Entre quatro paredes(Completo) romance Capítulo 42

Eu sou sempre a pessoa que chora ao ver filmes, mas quando estava com Guilherme, eu chorava por outro lugar. Hoje eu e Guilherme marcamos de assistir um filme em casa, já que Anne foi passar o natal e o ano novo com Ryan e Beatriz tinha um encontro.

Mas ao invés de assistir, nós nos pegávamos, desde que começamos a ficar, não fazíamos nada além de beijos, Guilherme não queria que eu me sentisse desconfortável com o barrigão de 7 meses.

Eu estava encima dele, completamente excitada. Ele segurava em minha cintura e fazia movimentos de vem e vai para que eu sentisse o calor de seu membro duro feito pedra, mas nada no mundo tirava a ideia na cabeça dele de que iria machucá-lo.

— Vamos para o quarto... — digo puxando ele.

— Não, eu não quero...

— Eu já sei, o bebê. — Falo saindo de cima de seu colo frustrada.

Ele puxa meu queixo com o indicador.

— Não fique chateada comigo. — Ele diz. — Tenho medo.

— Mas podemos brincar, certo?

Um sorriso malicioso surge nos lábios de Guilherme, eu pulo em seu colo de volta e nós voltamos a nos beijar. Provocar e provocar, sentir seu membro duro entre minhas pernas e não fazer nada era difícil, muito difícil. Mas desta vez, eu senti algo diferente, o meu bebê estava mexendo.

— Você sentiu isso? — pergunto colocando a mão aonde senti ele mexer.

— O que? — Ele coloca a mão e volta a mexer. — Eu não acredito.

— Ele nunca tinha mexido assim antes, Guilherme, eu estou tão feliz. — Digo.

— Que hora mais inconveniente para isso! Estou envergonhado.

Ficamos bobos com a força que ele mexia. Esquecemos o tesão e demos total atenção para o bebê, Guilherme deitou em meu colo e ficou passando a ponta do dedo em minha barriga avantajada.

— Oi bebê, faz tempo que não conversamos ─ solto um sorriso bobo. ─ Bem, sua mãe é bem fogosa e eu não dou conta...

— Não fale isso para a criança! — Intervenho.

Ele rir.

— Beatriz, você pode vir comigo?

Ela sorriu e mostrou a língua para Guilherme que fez uma careta.

Nós entramos em uma sala, eu deitei em uma cama e a médica começou o procedimento. Ela passou um gel para ultrassonografia na minha barriga, era gelado, e começou a passar uma máquina na mesma.

— O bebê já está bem bonito. — Ela continua olhando para o monitor que mostrava meu bebê.

— Obrigada, doutora. — Digo. — Já sabe o que é?

— Espere mais um pouco. Da última vez ele estava com as pernas fechadas, mas agora eu consigo ver melhor.

Eu via apenas vultos, mas quando a imagem finalmente se ajustou, parecia que eu estava vendo uma fotografia de Dante. Talvez fosse coisa da minha cabeça, afinal eu só estava com 7 meses.

— Parabéns senhora Alice, é um menino. — A médica sorrir.

Olhei para Beatriz. Eu estava explodindo de felicidade, um menino, um garoto, era exatamente o que eu esperava, não que se fosse uma menina eu faria distinção. Era o meu menino, a quem eu amaria e cuidaria com todo amor todo mundo.