Entre quatro paredes(Completo) romance Capítulo 20

Resumo de Capítulo 18: Entre quatro paredes(Completo)

Resumo de Capítulo 18 – Uma virada em Entre quatro paredes(Completo) de Winnie_welley

Capítulo 18 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Entre quatro paredes(Completo), escrito por Winnie_welley. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

P.O.V DANTE:

Ela me intrigava, me intrigava muito. Era diferente de todas as mulheres com quem já tive envolvido, era doce, humilde e muito inocente. A combinação perfeita para dar confusão. Depois que Vanessa me traiu, eu não conseguia me apaixonar por ninguém, sentia interesse em outras mulheres porem nada que me levasse ao ponto de fazer tais coisas, era uma forma de conseguir a mulher que eu queria sem muito esforço. Às vezes, quando via sua expressão de insatisfação, eu não me sentia bem fazendo aquilo com ela, mas quando eu estava dentro dela, parecia que o mundo ao meu redor sumia e houvesse apenas eu e mulher cujo meu corpo clamava. A única coisa boa que herdei de meu pai foi o dinheiro, com ele eu poderia ter qualquer coisa que quisesse, até mesmo a Alice.

Vou para o banheiro e ligo o chuveiro na água mais fria, era sempre bom para acalmar meus ânimos.

Depois de alguns minutos, saio e entro em meu closet, as roupas eram sempre da mesma cor, dificilmente eu comprava ternos brancos ou de outras cores. Minha mãe dizia que eu era simples demais, isso julgando meus 120 pares de sapatos.

Me vesti, e encarei meu reflexo no espelho, eu nunca sabia como me enxergar, como me descrever. Ao mesmo que eu tinha beleza, dinheiro, fama e poder, parecia que eu não tinha nada.

Terminei de me arrumar e finalmente desci para o estacionamento de meu apartamento, escolhi o carro mais confortável e menos chamativo, fui buscar Alice. Olhar para o lugar onde ela morava me causava medo por ela, eu temia que algo acontecesse com a mesma. Quase sempre eu recebia olhares estranhos, mas dessa vez algo estranho aconteceu, quando estacionei em frente à casa dela tinha um homem estranho conversando com ela. Ele era alto e usava um casaco esportivo de uma marca famosa. Observei a conversa com atenção, ela parecia amedrontada, quando saí do carro os dois olharam para mim.

— Está tudo bem? — Pergunto fechando a porta com força. Apoio minhas mãos no carro enquanto o homem solta um sorriso cínico e tenta vir na minha direção.

— Tá, tá tudo bem! — Alice intervém se posicionando na frente dele. — O Sean já estava indo embora.

Ele empurra a Alice olhando para mim, eu respiro fundo para não o atacar.

— Então, você é o dono da parada... — ele se aproxima cada vez mais. — Ainda não tinha visto a tua cara.

Olhei para a cintura dele, ele estava armado, eu devia ter muito cuidado pois a Alice poderia se machucar.

Eu me aproximo dele mas tento não parecer um oponente, eu já sabia como me virar com esses traficantes de beira de esquina.

— Ele é bom mesmo hein. Cheio da grana.

— Então é isso que você quer?

Ele solta um "humpt".

— Agora você vai assumir a bronca? ─ ele olha para Alice que estava com a cabeça encolhida nos ombros ─ ela deu sorte, menina.

A todo momento eu me perguntava o que ele estava fazendo ali, Alice não parecia o tipo de pessoa que se metia com essas coisas.

— De quanto você precisa para deixar ela em paz?

Ele parece calcular em sua cabeça. Eu respiro fundo já sem paciência.

— Ele ainda me deve uns dez mil, mas eu acho que agora vou precisar de bem mais, por conta dos juros.

Alice olha para mim assustada.

Enquanto ele conversava comigo, alguns dos amigos dele se aproximavam de nós, as expressões dele não pareciam boas.

— Eu dou o que precisar, mas não quero você encima dela. — Observo os amigos dele atrás de mim — muito menos seus amigos.

Ele estende a mão para mim e eu aperto.

─ Você não sabe com quem está se metendo. ─ murmurou ele.

─ Eu digo o mesmo a você, meu caro. ─ respondo.

Logo após ele sorrir e vai embora. Alice vem ao meu encontro e puxa para dentro do carro. Eu entro e dou partida, durante alguma parte do percurso nós ficamos calados, ela parecia ainda recuperar o folego.

— O que aquele cara estava fazendo lá? — Quebrou o silêncio.

— Não deveria ter feito aquilo... Ele nunca vai parar de te cobrar.

Ela estava visivelmente abalada, mas não olha para mim.

— Você está metida com essas pessoas, Alice? Não sabe que é perigo, merda!

Alice permanece calada.

— Você poderia ter morrido! Por acaso tem mais algum segredo que eu deveria saber? — Pergunto irritado com o fato dela nem olhar para mim. — Você usa alguma coisa?!

— A dívida é do meu pai, Dante! — Ela esbraveja. — Da merda do meu pai que fugiu.

Nós ficamos calados, parei o carro no sinal vermelho. Ela vira o rosto para o outro lado e leva a palma mão até a boca.

— Eu posso ter me vendido para você, mas nunca iria me meter com aquelas pessoas! Acha que eu sou o quê?

— Me desculpe — seguro seu queixo, mas ela desvia o olhar. — Eu não deveria ter presumido nada. Vou resolver esse problema.

— Você não entende mesmo ─ ela solta um sorriso nasal ─, ele não vai parar de cobrar.

— Você não me conhece, não sabe das coisas que eu sou capaz e da influência que tenho. — Dou partida no carro. — Eles nunca mais vão perturbar você.

Seguro sua mão trêmula e dou um beijo.

Quando chegamos na casa do Amon, entro com meu em sua garagem. Saímos do carro, mas antes de tocar a campainha puxo Alice, seguro seu rosto forçando ela a me olhar. Os olhos dela estavam vermelhos, assim que eu a abraço ela parecia que iria desmoronar.

─ Não precisar mais ficar acanhada, estou aqui para você.

Ela sai dos meus braços, nós direcionamos a porta da frente, toco a campainha e a esposa do Amon, abre a porta para nós, ela sorrir para mim e Alice.

— Dante, quanto tempo! — Ela me abraça. — Quem é a sua companheira?

— Alice. — A mesma sorri e é surpreendida pelo abraço de Olivia.

— Seja bem-vinda, minha linda. Vamos entrem.

Nós entramos e nos sentamos no sofá juntamente ao Amon. Olivia serve uma taça para mim e para a Alice.

— Vinho? — Amon oferece.

— Eu não bebo, mas obrigada de qualquer forma. — Alice diz.

— Então vou pegar um suco para você.

— É muita gentileza sua. — Alice estende sua taça.

Olivia coloca suco na taça da Alice e se senta.

— Como vocês se conheceram? — Pergunta Olivia.

— Na empresa.

— Como todas. — Ouço uma voz familiar vindo da cozinha.

— Ai meu deus — Olivia leva a mão até as têmporas —, eu pensei que ele tivesse indo para a casa de mamãe. — Olivia resmunga e sai da sala.

Antes que o Dave pudesse se defender Dante dá um soco em sua cara, eu fiquei pasma, mas segurei ele para não piorar a situação.

— Vai se masturbar e pare de falar merda!

Dante me puxa e vamos para a garagem, ele estava bufando como um cão. Eu tento me aproximar dele, mas o mesmo dá um chute na roda do carro me assustando. Ele percebeu isso e me puxa para perto, me encosta no carro e deposita um leve beijo em minha testa.

— Sua ex namorada ainda mexe muito com você? — Pergunto.

— Ela me traiu com o Dave. Sinto apenas raiva.

Eu me perguntava por que não sentia verdade nas suas palavras.

— Está bem, vamos? — Abro a porta do carro.

Ele entra e vamos para o apartamento em completo silêncio, olho para as mãos dele no volante e seus dedos estavam vermelhos por conta do soco.Chegamos no apartamento, eu jogo minha bolsa para qualquer lado e tiro meus sapatos. Dante desabotoa sua camisa enquanto se joga no sofá massageando as têmporas. Eu vou para a cozinha pegar algo para colocar em sua mão machucada. Retiro um saco de ervilhas do congelador, vou até ele me sentar ao seu lado.

— Isso vai aliviar esse inchaço. — Pressiono a sacola em sua mão, ele me observa com atenção. Eu tinha que saber mais sobre sua ex, não iria me contentar — faz muito tempo que terminou com essa sua tal ex?

Ele bufa e puxa sua mão levantando do sofá. Jogo a sacola com ervilhas para o lado, eu tinha perguntado demais para alguém que não tinha nada além de sexo casual comigo.Dante novamente se aproxima de mim, mas dessa vez ele me beija, eu me derreto em seus lábios. O mesmo me deita sobre o sofá ainda me beijando, ele encosta nossos corpos o máximo possível, da minha boca ele parte para meu pescoço, tirou meu vestido rapidamente e não esperou muito para tirar meu sutiã. Ele suga meus seios com sua boca morna, com uma das mãos ele massageia o seio esquerdo.

— Você é deliciosa — ele indaga entre gemidos.

Ele sai de meus seios e faz um percurso de beijos até a barra da minha calcinha, eu deslizo para fora dela com a ajuda dele.

— Não é justo... — digo entre gemidos.

— O que, Alice? — Ele para o que estava fazendo com o meu protesto.

— Eu estar nua e você vestido.

Ele me fita e sorrir, um sorriso muito malicioso. Der repente ele saiu de cima de mim e faz um sinal para que eu desabotoasse sua calça.

— Já tirei muita roupa sua. — Ele exige.

Começo a desabotoar sua calça com as mãos inexperientes, ele apenas sorrir. Quando termino, puxo sua calça até sua canela e ele volta a me beijar, a única coisa que nos impedia de se fundir agora, era sua peça íntima, que não demorou muito ser retirada. Eu sentia seu membro roçar em minha barriga, mas estava mais concentrada em beijar seus lábios aveludados.

— Posso? — Ele pergunta entre gemidos.

— P-pode.

Ser penetrada por ele me fazia sentir completa e maravilhada.

A delicadeza dele do começo se desfazia aos poucos enquanto suas estocadas iam ficando cada vez mais rítmicas e fundas. Eu quase gritava de prazer enquanto ele me devorada com os olhos.

Dante colocou uma das minhas pernas em seu ombro e foi ainda mais fundo, uma de suas mãos acariciavam minhas bochechas enquanto ele mordia o lábio inferior. Pela desenvoltura em seu quadril, ele parecia ser bem experiente.

— Levanta... — ele ordena saindo de mim.

Eu faço o que me pediu. Dante segura em minha mão, nós vamos até a janela de vidro que ficava na sala, antes que eu pudesse protestar ele simplesmente me agarrou novamente e me colocou contra o vidro gélido. Meus seios enriqueceram com o toque frio.

Seu membro adentra novamente meu interior, o frio do vidro e as pessoas que poderiam nos ver do lado de fora não me envergonham mas, eu fico ainda mais excitada.

Ele puxa com leveza meus cabelos em um rabo de cavalo segurando meu quadril com a outra mão. Sinto seus lábios tocarem minhas costas e ele se desfaz dentro de mim.

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