INTENSO DESEJO romance Capítulo 26

Resumo de CAPÍTULO 25 - LORENZO: INTENSO DESEJO

Resumo do capítulo CAPÍTULO 25 - LORENZO do livro INTENSO DESEJO de Canli pop

Descubra os acontecimentos mais importantes de CAPÍTULO 25 - LORENZO, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance INTENSO DESEJO. Com a escrita envolvente de Canli pop, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.

Eu mal tinha estacionado quando ela deixou o carro e saiu batendo a porta, não me esperando pra pegar o maldito elevador.

— Quero ficar sozinha, Lorenzo.

Nego. Não aceitando sua declaração. Ela não ia fugir de mim.

— Porra, Melissa. Fala comigo e vamos tentar consertar as coisas.  O que raios você estava fazendo naquele shopping, afinal? Achei que tinha te mandado ficar em casa segura.

Ela rir, mas é uma risada diferente das que ela costuma dá e não gosto disso. Soa como algo amargo e cheio de ressentimento.

— Você quer conversar? — Pergunta, parecendo não esperar realmente por uma resposta. — Tudo o que fazemos ultimamente é brigar e você não sou sua funcionária para receber ordens.

Diz, descendo os degraus para ficar mais próxima. Seus olhos começando a lacrimejar quando finalmente chega até mim.

— Você me esconde coisas, mente, recebe visitas e ligações misteriosas.

— Não é verdade. — Digo, tentando afastar a culpa e não ceder pra ela.

— Você sabe que é. — Declara, causando uma sensação amarga em minha boca.

Suas íris me fitam tristes.

— Sinto muito. — Digo.

— Me diga a verdade. — Pede, acariciando meu rosto, olhando-me com esperança e doçura.

Droga.

Ela acaba comigo.

Mas ainda não posso dar o que ela quer, não por agora, ao menos.

— Não posso. — Respondo.

— Vou dormir na Cíntia. — Diz, se afastando e voltando a escada.

O quê?

— Não vai!

— Sim, eu vou. Preciso de um tempo para pensar e ficar longe do senhor, titio.

Avanço em sua direção, agarrando-a pela cintura e forçando que me olhe.

— Não tenho nada com Sandra ou qualquer mulher, meu coração e corpo são seus. Eu sou inteiramente seu, Melissa.

Sinto seu corpo relaxar, sua respiração ficando mais perceptível aos olhos. Massageio sua barriga por cima do vestido e a vejo ofegar. Quase cedendo.

— Por favor, não vá. — Sussurro em seu ouvido.

— Me diga o que está acontecendo, sei que me esconde algo. — Pede.

— Falarei no momento certo.

Ela se solta em um movimento ríspido, pisando duro e rápido rumo ao seu quarto sem me dá qualquer chance de mantê-la presa em meus braços. Corro ao seu encalço, mas tudo que consigo é uma porta na cara.

Cacete.

Desço de volta para a sala, pegando o celular e ligando para minha advogada apressar o teste de DNA. Preciso resolver essa merda antes que seja tarde.

 Ela foi embora. Aproveitou quando eu estava trancado no escritório tomando as medidas necessárias para não perder sua guarda e fugiu.

"Estou na Cíntia. "

Foi tudo o que dizia em sua mensagem. Eu rosnei como um animal faminto, mas minha fome era de compreensão. Precisei manter todo o meu controle para não pegar a chave do carro e ir buscá-la, se ela precisa de tempo então é o que darei, preciso lembrar que minha garota ainda é muito nova e passou por muita merda ao longo de sua curta vida. Como o adulto, sou responsável pelo seu bem estar e saúde mental, levando em consideração que minha cabeça está uma droga em confusão a dela não deve está muito melhor. Sopro o ar dos meus pulmões, acariciando minhas têmporas com as pontas de meus dedos tento afastar o começo de mais uma possível dor de cabeça terrível.

Engulo o comprimido para a enxaqueca junto com a cerveja gelada, ignorando o que a combinação dos dois pode causar ao meu organismo. Dane-se, nada mais pode me derrubar.

— Ela voltou assim que o dia surgiu, era tão cedo que nem consegui abrir os olhos para dizer tchau.

Engulo em seco, sentindo um calafrio passar por meu corpo inteiro. Aquela conversa não estava fazendo sentido.

— O que você está dizendo, menina? Isso é algum tipo de brincadeira, por acaso? Não estou com o bom humor hoje! — Me exalto, cerrando os punhos e voltando para dentro do apartamento.

Pelo canto dos olhos vejo a figura feminina e pequena adentrar.

— Não estou fazendo brincadeira alguma, Sr. Lorenzo. Melissa me disse que vinha pra cá hoje de manhã. — Busco algum sinal de mentira em seu rosto, mas tudo que vejo é o quanto ela está assustada.

Ela veio pra casa hoje cedo.

Olho para o relógio em meu pulso, são quase três da tarde.

— Vocês tem outra amiga que ela possa ter ido? — Ela me olha confusa, provavelmente estranhando minha pergunta, depois nega com a cabeça.

De repente, tudo fica preto e tudo que consigo pensar poderia fazer parte de um filme de terror. Pego as chaves do carro sobre uma mesa ao lado do sofá.

— Vamos. — Digo.

— Você bebeu. — Ela fala, olhando de mim para as garrafas sobre o balcão e a que arremessei na parede.

— Sim.

— Não pode dirigir. - Conclui, apontando pra chave em minhas mãos.

Sorrio. Um inferno que não.

— Sim, eu posso.

Assim que termino de falar vou pra fora do apartamento, não querendo realmente perder tempo em uma conversa sobre álcool e direção agora, mesmo sabendo que estou errado sobre isso. Meu celular apita, avisando sobre uma nova mensagem de Sandra e pisco três vezes, tendo certeza do que estou lendo.

"Sua mulher pode ter sido assassinada. "

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