Entre quatro paredes(Completo) romance Capítulo 26

P.O.V DANTE:

Chegamos a costa pela manhã, estava ventando muito. Ela vestia um casaco meu quando saímos do yate.

Do lado de fora da casa, dois mordomos esperavam por nós, eles pegaram as bagagens e entraram na casa. Na parte da frente, havia uma grande piscina e enfim a casa de dois andares, talvez fosse a mais simples que já levei até agora.

Adentramos a mansão branca com madeira, Alice ficou encantada com toda comodidade.

— É linda.

Eu realmente nunca senti algo tão forte como quando vi Alice indefesa naquele banheiro. Eu percebi naquele dia que não tinha mais como fugir dela. Alice me conquistou, me conquistou a partir do momento em que nós olhamos pela primeira vez, seu sorriso, seu cheiro, seu jeito, tudo nela era perfeito. Parecia uma perfeita dança sincronizada, tudo nela era combinado. Eu não contava com meus sentimentos, mas agora estou apaixonado.

Expiro a fumaça de meus pulmões e dou um chute na cadeira a minha frente. Não seria tão fácil me envolver com ela agora, Vanessa já não surtia o mesmo efeito em mim como antes, eu sabia dos meus sentimentos por ela, tinha medo de acabar magoando a Alice, isso era tudo o que eu menos queria.

Comecei a pensar que aquilo tudo fosse um erro, ter começado apenas como uma forma de nos beneficiar e acabar com sentimentos.

Entro de volta para casa e ela estava lá, dormindo feito um anjo no sofá. Ela estava abraçada com meu livro. A observei por instantes e peguei a mesmo em meu colo. Subi as escadas e entrei no quarto, coloquei ela sobre a cama e me deitei ao seu lado. Era perfeita até mesmo dormindo.

— O que você fez comigo, Alice. — Sussurro enquanto passava a mão sobre seus cabelos soltos.

Acordei e ela já não estava mais ao meu lado, saí do quarto e vi pela janela da sala ela na praia. Estava com os braços cruzados chutando a água, seus cabelos soltos ao vendo e o rosto vermelho por conta do frio. Eu não deveria reparar tanto nela.

Preparei o café-da-manhã e ela entrou, sentou-se ao meu lado com uma expressão séria.

— Precisamos conversar. — Quebro o silêncio.

— Me fale.

— Sobre aquele dia, quero que me diga tudo o que você está sentindo.

— Eu não sei — ela devia o olhar envergonhada —, Dante, eu sinto que você só me ver com olhar para sexo.

— Às vezes eu penso que você me ver como um monstro, maníaco sexual.

— Sinto que não se importa comigo. ─ rebateu.

Olho para ela e solto um sorriso nasal.

— Ah, não?

— É o que eu sinto, penso em quando esse conto de fadas acabar.

— Você acha que eu irei lhe deixar na rua da amargura? Alice, eu fiz tudo isso porque me importo. Me importo com sua família, com você. Eu nunca deixaria sua vida se tornar aquele inferno que era antes. — Deixo a xícara de lado — apenas transformei isso em algo bom para nós dois.

Os olhos dela ficam vermelhos, queria agarrá-la e expressar tudo o que eu sentia, mas não dava para simplesmente descrever tudo assim.Ela pisca algumas vezes e finalmente respira.

— Mas o que você quer agora, Dante?

Meu peito arde, talvez sentir tanto me fizesse sofrer no futuro, mas que se foda.

— Eu quero você, completamente você!

Alice me agarrou, eu a agarrei também para nunca mais soltar. Naquela manhã eu queria fazer amor com ela e não apenas fazer sexo, isso era banal demais para ela.

— Eu tenho medo de machucar você... — digo entre o beijo.

Alice não se importa em continuar me beijando mesmo com a minha declaração. Eu a puxei para mais perto, queria fundir nossos corpos para sermos um só, mas não podia ser ali naquela cozinha. Peguei sua mão e a levei para o andar de cima, o quarto com vista para o mar.

A deitei na cama com delicadeza, ela arfava em meus braços enquanto eu deslizava minha mão até seu íntimo. Fiz movimentos circulares ela gemeu alto, já estava pronta para mim.

Ela inverteu as posições ficando encima de mim, removeu minha blusa e logo em seguida a sua. Ela percorreu até meu cinto e o tirou, em seguida meu shorts e fim minha peça íntima, Alice ficou de pé na cama e começou a tirar sua saia, eu já estava delirando com a simples visão de sua intimidade. Ela removeu sua calcinha e voltou para cima de mim, posicionou meu membro em sua entrada e sentou. Nós gememos em uníssono.

Levantei meu tronco para olhá-la nos olhos, ao invés disso eu a abracei enquanto a mesma se movimentava encima de mim. O cheiro em seu pescoço me fazia sair da terra e adentrar o próprio paraíso.

— Minha Alice. — Murmurei.