telefone e vejo, era uma conversa com Charles, no fim eu estava certa, mas ao ver Anne chorando eu desejei não estar.

— Charles, terminou comigo. — Ela soluça.

— Não fica assim... — abraço ela — Mas por que ele fez isso?

— Eu não quis fazer sexo com ele, ele disse coisas terríveis, Alice. — Ela soluça novamente.

— Mas você está certa querida, ainda não está pronta para fazer algo tão bonito com alguém tão sujo.

— Mas eu amo ele.

— Você ainda não sabe realmente o que é o amor. O amor e quando as duas pessoas colocam o bem uma da outra acima de qualquer desejo. Um dia você irá encontrar isso, eu prometo. Agora tenha calma. — Ela deita sua cabeça no meu colo.

— Obrigada, Alice. — Ela continua chorando em meus braços.

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