Resumo do capítulo Capítulo 34 do livro Entre quatro paredes(Completo) de Winnie_welley
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 34, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Entre quatro paredes(Completo). Com a escrita envolvente de Winnie_welley, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
Eu podia não ter forças para quase nada, todos os dias eu olhava para a minha barriga no espelho, o volume estava começando a aumentar com as minhas 13 semanas de gravidez. Eu tentava dormir, mas meu sono era atrapalhado por um barulho irritante do lado de fora. Juntei minhas forças e saí do quarto em busca de descobrir o que causava barulhos tão irritantes.
Vi um Ryan com algumas sacolas.
— Que bom que você está aqui. — Ele sorrir gentilmente na minha direção.
Ryan sabia da minha gravidez, ele estava sendo um bom apoio emocional para Anne que felizmente estava bem diferente de mim. Ele fez o favor de não contar ao Dante sobre minha gravidez.
—Oi, Ryan — um sorriso fraco e curioso surge em meus lábios.
— Venha cá ver o que eu comprei para meu sobrinho. — Ele me entrega as sacolas.
Peguei as sacolas pois Anne e a Beatriz que me encararam feio.
Me sentei no sofá e comecei a pegar aquelas peças de roupas tão pequenas e fofas apesar de eu não me importar muito com a cor ele trouxe branca. Eram dois bodys e um sapatinho da mesma cor.
— Gostou? — Perguntou.
— Ryan, eu agradeço sua generosidade, mas eu não vou ficar com o bebê. — Todos me encaram.
— O que, você está louca?! — Anne pergunta incrédula.
— Anne, é o melhor para ele. — Guardo aquelas roupinhas na sacola de volta.
— Eu não acredito que você vai fazer isso... — Anne entra no quarto frustrada.
— Eu vou conversar com ela. — Ryan vai atrás dela.
Eu suspiro e limpo as lágrimas que queriam descer de meus olhos.
Beatriz respira fundo ao meu lado, eu sentia sua carranca atrás de mim.
— Bea, me entende, eu...
— Alice, eu vou ser muito curta com você. Não pode dar essa criança à um orfanato sem conversar com o Dante antes. — Ela estava muito irritada — tem certas decisões que a merda do nosso orgulho deve ficar guardado! Eu não sou deixar você definir a vida de uma criança por causa das brigas de vocês dois. E por fim, se fizer isso eu quebro a minha promessa, nunca mais nem olho para você.
— Bea... — limpo as lágrimas de meu rosto.
— Fala com o Dante. — Ouço um sussurro saindo de seus lábios. — Você vai falar com o Dante, ou eu falo.
— Eu vou falar com ele, eu prometo. Só não saí da minha vida, por favor. Tenta me entender.
Ela me abraça, eu encolho minha cabeça em seu colo.
— Eu entendo você, mas agora as suas decisões não afetaram Anne ou na sua mãe — ela dá um beijo na minha cabeça —, afetarão o seu filho. Eu me ofereci para te levar naquela clínica, não lembra?
Certo dia após o enterro de minha mãe, Beatriz perguntou se eu queria ir à uma clínica. Era um lugar confiável, o médico já havia feito um aborto para uma colega dela, mas eu simplesmente não quis ir, eu nem tinha forças para responder.
— Eu nunca faria isso... — esbravejo.
— Eu sei — ela sussurra —, e você não deve passar por tudo isso sozinha. Não estou falando para reatarem e sim que o Dante pelo menos tenha conhecimento de que esse bebê existe.
[...]
Vou até o quarto e olho para a janela do meu quarto. Me pergunto em qual das nossas noites de amor Dante concebeu essa situação.
Eu não sei o que me manteve no chão, na minha cabeça a gravidade não existia mais.
Corri para o banheiro. Olhei meu reflexo no espelho, estava péssima, quem iria querer uma mulher toda descabelada e grávida?
Procurei por algum calmante em minha bolsa, eu avistei um apontador de lápis de olho quebrado.
A lâmina brilhava enquanto chamava meu nome.
Peguei a lâmina e joguei a bolsa para algum lugar. Olhei para o meu pulso, as veias azuis na minha pele pálida pareciam mais ressaltadas, um prato em cheio para a lâmina.
Quando estava em meu quarto, já tinha pensado várias vezes em tomar diversos comprimidos de uma vez, mas nunca fazia pois sempre pensava que no fundo ainda tinha esperança, desta vez eu estava disposta a acabar com tudo.
Imagens da minha mãe entubada, Sean com uma arma apontada diretamente para o meu rosto, Vanessa me humilhando na frente de todos, Dante e Nicole, faziam rodeio pela minha cabeça. Eu me perguntava como tive forças para aguentar tantos anos sendo sempre pisada por todos, enganada com uma facilidade absurda.
Segurei firme a lâmina contra a minha pele, ardeu e um pouco de sangue desceu, mas não era o suficiente para me matar.
— Droga, Alice! — Digo com a lâmina no pulso.
Der repente as imagens de minha mãe entubada sumiram. Lembrei do sorriso dela, de quando ela dizia que me amava, parecia tão nítido que eu olhei ao redor para ter certeza de que ela não estava lá. Era assim que ela gostaria de ser lembrada, não com o câncer ou com o olho roxo que o meu padrasto deixara certa vez, ela gostaria de ser lembrava com todo o amor que tinha para dar.
Ela não queria aquilo para mim.
Larguei a lâmina na pia e me joguei no chão, foi possível ouvir meus ossos batendo contra o piso limpo.
Deve ter sido minha cabeça, mas eu pude ter certeza de que algo se mexeu na minha barriga. Arregalei os olhos e passei minhas mãos por lá, era o meu bebê.
— Já estou sendo uma péssima mãe — digo chorando. — Você está aí, eu não estou sozinha. Na verdade, eu nunca mais ficarei sozinha.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Entre quatro paredes(Completo)
Bela história...
Linda história, valeu a pena. Gostei muito também das consigo finais, o aprendizado com o tempo....
Muito linda a história, valeu a pena!...
Amei, amei, amei! História objetiva, linda, detalhes que prendem! Parabéns a autora!...
Amei o livro! História que vale a pena ler até o final...
A hitótia é linda, vale a pena ler, é melhor ainda q ñ é longa....