Entre quatro paredes(Completo) romance Capítulo 44

Resumo de Capítulo 42: Entre quatro paredes(Completo)

Resumo do capítulo Capítulo 42 de Entre quatro paredes(Completo)

Neste capítulo de destaque do romance Romance Entre quatro paredes(Completo), Winnie_welley apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Eu estava jogada no sofá em uma manhã de segunda. Finalmente tinha tirando a maldita licença maternidade, mas não sabia que ia ficar tão atoa.

Troquei de canal mais vez, meu pobre pijama já estava surrado de tanto que eu o usava durante esses meses.

O bebê chutava cada vez mais forte enquanto esperávamos sua chegada. Guilherme dizia que ele ia ser jogador de futebol, e estava treinando dentro da minha barriga para ser um ótimo. Eu ria, me sentia realizada.

— Cadê a grávida mais linda desse mundo? — Guilherme coloca algumas sacolas em cima do sofá.

— Ainda bem, comida! — Tento levantar do sofá, mas minha barriga já estava pesando muito. Guilherme me ajuda entregando minha rosquinha favoritas.

— Não queria que o bebê nascesse com cara de lua.

Por fim ele se senta ao meu lado.

— Obrigada, você está sendo tão bom para mim. ─ Sinto um chute em minha barriga — ai...

— Hoje ele está agitado, como sempre. — Guilherme passa a mão em cima da minha barriga. — Ei, deixa sua mãe comer, quarterback.

Esse era o mais novo apelido de um bebê que ainda nem tinha nome. Todos o chamavam assim agora.

Eu comia minhas rosquinhas quando Guilherme olhou para mim, estava com uma expressão tão séria que quase fez minha espinha tremer.

— Alice, eu sei que esse não é o momento certo, mas eu gostaria de lhe pedir algo — eu me ajeito no sofá e largo a comida. — Eu pensei em te levar para sair, mas você não consegue nem andar direito.

Seguro o riso.

— Tudo bem, o que foi?

— Você, aceita namorar comigo?

Eu pulo em seus braços, ele me abraça.

— Sim! Sim! Sim! — Digo o beijando.

— Uau, estava mesmo esperando por isso.

— Sim, pensei que nunca pediria.

Não foi um pedido romântico, foi o suficiente. Após meses pensando que ele nunca iria pedir finalmente chegou o dia.

Eu sabia que ele faria a mim e ao meu filho felizes, era tudo o que eu mais queria.

[...]

Era questão de tempo para a minha bolsa se romper e finalmente meu filho nascer, o parto seria normal. Beatriz colocou diversos vídeos para me tranquilizar, alegando que era algo natural do corpo humano. O que era para me deixar calma fez meu estômago revirar. Ela quase passou mal com tudo aquilo saindo por um espaço tão apertado, suas bochechas ficaram vermelhas e eu gargalhava na cara dela.

— E se eu morrer? — Falo colocando as roupinhas na bolsa que levarei para a maternidade.

— Ai, vira essa boca para lá! — Beatriz diz.

— Bea, estou com medo.

— Eu sei, mas você já passou por coisas bem piores. Já escolheu o nome?

— Ainda não, eu não faço a mínima ideia. — Digo.

— Pois eu também não.

— Oi Beatriz, oi amor. — Guilherme entra no quarto e me dar um selinho. — Está sentindo alguma coisa?

— Não, pela milésima vez. — Digo. — Você está mais preocupado que eu.

— Estou ansioso para a chegada do nosso quarterback.

Ele passa seu braço ao redor do pescoço da Beatriz e joga um beijo no ar para ela indicando que ele queria privacidade.

— Como eu odeio vocês dois. — Guilherme gargalha — estou falando sério.

Beatriz sai da sala em busca do shampoo que compramos.

— Tenho que conversar com você.

Pela expressão dele o assunto era sério.

— Sobre o que você quer conversar? — Me ajeito no sofá.

Ele pensa, na verdade passamos quase 1 minuto em silêncio. Guilherme pigarreia e segura minhas mãos.

— Você não vai contar mesmo para o pai?

— Não, já disse. — Puxo minhas mãos.

— Então me conta quem é, eu estou ao seu lado há bastante tempo — ele suspira. —, mereço saber quem é.

— Guilherme, isso não importa.

─ Achei que tivesse mais confiança em mim.

─ Não tem a ver com confiança, na verdade, eu estou tentando manter o máximo de pessoas longe da bomba que é o meu passado.

Ele olha para a janela.

— Está bem — ele faz sinal com as mãos de rendimento. — Só que eu tivesse um filho eu iria querer saber.

— Mas você não tem, esse filho não é seu! — Me levanto bruscamente do sofá.

— Guilherme, por favor... — digo.

Ele se prepara e já aparece com as roupas do hospital.

Tinha duas enfermeiras para me ajudar, eu nem olhei para o rosto das duas, só pensava em dor que estava sentindo.

Uma delas abriram minhas pernas e se prepararam com alguns instrumentos médicos.

— Agora eu preciso que quando a dor venha, você faça o máximo de força que conseguir. Pode ser?

Eu assenti repetitivamente.

Quando a dor vinha, eu tentava, fazia o melhor, mas de nada adiantava.

Guilherme estava ao meu lado, eu apertava a mão dele com tanta força que tive medo de quebrar os seus dedos.

— Força! — As enfermeiras diziam para mim.

Como se fosse fácil, era a pior dor que eu já senti na minha vida.

Minhas tentativas de força eram inúteis, todas as tentativas de força eram frustradas. O tempo dentro daquela sala parecia não passar.

Foi quando eu fiz a minha última tentativa, já estava esgotada.

Choro e um alívio percorrendo meu corpo, demorou algum tempo para eu recobrar meus sentidos.

— Nasceu, aqui está seu menino! — Diz a enfermeira.

— E-ele, ele é lindo! — Guilherme disse com lágrimas nos olhos.

Depois que passou todo meu choque percebi que finalmente era mãe. Meus olhos encheram de lágrimas, mas desta vez eram de felicidade.

As enfermeiras estavam vindo com ele na minha direção, eu peguei ele no colo com medo de quebrá-lo. Passei meus dedos pelos poucos cabelos escuros em sua cabeça, era tão delicado.

— Você pode amamentá-lo. — Indagou a enfermeira.

Elas me ajudaram a dar mama a ele pela primeira vez, meus seios arderam assim que o mesmo encostou seus pequenos lábios no local. Mas a minha felicidade era tamanha que aquela dor parecia inexistente.

Ele se acalmou, eu dei um beijo em sua cabecinha ainda suja de sangue, agora nada mais importava, eu estava completa.

— Ocorreu tudo bem, foi muito rápido.

— Obrigada, doutora. — Digo ainda fascinada com ele.

— Já tem um nome para garotão? — Guilherme perguntou.

— Sim, ele vai se chamar Daniel. Meu pequeno Daniel...

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Entre quatro paredes(Completo)