Leiloada - Contrato de Casamento romance Capítulo 24

Resumo de Chapter 24 Brigitte: Leiloada - Contrato de Casamento

Resumo do capítulo Chapter 24 Brigitte do livro Leiloada - Contrato de Casamento de Sandymary

Descubra os acontecimentos mais importantes de Chapter 24 Brigitte, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Leiloada - Contrato de Casamento. Com a escrita envolvente de Sandymary, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.

CAPÍTULO 24

Brigitte

Narrado por Alyson

Tu brilhas diferente quando a tua alma fica feliz.

Ao entrar dentro da casa do Pierce, fiquei maravilhada.

Pensei que por dentro tivesse móveis escuros e velhos e tudo um pouco mal tratado, mas não, tudo era do mais perfeito bom gosto. Pierce me parece um homem simples, sem muitas extravagâncias, mas a casa mostra o contrário.

Eu acho que ele percebe o meu pensamento, porque logo me diz.

— Pensaste que a casa seria diferente, não pensaste? — ele me pergunta divertido.

— Confesso que sim. — digo com o nariz no ar, a olhar para tudo o que a minha visão alcança.

Ali mesmo na entrada tem uma escadaria de cada lado com acesso para o andar de cima, tudo de cor branca e cinza.

Ao fundo vê-se uma enorme vidraça por onde entra a luz natural que vem da rua, me aproximo da vidraça e fico maravilhada com aquela vista.

A montanha que do lado da rua se via nas traseiras da casa, agora vê-se ali perfeitamente, ainda fica bem afastada da casa, mas é uma vista de perder o fôlego. No imenso jardim, vê-se também uma enorme piscina, que por esta altura já está coberta, para o tempo frio que se avizinha e também para a proteger da neve que virá a cair.

Ao olhar para o lado esquerdo da casa, vejo o que me parece ser a cozinha.

Olho para o Pierce, como a pedir permissão para ir ver.

— Alyson, não precisas de pedir para ir onde for nesta casa, todos os que aqui moram a casa também é deles, eu não prendo ninguém. — ele fala com um sorriso no rosto e me parece bem sincero.

Eu entro então no compartimento.

Ouço uma voz lá dentro, que está a cantarolar.

Tem uma voz bonita.

Mal eu entro, a senhora que está a mexer o conteúdo de uma panela, que cheira muito bem, digo-vos eu, vira apenas o seu rosto para mim e me oferece um bonito sorriso.

É uma senhora que deve ter perto de 50 anos, os seus olhos pretos parecem umas brilhantes azeitonas, tem o cabelo castanho escuro, preso num coque, um sorriso para lá de simpático, um pouco roliça mas não muito.

Tem um avental cor de laranja, que sobressai na sua pele morena.

—Olhem só, quem o vento trouxe! — ela diz simpática.

Deixa a panela, limpa as mãos num pano e vem na minha direção.

—Vêem mesmo a tempo para o jantar. — agarra nos meus ombros e dá-me um selinho no meu rosto — Eu sou a Brigitte, mas podes me chamar como todo o mundo me chama, Bri. E tu mocinha bonita, como te chamas? — ela pergunta.

Eu estou tão aparvalhada com toda esta simpatia que nem pareço estar em mim.

— Alyson, o meu nome é Alyson.

— Que bonito nome. — desvia o seu olhar para trás de mim — E tu Pierce, vais ficar aí à porta como uma sombra?

Olho para trás e vejo ele a fazer uma careta.

— Tu és mesmo uma desbocada Bri, assim até assustas a menina.

Ela gargalha alto.

— Se tu não a assustas-te, então ela já não se assusta com mais nada.

—Que engraçadinha. — ele diz.

Bri volta para junto do fogão, a dar atenção de novo à panela.

Ela olha para mim.

— Fica à vontade Alyson, agora esta

casa também é tua. — ela fala despreocupada.

— Obrigada. — agradeço envergonhada.

A cozinha é muito linda e moderna, com uma ilha no meio onde está o fogão com uma enorme bancada, a toda a volta da cozinha tem também uma bancada de mármore preto e cinza com armários brancos e pretos, e ali também tem uma parede com enormes janelas, que também dão para a montanha, mas também dá para ver o lado da casa e dali vê-se os estábulos e com um enorme picadeiro, onde vejo algumas pessoas lá.

— Espero que gostes de Schnitzel. — Bri me pergunta. Mas eu fico a olhar para ela, porque nem sei o que é isso.

Ela ri.

— É o nosso almoço, vou explicar o que é. O Schnitzel é feito com um bife de carne de vitelo, mas também pode ser feito com carne de porco, bem fininho e empanado com farinhas, ovo e pão, e depois frito, ou seja, um “bife à milanesa”. E acompanhamos com umas estaladiças batatas fritas.

Ela finaliza a sua explicação.

— E então o que achas!

— Me parece ser divinal. — falo percebendo que estou com fome.

— Então vamos comer. — ela diz servindo os pratos

No meio da dificuldade, encontra-se a oportunidade

Eu sou a Brigitte, mais conhecida por Bri, tenho 49 anos e desde que me lembro que moro aqui.

Os meus pais vieram trabalhar para esta casa quando casaram, a minha mãe veio como Governanta e o meu pai ,veio como Tratador dos cavalos.

O Tratador de Cavalos ou Tratador de Equinos, como também é chamado, é o responsável pelos cuidados básicos prestados aos cavalos e era mesmo isso que o meu pai fazia.

Ele amava e vivia naquelas cavalariças.

Dois anos depois eu nasci e aqui fui criada.

Pierce era o filho dos patrões, um ano mais velho do que eu e sempre nos demos bem, crescemos juntos, íamos à escola juntos. Ele fazia o papel de meu irmão mais velho.

Nunca, nem eu nem os meus pais, fomos tratados de maneira diferente por sermos os empregados, muito pelo contrário, os Keller sempre nos trataram como família.

Como a propriedade é enorme, tínhamos uma casa só para nós, aqui ao lado da casa principal, onde eu moro agora, aliás, eu passo aqui os meus dias, só vou lá mesmo dormir.

Os pais do Pierce sempre foram umas jóias de pessoas, sempre ajudaram a comunidade e todos os que precisavam e eles podiam ajudar, os Keller ajudavam.

Pierce casou aos 24 anos com a saudosa Mariane, ela engravidou e ele assumiu e nunca se arrependeu de o ter feito.

Brian nasceu e foi criado num lar cheio de amor e compreensão.

Eu nunca quis casar, sempre quis ficar junto com os meus pais, claro que tive as minhas aventuras, mas nada que me levasse a casar e ter filhos, isso não era para mim.

E assim fui aqui ficando, sempre ajudei a minha mãe com o serviço de casa e agora de há uns 10 anos para cá, sou eu que sou a Governanta.

A minha mãe tem neste momento 72 anos e passa os dias a bordar ou aqui ou na nossa casa aqui ao lado. Já tem os movimentos um pouco limitados, mas vai andando devagar.

O meu pai continua a mandar e desmandar nas cavalariças, tem 74 anos e ainda está rijo, como ele diz.

Claro que já tem quem o ajude.

O Pierce começou a ir buscar as pobres garotas a esses leilões doidos que fazem, um ano depois de ter casado, e por muito a pedido da Mariane, que queria de alguma maneira ajudar essas meninas desprotegidas. Nunca entendi como é possível vender assim mulheres, como se de um móvel se tratasse, deus do céu, este mundo está perdido.

Já vieram algumas meninas, que graças a Deus hoje estão bem, as ajudamos a reerguer as suas vidas, Pierce as ajudou a terem estudos, para não dependerem de ninguém, mas tanto o Brian como eu, já dissemos para ele parar com isso, por muito que o Pierce queira, não consegue salvar todo o mundo e não podemos passar a vida a fazer isso.

Pierce prometeu que esta seria a última vez que iria buscar uma garota a um leilão, e traz então para casa a doce e bonita Alyson.

Uma menina assustada e que se não fosse o Pierce, acabaria nas mãos de um porco que possivelmente só queria se aproveitar dela, um nojo esses homens, sem escrúpulos e com toda a certeza não devem ter filhas.

Quando ela entrou na cozinha, tive a sensação que a paz vinha de mãos dadas com ela e sei que a minha missão, vai ser proteger essa menina indefesa.

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