Resumo do capítulo CAPÍTULO 18 - LORENZO de INTENSO DESEJO
Neste capítulo de destaque do romance Erótico INTENSO DESEJO, Canli pop apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Inspiro.
Paro estagnado na frente do quarto dela, posso escutar seus passos por detrás da porta e minha respiração começa a falhar, estou com tanta saudades que só de pensar no seu cheiro me dá vontade de arrombar essa merda e entrar com tudo, reivindicar sua boca gostosa e me perder no seu corpo perfeito. Só que eu conheço minha garota o suficiente pra saber que ela não aceitaria meu carinho tão fácil depois de tudo, ela precisa de explicações e eu não tenho o que falar. Escuto um barulho estranho vindo do seu quarto, volto do transe e concentro minha atenção nos sons que estão vindo de lá.
— Melissa, você está bem? —Bato, preocupada com que possa está acontecendo.
Outro barulho.
Nenhuma resposta.
— Droga, Mel. O que tá havendo aí dentro? — Aumento o tom de voz, tentando me controlar, esses últimos dias me deixaram extremamente estressado e com muita raiva.
—Nada, vai embora. - Seu tom parece choroso, talvez magoado, só que definitivamente decidido.
— O que tá acontecendo aí dentro? — Pergunto, insatisfeito com o fato de que ela ainda não veio abrir a porra da porta.
— Apenas não é da sua conta! —Grita.
Mas, o quê? Ela está me desafiando?
— Não teste a droga da minha paciência, estou no meu limite, você abre por livre e espontânea vontade ou vou ter que arrombar? —Rosno, quase explodindo.
— Você não se atreveria.
Sorrio.
Ah, princesa. Estou muito atrevido esses dias.
— Tudo bem, então saia de perto da porta e observe.
Mantenho um sorriso cruel no rosto. Dou três passos para trás ganhando distância, me apoio na perna direita e levanto a esquerda em direção a porta, chuto com toda a raiva e frustração que tenho dentro de mim, ouço o gritinho de surpresa do outro lado e meu íntimo infla com a adrenalina.
-— Seu ogro!
Gargalho, achando extremamente divertido a sua inocência.
— Estou mais para lobo mau, mas ao invés de soprar eu vou derrubar seu esconderijo com ponta pés e quem sabe no fim eu coma você, prometo comer bem devagarinho.
Ela arfa.
Eu sei que está afetada e instigada, merda, eu até esqueci o motivo inicial que estou chutando a merda da porta.
— Não seja um babaca, me deixe em paz! — Se exalta, ela deve achar que irá me impedir se começar com os xingamentos.
— Eu vou bater nessa sua bunda branca para aprender a me respeitar, Mel. Saia de perto da porta.
Tomo ar, Chuto com mais força e posso escutar a madeira quebrando por dentro e deixando de ser um empecilho. Seus olhos encontram os meus horrorizados e não contenho o maldito sorriso convencido nos lábios.
— Não vai me convidar pra entrar? — Pergunto, o escárnio puro escorrendo pelas minhas palavras.
Minha garota assiste enquanto adentro seu território e conquisto espaço, analiso o cômodo e encontro a razão para todos aqueles barulhos estranhos, tem muitas coisas jogadas pelo chão, cama e tapete.
— O que aconteceu por aqui?
— Sua louca. — Vislumbro o objeto prateado no chão e me arrependo de a ter dado no seu aniversário de dez anos.
— Desculpa. — Fala, mantendo as mãos sobre a boca como se tivesse falado algo muito feio.
Meus dedos tocam algo molhado e pastoso, a cor escarlate desperta preocupação em sua face.
— Estou bem. — A tranquilizo.
— Você mereceu. — Diz, mudando bruscamente sua postura e tonalidade.
— É o quê? Mereci ser atacado e quase morto? — Dramatizo, tentando recuperar sua empatia.
— Não seja dramático, Lorenzo. É um homem feito.
— Que seja, você não vai sair dessa casa e nem de perto de mim até que eu diga que pode! — Me exalto e ela exala ódio.
—Não sou sua prisioneira.
— Se eu quiser, você será. Desarrume essas malas e devolva todas as suas roupas pro armário, Melissa. Isto é uma ordem.
A raiva volta a bater, o caos querendo fugir e acompanhar o medo de perder a única pessoa importante pra mim.
— Você não tem o direito.— Abraço seu corpo por trás, inalando o doce perfume de seus cabelos e murmuro baixinho, imploro para que não me deixe.
— Eu sei que você quer respostas, no entanto, não tenho como te dar isso agora, mas peço que confie em mim. Preciso de você do meu lado, mesmo que seja só pra me manter de pé, porque longe de você eu provavelmente vou desabar.
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