Resumo de CAPÍTULO 29 – Improvável por Sra.Kaya
Em CAPÍTULO 29, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Improvável, escrito por Sra.Kaya, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Improvável.
|KAYRA|
-Kayra, podemos conversar por um minuto?
A pergunta chega aos meus ouvidos quase como ácido sulfúrico, de forma irônica e corrosiva. Esse imbecil está tirando onda com a minha cara? Ele só pode estar de brincadeira comigo, não é possível. Depois do arranca rabo que tivemos, diálogo algum pode haver entre nós dois. Isso se esse ser não quiser parar na enfermaria para fazer alguns pontos no final da tal conversa.
-Não. Nós não podemos conversar por um minuto, por um segundo e nem por tempo algum, Queen! O que você ainda está fazendo aqui na minha frente, cara? Está tentando acabar com o restante da minha paciência, é isso? Pois saiba que eu não irei cair na sua provocação estúpida outra vez, está bem?
Murmuro irritada ao cruzar os braços sobre o peito, e torço o nariz para sua atitude ridícula. Quem Gregory pensa que eu sou? Alguma estúpida que não percebe sua estratégia? Sei muito bem o que ele está tentando fazer, entretanto não lhe darei a chance de sair como a vítima novamente e eu a errada da história. Ele vai se ferrar se acha que pode me prejudicar mais uma vez.
-Você já fez esse joguinho antes, mas eu não serei idiota de repetir o mesmo erro duas vezes, ok?
Mostro a ele que não sou tola e que sei muito bem o que está tramando para cima de mim. Que ódio desse sonso. Cínico. Dissimulado. Cara de pau!
-Agora vaza daqui e me deixe em paz antes que eu chame a segurança para retirá-lo daqui a força, Queen.
Eu digo nervosa, irritada e me segurando para não lhe acertar um belo soco na fuça, ao mesmo tempo em que mantenho os dentes cerrados e as mãos fechadas em punhos debaixo da mesa, de modo que esteja fora do alcance da sua visão, para que ele não saiba o quanto consegue me afetar negativamente e me tirar do sério com tamanha facilidade.
Acho que talvez esse seja um dom especial seu, somente Gregory Queen tem o poder de me enlouquecer com apenas poucas palavras, ou até mesmo sem abrir a boca para dizer algo. Só o fato dele existir ou mesmo de respirar perto de mim, me traz uma grande sensação de irritação. E isso me refletir qual é o verdadeiro problema dele com a minha pessoa.
-Olha, eu sei que está brava comigo Kayra, mas...
-E eu não tenho motivo para isso, Queen?
Eu indago com quê de sarcasmo e uma sobrancelha arqueada no alto, ao fitá-lo com um olhar de repreensão que o faz engolir em seco, e se aproximar cautelosamente até parar diante da minha mesa e puxar a cadeira do lado oposto de onde me encontro, para se sentar, mesmo sem receber um convite para tal. Abusado! Está para nascer um cara mais folgado do que ele! É o que pondero com um expirar impaciente e resignado.
O que eu fiz para merecer isso, Deus?
-Se aceitar minhas sinceras desculpas, Pextton, nós vamos poder deixar todas as brigas no passado e enterrá-las lá, o que acha? Afinal de contas, uma pessoa como você deve saber muito bem o que é cometer um erro por ter agido no calor da emoção na hora da raiva.
Que filho da mãe! Ainda me vem com essa conversinha. Mas que...
Todavia a pergunta de Gregory é feita em um tom amigável que eu mal reconheço como o do homem provocativo de semana passada que armou para cima de mim. É muito diferente, me faz querer rir completamente incrédula, e descobrir qual a real motivação que está levando-o a propor esse momento de trégua entre nós, sendo que ele poderia muito bem utilizar a oportunidade de quinta-feira para tentar me prejudicar ainda mais no hospital. Contudo, é o seu comentário seguinte que me faz parar por um segundo e refletir sobre sua proposta cautelosamente.
O que esse homem quer de mim? É o que me pergunto um tanto intrigada e finjo que estou disposta a entrar no seu jogo.
-Tudo bem, Queen. Se você está mesmo disposto a mudar e ser um ser humano minimamente decente, quem sou eu para lhe negar uma chance, certo? Não sou tão inflexível e injusta quanto pareço ser, homem. Então vamos fazer assim, eu vou lhe dar um mês, ok? Um mês para provar suas verdadeiras intenções e nesse meio tempo também vou tentar mudar de atitude com você. O que acha? Estamos de acordo?
Eu proponho estudando friamente sua reação e aguardo pacientemente por sua resposta. Vamos ver se ele passa no teste ou se o matarei até o final do tempo combinado.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Improvável
Amei...