Entre quatro paredes(Completo) romance Capítulo 40

Resumo de Capítulo 38: Entre quatro paredes(Completo)

Resumo de Capítulo 38 – Uma virada em Entre quatro paredes(Completo) de Winnie_welley

Capítulo 38 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Entre quatro paredes(Completo), escrito por Winnie_welley. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

P.O.V DANTE:

Já tinha me arrependido assim que toquei em Nicole. Não era a mesma coisa, nem se ela esforçasse muito.

Os gemidos já estavam me enjoando, eu suava frio para manter minha ereção.

Meu celular tocou atrapalhando o ato. Saí de perto dela atrás do aparelho, era Amon. Nicole me olhou como se eu tivesse agredido ela.

— Então? — Pergunto enquanto tiro a camisinha.

— Ela aceitou.

Eu senti algo se formando na minha garganta. Sei que pedi para tudo isso acontecer, mas eu ainda não estava pronto para me afastar dessa forma.

— Certo, e como ela estava? — Pude ver o olhar de decepção em Nicole.

— Sinceramente, ela me parecia destruída.

Passo as mãos pelos meus cabelos.

— Eu deveria tentar me aproximar novamente, não acha?

Eu pude ver através da ligação a cabeça do Amon balançar freneticamente.

— Não, não mesmo! Ela está com muita raiva de você.

No dia do velório, eu fui, queria saber como ela estava. Os olhos fundos e vermelhos, os lábios ressecados. Aperto meus olhos tentando tirar aquela imagem da minha cabeça.

— Se a Alice não quer falar com você, ela tem os seus motivos. — Ele fala de forma compreensiva. — Mas eu acho que isso não vai durar muito tempo, uma hora ou outra vocês vão se encontrar e tudo vai ser esclarecido.

Solto um sorriso nasal, era tudo o que eu mais queria mas parecia tão distante.

— Quando o voo dela vai embarcar?

— Daqui há uma semana.

— Tudo bem, se precisar de qualquer despesa me avise.

— Fique calmo, eu não gastei meu dinheiro todo com isso.

— Obrigado por tudo, Amon. Sei que pedi demais.

— Somos amigos.

Ele desliga e eu volto a minha realidade sem ouvir o nome de Alice.

Quando me viro, Nicole está me olhando com uma expressão aterrorizante, ela arrumava seus cabelos.

— Você nem terminou o que começamos.

— Não estou com cabeça, Nicole. — Sento em minha cadeira arrumando o cinto.

— Não vai nem tentar?

— Não.

— Mas eu pensei que...

[...]

No dia 25 se novembro, enquanto dirigia para o apartamento passei por uma loja de conveniência e comprei a bebida mais barata que tinha. O percurso até Soho era curto, eu tinha pouco tempo para me preparar psicologicamente até que entrasse naquele cômodo.

Meu pai sempre dizia que perder as esperanças era o mesmo que servir o seu orgulho aos lobos, talvez ele sentiria vergonha ao ver seu filho desesperado por causa de um mulher.

Meu orgulho já não existia mais.

Antes de eu entrar no estacionamento, recebi uma mensagem do Amon, nela dizia: "Venha passar a ação de graças conosco, Liana fez macarrão com queijo...", respirei fundo e respondi: "estou com minha mãe, feliz ação de graças".

Caminhei até a porta, minha cabeça já não estava boa. Abri a porta e parecia que seu cheiro ainda estava por todo o local. As luzes apagadas, apenas o barulho dos peixes se movimentando no aquário.

Subi para o andar superior, no quarto não tinha mais nada, pedi ao Jax que buscasse qualquer pertence que tivesse dela pelo quarto e que desse um fim em tudo. Talvez não fosse a melhor das decisões, eu deveria ter pego algo para não esquecer do seu cheiro.

Sorri amargurado, como se eu pudesse esquecê-la.

Abri a garrafa da bebida barata e virei nos meus lábios. O líquido desceu rasgando na minha garganta mas depois de um tempo parecia água.

Sentei no chão com as costas apoiadas na cama, encostei minha cabeça na borda e fui invadido por milhares de lembranças. Não eram todas da Alice, a maioria era da minha vida antes de tudo, da última briga que tive com meu pai, lembro até hoje do rosto dele virando após um soco meu, antes de assumir a Angnel's e me tornar uma pessoa tão reclusa.

Aquele talvez fosse o meu maior problema, se abrir demais para as pessoas erradas.

— Ridículo...— murmurei seguido de um sorriso.

Por um momento eu pensei fielmente que poderia formar uma família com ela, a família cujo eu sempre quis ter. Um sonho ridículo para um homem medíocre.

Nada no mundo iria conseguir fechar meu vazio, virei mais uma vez a garrafa.

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