INTENSO DESEJO romance Capítulo 25

Resumo de CAPÍTULO 24 - MELISSA & LORENZO: INTENSO DESEJO

Resumo de CAPÍTULO 24 - MELISSA & LORENZO – Uma virada em INTENSO DESEJO de Canli pop

CAPÍTULO 24 - MELISSA & LORENZO mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de INTENSO DESEJO, escrito por Canli pop. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

— Vamos sair. — Ela diz, mantendo o dedo encostado no botão de desligue do som.

Arqueio uma sobrancelha. Não foi uma pergunta.

— Não vamos sair. — Digo.

Agora é sua vez de bufar.

— Por quê não? Somos jovens, lindas e estou cansada de olhar para as paredes de seu quarto. — Diz, fazendo uma careta ao final da frase.

— Podemos ir para a sala e assistir filmes. — Sugiro, cruzando o caminho em direção ao aparelho de som, desligando o aparelho. Ela resmunga em protesto quando dou um tapa de leve em sua mão para impedi-la de ligá-lo novamente.

— Não aguento mais olhar para qualquer parede deste lugar, Melissa. Vamos sair.

Suspiro, avaliando suas palavras. Sim, eu também estava exaurida de cada cômodo deste lugar após meses de poucas saídas.

Mordo meu lábio, incerta sobre que decisão tomar.

— Enzo pediu para que eu não saísse. — Admito, ganhando um olhar de "fala sério, Melissa" da parte dela. — Ele ficou preocupado e neurótico depois que você abriu essa boca grande e lhe contou sobre o episódio do homem que você viu lá fora, bem na nossa porta.

Ela sorrir culpada. Um leve rubor cobre suas bochechas, deixando-as quase da mesma cor de seu cabelo.

— Desculpa, a beleza do seu tio apenas me deixou abalada e só quis puxar assunto com ele.

Reviro os olhos, fechando a cara em seguida. Uma ponta de ciúmes me atinge, apesar de gostar verdadeiramente de Cíntia, não gostei nenhum pouco do seu comportamento com Lorenzo.

— Controle este seu fogo, então! — Disparo, soando infantil por conta dos ciúmes.

Ela levanta as mãos em rendição e solta um risinho zombeteiro.

— Ok, eu apenas não estava preparada para toda aquela virilidade e beleza, ele é uma coisa deliciosa de olhar e eu amava olhar aqueles retratos de vocês na sua cabeceira, mas ao vivo a coisa fica MUITO melhor.

Ela suspira, me deixando irritada.

Droga, eu nunca tive que lidar com isso antes. Essa sensação está me deixando enjoada.

— Cale a boca. — Resmungo, escondendo as palavras que eu realmente quero dizer.

" Pare de babar no meu homem"

— Certo, mas seu tio exagerou. Provavelmente era só um entregador que errou de número e percebeu antes de apertar a campainha.

— Ele tem motivos para isso, sou a única família que lhe resta.

O clima pesou de imediato, os olhos alegres abaixaram, constrangidos e culpados. Não havíamos mencionado a morte de tia Solange ou o quanto minha vida se resumia a isto, perdas e dores.

No entanto, ela estava certa sobre tio Enzo ter exagerado ao me pedir para ficar reclusa em casa, como uma prisioneira, mas sua reação parecia tão alarmada e desesperada para questionamentos. Aquela noite me fez jurar nunca deixá-lo. Eu jurei, claro.

— Então, nós vamos? — Cíntia pergunta, olhando diretamente para mim com uma expressão maliciosa e sinto que perdi algo.

— O quê? — Pergunto confusa.

— Ao lugar mais sórdido de Minas.

A olho desconfiada, imaginando mil e um cenários para sua descrição. Minha amiga vinha de uma família tradicional, ambos os pais eram arqueólogos e estavam em uma expedição no momento, por isso, a pequena rebelde estava passando as férias com a vó, que coincidentemente morava a 45 minutos de distância do prédio onde eu morava.

Nada. Nenhuma mísera reação sua.

Bufo.

Esqueci o quanto as mulheres podem ser geniosas, Solange sempre foi tranquila e situações como esta não aconteciam. Merda. Pressiono minhas mãos contra o volante, cansando do seu comportamento.

Melissa sempre foi uma coisinha possessiva. Eu costumava achar engraçado e fofo.

— Você trata sua advogada pelo primeiro nome? — Pergunta, deixando claro em seu tom que nenhuma explicação minha será suficiente.

Suspiro.

Pelo menos ela está falando comigo.

— Sim, nos conhecemos na faculdade e somos amigos até hoje, por isso nos tratamos de modo informal. — Falo, optando pela sinceridade.

— Claro que são. — Fala debochada.

O tom irônico sendo o suficiente para me irritar, a atitude infantil de me julgar antes mesmo de me escutar leva toda minha paciência embora, tenho a ciência de que a cena vista de longe parecia questionável, mas aquele não era de fato um encontro entre velhos amigos, muito pelo contrário, eu estava tenso com a conversa que estávamos tendo, conversa esta que minha garota era o assunto principal.

O que Cintia me falou no outro dia, sobre o homem na porta de nossa casa me deixou em alerta e extremamente preocupado. Ele estava agindo e eu precisava agir também, por isso tinha que encontrar com minha advogada. Só que eu não contava que a Mel iria aparecer, ainda por cima entenderia tudo errado.

Que se dane.

— Pense o que quiser. — Digo irritado. Acelerando o carro logo após o sinal abrir.

Nenhuma palavra foi dita em resposta, no entanto, pude sentir seus olhos me fitando o trajeto quase todo pra casa. Tenho certeza que irei me arrepender do que acabei de falar mais tarde, mas por agora não.

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