INTENSO DESEJO romance Capítulo 23

Mantenho meu braço firme em sua cintura, apertando de leve quando a sinto mexer e resmungar manhosa. Estamos deitados em minha cama desde que saímos do banheiro e caímos exaustos, ela está aninhada em meu peito desnudo, vestindo uma das minhas camisas de algodão, nua por baixo do tecido.

Linda.

Sorrio em aprovação quando uma de suas pernas se enrosca entre as minhas, levantando um pouco do único tecido que cobre seu corpo e me dando um deslumbre da sua boceta lisa de pelos e suculenta. Provei muito dela debaixo daquele chuveiro horas atrás e ainda tenho seu gosto na minha língua, mas quero mais. Meu corpo está tão cansado quanto a minha mente, mas ao contrário da minha garota não consegui pegar no sono nem por um momento, tê-la em meus braços tão entregue faz aumentar a desordem que se instalou em minha cabeça. Aperto com mais força a garota em meus braços e tento afastar os pensamentos que a visita de Ludovica me trouxeram, aquela mulher pode ser intimidadora quando quer e deixou claro que o motivo de sua presença não era nada cortês, seu dever é garantir que todos os jovens que passaram por sua mesa estejam seguros em seus lares. Sem dúvida, uma mulher de fibra que teria minha total admiração se também não fosse uma carrasca carne de pescoço que quer tirar minha menina. Sim, eu subornei algumas pessoas para ter a guarda de Melissa o mais rápido possível, visto que sua tia possuía a guarda total dela antes, mas não me arrependo disso. Também não é como se ninguém houvesse feito isso antes, vivemos no Brasil. Só que eu tive uma justificativa para subornar, uma boa e não fiz nada que pudesse prejudicar alguém, muito pelo contrário. 

— Shiii... — Sussurro contra os cabelos de Mel, sentindo-a mexer e resmungar baixinho perto do meu pescoço.

Cacete. Estou tão cansado disso tudo, tenho fugido do sentimento presente no meu peito por medo, tenho estado tão neurótico em não perder a única família que me resta que não me dei conta de está fazendo justamente isso, tenho afastado Melissa de mim aos poucos com minhas atitudes egoístas.

Não vou mais fazer isso.

Que se dane tudo.

Estou tão sobrecarregado com todos os bombardeios que venho recebendo desde o enterro de Lorena que tenho medido cada passo que dou, preciso ultrapassar alguns sinais vermelhos e não tirar o pé do acelerador pra voltar ao meu encaixe certo. Céus, eu preciso fechar meus olhos e dormir um pouco.

Suspiro, deixando o cansaço dominar meu corpo e me guiar para um sono profundo e denso. Tento esvaziar meus pensamentos, imaginando um lugar escuro e vazio, focando apenas nisso.

Lábios macios cobrem todo o comprimento do meu pau, chupando e lambendo com maestria. A língua atrevida brinca com a cabeça e um gemido rouco deixa minha garganta quando ela volta a me engolir, minhas mãos voam para o seu cabelo e formam um rabo de cavalo desajeitado, não quero forçar sua boca delicada, então me controlo pra não socar com força e acabar machucando-a.

Ela solta uma gargalhada quando deixa meu pau desamparado, resmungo descontente e ouço mais um risinho.

— Volta aqui e me chupa. Quero gozar na sua boca, menina.

— Você é tão autoritário, titio. — A voz debochada me intriga e resolvo abrir meus olhos.

Arqueio a sobrancelha em sua direção, os lábios rosados e molhados são uma tentação. O cabelo longo cai bagunçado sobre seus ombros e param um pouco acima de sua cintura.

Meu pau lateja com sua imagem perfeita.

Agarro sua camisa e a puxa pra mim, seu corpo cai sobre o meu no momento que sinto algo gelado cutucar lá embaixo.

Mas o quê? ...

Acordo atordoado, sentindo algo pegajoso sendo derramado no meu pênis. Levanto meu tronco e olho horrorizado a menina passar sorvete na minha ferramenta, concentrada demais em sua tarefa para perceber que estou desperto.

— O que raios você está fazendo? — Falo, assustando a garota que dá um leve gritinho antes de olhar envergonhada e me dá um Oi.

— Gosto de sorvete. — Declara, me olhando travessa.

Quase considero deixar ela terminar seja lá o que esteja fazendo, mas é o meu pau, pô. Tenho que manter o respeito.

— Isso aí embaixo é o meu pênis, Melissa. Não uma banana. — Falo, tomando cuidado para não soar ríspido. Ela finca as sobrancelhas, me direcionando seu olhar bravo.

— Eu sei exatamente o que é isso, Lorenzo. Estive sentando nele várias vezes, vi isso em um filme outro dia e acordei com uma vontade louca. Apenas o fiz.

Simples assim, com essas palavras ela tem minha piroca totalmente convencida. Entregue em uma bandeja, estou quase indo na cozinha e pegando uma cereja para colocar cima e entregar prontinho pra ela.

— Você anda assistindo filme pornográfico, Melissa?

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