Jogo de Intrigas romance Capítulo 46

Resumo de Capítulo 46: Jogo de Intrigas

Resumo de Capítulo 46 – Capítulo essencial de Jogo de Intrigas por Rebecca Santiago

O capítulo Capítulo 46 é um dos momentos mais intensos da obra Jogo de Intrigas, escrita por Rebecca Santiago. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

— Pai! Mãe! Olha que legal, encontramos um lagarto.

Theo tira a mão da minha calcinha e eu ajeito a saia, enquanto Joaquim e Heitor se aproximam, correndo. 

— Que nojo, Quim! — eu exclamo com uma careta, o rosto ainda afogueado pelas carícias de Theodoro. — Isso não tem nada de legal. É muito nojento.

Ele exibe o pequeno filhote em uma das mãos. Verde e com aparência viscosa, não é nem de longe o bichinho mais agradável que eu já vi, mas os meninos parecem orgulhosos da sua descoberta.

— Não liguem para a mãe de vocês — Theo pede, me abraçando com força pela cintura quando ameaço me afastar. — É muito legal, sim. Eu gostei.

Joaquim vira a cabeça na direção do irmão, que tem um pequeno e hesitante sorriso nos lábios. 

— Foi o Heitor quem descobriu ele. Eu não queria pegar, mas ele falou que não precisava ter medo e tinha razão, olha só. 

Pisco algumas vezes, surpresa, com a atitude do meu filho caçula. É como se tivesse percebido que o irmão precisa de um incentivo e resolvesse assumir aquela missão. Meu peito infla, todo cheio de orgulho. 

— Bom, parabéns Heitor — Theo assente, cauteloso, para o filho mais velho. – Você foi muito corajoso.

Heitor desvia o olhar e dá de ombros.

— Bom, é só um lagarto.

— Mas sua atitude foi corajosa — o pai insiste. — Além disso, ensinou ao seu irmão o que fazer. Mostrou valentia e liderança. 

— Acha mesmo?

Theodoro e eu nos entreolhamos e levanto as sobrancelhas, incentivando ele a prosseguir. 

— Não acho, tenho certeza — afirma, resoluto. — Estou muito orgulhoso de você. 

Aquele elogio parece fazer algo reluzir dentro de Heitor. Como uma luz brilhante que tivesse ficado apagada por muito tempo. Ele brinca o resto da manhã com mais vivacidade e alegria, enquanto eu acompanho com os olhos, emocionada, e até participo de algumas brincadeiras, assim como Theo. 

E assim, a manhã vai correndo agradável, com Heitor e Joaquim lançando desafios um ao outro, e Theodoro e eu nos olhando com um ardor mútuo que me tira a razão mais uma vez. 

E se ele estiver mesmo diferente? Parece ter se arrependido das atrocidades que fez. Definitivamente, ele quer começar de novo.

Mas não... o que Theodoro fez não tem perdão. Além disso, diz que me quer de volta, mas não confia em mim. E que tipo de relacionamento será esse, baseado em medo e desconfiança?

Perto do horário do almoço, uma mensagem vem para me deixar abalada. São notícias de Alessandra. Ela tem novidades e quer falar comigo o mais breve possível. Eu fico nervosa, coração acelerado, e tenho um sobressalto quando sinto a mão de Theodoro em meu rosto. 

— Devemos ir, agora.

Heitor e Joaquim brincam com seus bonecos de ação, enquanto eu tenho o olhar vidrado na janela sem realmente olhar coisa nenhuma. Alessandra quer me ver, precisa falar comigo. E eu já tenho uma boa ideia do que ela vai dizer.

Está tudo pronto para o meu plano de fuga. Com Theodoro mais relaxado em relação a mim, é a oportunidade perfeita para pegar os meninos e desaparecer de vez. Para sempre.

Mas será que é isso mesmo o que o meu coração deseja?

Depois que Vitório e Theo se separam do grupo e pegam o caminho para o escritório, as crianças acabam adormecendo, exaustas, ao meu lado. É uma longa estrada até o parque Giancarlo e a volta parece durar o dobro do tempo. A estrada principal estava abarrotada de carros, um tráfego intenso, mas agora, que pegamos as ruas residenciais, Vincenzo faz o máximo para acelerar e tornar o trajeto menos desgastante.

No entanto, depois de algum tempo, o cão de guarda de Theodoro começa a consultar o espelho retrovisor, a todo momento, o que me deixa inquieta e insegura no banco traseiro. Eu me inclino para frente, sussurrando para não acordar as crianças.

— Está acontecendo alguma coisa?

Os olhos dele encontram os meus pelo retrovisor.

— Estamos sendo seguidos. Por favor, volte para o banco e finja que não percebeu, senhora. Vou pegar um caminho diferente e despistá-los.

Eu volto a me encostar, alarmada, flashes do sequestro de Joaquim atravessando minha mente. Sinto um calafrio ao lançar um olhar na direção dos meninos ainda adormecidos. Por que isso está acontecendo outra vez? O que essa gente quer comigo e com meus filhos? Mal me faço essa pergunta e a resposta surge como um soco no estômago.

Eles não querem a mim nem aos garotos. Eles só querem chegar até Theo. Irritá-lo, assustá-lo, chantageá-lo. Foi por isso que levaram Joaquim naquela festa, para atingir Don Tremesso.

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