Leiloada - Contrato de Casamento romance Capítulo 12

CAPÍTULO 12

Um Mês Depois

Não me Apetece Falar

Narrado por Kevin

Tentação é quando o corpo proíbe, mas a mente desobedece.

Esta semana tem sido uma loucura.

Cada vez mais eu gosto de fazer amor com a Alyson e fazemos todos os dias e sempre que podemos.

Ela é perfeita, se não fosse estas circunstâncias em que estamos metidos, talvez as coisas até resultassem entre nós.

Espera… estás louco Kevin??

Claro que não iam resultar, pára de pensar merda.

Ela é apenas para eu me ir divertindo e ponto final.

Dou um murro na mesa frustrado com toda esta merda.

— Caramba, estás bravo hoje. — ele fala ao entrar.

— E já nem se bate na merda da porta? — grito irritado — Pensas que isto é a porra de algum cabaré?

Ele coloca as suas mãos na sua frente, como se tivesse rendido.

— Hein, calma, ainda te dá um piripaque. — diz já se sentando.

Bufo enervado.

— O que se passa caro amigão? Desabafa aqui com o teu comparsa. — ele diz rindo.

— Mas tu és mesmo um palhaço, sempre na puta da brincadeira, mesmo quando o assunto é sério. — resmungo.

— Então fala logo, que assunto tão sério é esse que quase te faz partir a pobre mesa.

— Não me apetece falar disso. — falo irritado.

— Hum, aposto que esse assunto tão sério, se dá pelo nome de Alyson, estou certo? — pergunta a olhar para mim agora sério.

— Não me apetece falar sobre isso. — digo emburrado.

— Ok. — ele diz se levantando — Não te posso ajudar se não falares, mas respeito. — vai em direção à porta — Não te esqueças da viagem de negócios, que temos que fazer no início da semana que vem. — ele me relembra.

— Sim, não te preocupes, já está tudo tratado para a nossa viagem e estadia.

— Ótimo amigo, fui, até logo.

Abre a porta e sai assobiando, como se a vida fosse um mar de rosas.

Rosas cheia de espinhos, é o que a vida é.

Nesse dia, mais tarde

Não Posso Ter Nenhum Tipo de Sentimento

Narrado por Kevin

A única maneira de se livrar de um desejo é ceder a ele.

Chego em casa e vejo ela no jardim, a cuidar das flores.

— Temos jardineiro, sabias? — falo, depois de estar ali um bocado a olhar para a delicadeza com que ela trata das flores, da terra, das ervas daninhas.

Ela olha para trás e sorri.

— Eu sei, mas eu gosto muito de tratar das flores. — ela se levanta e limpa as mãos com terra, a um avental amarelo que ela trás vestido — Achas que o jardineiro se importa?

Eu rio.

— Desde que não lhe tires o trabalho, acho que ele não se importará.

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