Leiloada - Contrato de Casamento romance Capítulo 34

CAPÍTULO 34

Quando Voltar

Narrado por Sabrina

Eu sinto ciúmes e a raiva vem de brinde.

Saio da sala do Brian, puta da vida.

Mas que merda ele pensa que eu sou?

Otário, sim, otário é o que ele é.

Negar ir comigo a Paris, porque já combinou com o velho de o ajudar?

Trocar Paris, pela merda daquela fazenda?

Para se armar em agricultor, quando podíamos estar no melhor restaurante de Paris?

Eles vão ver só o que eu tenho aqui preparado na minha mente, para aquela bosta de fazenda, quando casar com o Brian.

A minha relação com o Brian, esfriou muito, eu gosto dele mas as coisas foram mudando com o tempo, e não o vejo também muito interessado na nossa relação.

Fui deixando andar porque não sinto nenhuma ameaça ao seu redor, mas aquela empregadinha putefida, não sei se não será uma ameaça a abater.

Que raiva daquela sonsa de merda.

A puta é bonita demais, é claro que não chega nem perto dos meus calcanhares, eu sou uma modelo bem requisitada para os desfiles dos melhores costureiros do mundo.

Vai me fazer passar o Natal e o ano novo sem ele? Mas não pense ele, que eu vou me abalar com isso.

Vou a Paris e vou-me divertir à grande, se ele não vai, problema dele, que fique lá na fazendinha dele, enquanto eu vou curtir à grande e à francesa, como se costuma dizer.

Preocupo-me com o resto quando voltar.

Não Vai Voltar a Acontecer

Narrado por Alyson

Alguns corações se entendem mesmo em silêncio.

O meu curso está a correr muito bem.

Dentro deste curso, estou também a tirar o curso de línguas.

E a carta de condução, já falta muito pouco para a ter.

A festa de natal correu bem e senti-me tão acolhida, como se realmente eu fosse da família.

O ano novo é hoje, mas não me sinto nada com ânimo para festas.

Estou aqui com a Lady no estábulo e afago o seu dorso carinhosamente.

Ela está calma, muito calma e de alguma maneira, a calmaria dela passa para mim.

— Nunca imaginei ver a Lady dessa maneira de novo.

Olho para trás e vejo ele ali, encostado na entrada do estábulo.

— Fico feliz por ter contribuído de alguma maneira para isso. — volto a minha atenção para a Lady.

Sinto ele caminhar e chegar perto de mim, se coloca ao meu lado.

Ele levanta a sua mão, para afagar a Lady.

Sinto o corpo dela ficar rígido e olha diretamente para ele.

Ele pára a sua mão no ar e não lhe toca.

Eu faço uma festa ao longo do seu focinho e lhe digo.

— Está tudo bem Lady, o Brian é teu amigo.

Sinto o corpo dela relaxar um pouco e faço sinal para ele a afagar.

Ele a afaga e ela no primeiro toque se afasta um pouco da mão dele, mas depois e aos poucos, ela deixa ele a acarinhar.

— Sinto muito a falta dela. — ele diz de repente, triste.

No primeiro momento não percebo o que ele está a dizer, mas depois percebo que ele fala da sua mãe.

— Eu entendo Brian, eu também perdi a minha mãe e sinto muito a sua falta também. — falo também triste.

Ficamos um pouco calados, apenas a afagar o dorso e o focinho da Lady, que está maravilhada com toda a atenção dada a ela.

— Não vais lá para cima? Daqui a pouco é meia noite. — ele me diz.

— Não vou não Brian, vou ficar aqui mais um pouco com a Lady e depois vou me deitar.

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