Leiloada - Contrato de Casamento romance Capítulo 61

Resumo de Chapter 61 Lágrimas de Alívio: Leiloada - Contrato de Casamento

Resumo de Chapter 61 Lágrimas de Alívio – Leiloada - Contrato de Casamento por Sandymary

Em Chapter 61 Lágrimas de Alívio, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Leiloada - Contrato de Casamento, escrito por Sandymary, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Leiloada - Contrato de Casamento.

CAPÍTULO 61

Lágrimas de Alívio

Narrado por Anna

Não posso mudar o que fui, mas posso mudar o que serei.

A muito custo lá consegui ativar o meu dispositivo de segurança.

Comprei este relógio, logo a seguir ao Rick andar a perseguir-me, mas depois, ele foi obrigado a não chegar perto e eu pensei que nunca iria precisar dele, mas afinal vou precisar.

É um smartphone com dispositivo de localização, na altura comprei um para mim e outro igual para a April e combinamos, que se acontecesse alguma coisa a uma de nós, que só tínhamos que activar o dispositivo e saberíamos a localização uma da outra e chamamos de imediato a polícia.

Agora é esperar e rezar para que cheguem rápido para me resgatar.

Um pouco depois, ouço uma confusão a se formar do lado de fora da porta e só peço que seja a polícia.

A porta é aberta com estrondo e entra o louco do Rick, ele vem assustado, desamarra-me e eu tento me desvencilhar dele, mas ele me dá um valente estalo do lado esquerdo, que sinto até o meu ouvido a zunir.

Sinto que vou perder os sentidos, mas tento não desmaiar.

Ele me atira para dentro do carro, sinto como se o meu corpo estivesse a flutuar, ele arranca a toda a velocidade com a polícia ao seu encalço.

Ele conduz como um louco e ouço as sirenes dos carros da polícia atrás dele.

Tento olhar para trás, mas não consigo, pareço estar num filme de terror e onde tudo é passado muito rápido.

Vejo um engarrafamento mais à frente e percebo que ele não vai conseguir fugir mais, mas também não vai ter tempo de parar à velocidade que ele vai.

Por puro instinto, puxo o cinto de segurança e o consigo colocar mesmo no segundo antes de ele bater.

Sinto o embate, os airbags abrem, os vidros partem e parece que o carro nunca mais pára.

Acaba por parar, o que me pareceu ser uma eternidade, mas parou.

Sinto o meu corpo dorido e não ouço nada, nos meus ouvidos só ouço um zunido sem fim.

Olho com dificuldade para o lado e não vejo ninguém, o Rick não está aqui dentro do carro.

Sinto então as pessoas a aproximarem-se, polícia, bombeiros, curiosos.

Lá conseguem me tirar de dentro do carro e me deitar numa maca.

Vejo um corpo no chão e consigo ver que é o Rick, ele tem o corpo numa posição estranha.

Olho para o paramédico ao meu lado e ele me faz sinal com a cabeça, como a dizer que ele não se safou.

As lágrimas caem pelos meu rosto abaixo.

Não são lágrimas de tristeza, mas sim de alívio.

Que Deus me perdoe por ter este pensamento, mas não consigo deixar de estar aliviada, por saber que ele nunca mais me vai poder fazer mal.

Ele acabou por pagar com a vida, todo o mal que ele tinha planeado para mim.

Entro na ambulância e aí sim, deixei o meu corpo descansar.

Quando acordo, vejo o Cássio ali a olhar para mim.

Começo a chorar e ele me abraça.

O alívio de saber que ele está bem, me deixa nas nuvens.

— Meu Deus Anna, que susto que me pregaste. — ele diz preocupado.

— Desculpa, eu devia ter te contado acerca do Rick, mas pensei que ele não iria me chatear mais, ele não podia estar a menos de 500 metros de mim. — explico a chorar.

Cássio me abraça.

— Já não interessa, agora ele não vai mesmo te chatear nunca mais.

— Graças a Deus, Cássio. — falo aliviada.

UNS DIAS DEPOIS

Eu Quero os Dois

Narrado por April

Onde há vontade, há chance de dar certo.

Gael olha para mim espantado.

— Eu sei que inicialmente pode ser estranho este pedido Gael, mas é o que eu sinto por vocês os dois, quero vocês os DOIS. — falo de uma vez, para não perder a coragem.

Ele abre a sua boca e fecha de novo.

Desde que aqui estou, que só tenho descoberto umas coisas atrás das outras e nada me agrada.

Pesquisei sobre o meu pai verdadeiro.

Zack Watson foi um empresário muito respeitado, mas dez anos depois de fazer o que ele fez à minha mãe, começaram a aparecer muitas modelos a queixarem-se de assédio sexual e de violações da parte dele, tal como a Senhora Hillary me contou, ele negou tudo e como não havia provas suficientes ele foi ilibado, mas o veneno na tinha sido destilado e os grandes nomes da moda, modelos e todo esse mundo da moda, não o queriam por perto e ele caiu em declínio.

O filho da puta era tão reles, que não aguentou a pressão e acabou por se matar, morreu na mais clara miséria, abandonado por todos, esquecido por os demais.

Acabou por pagar o que fez, talvez a centenas de mulheres.

Já foi tarde o desgraçado.

Decidi que vou voltar para casa, desde que aqui estou que não tenho tido descanso e também já aqui estou há tempo demais.

Vou voltar para a minha casa, para o meu sossego, para a minha calmaria.

Acabo de arrumar as minhas coisas, já me despedi da Joan e agora vou para o aeroporto, a April vai me levar.

— Tens mesmo que ir agora mãe? — ela pergunta enquanto conduz.

— Já fiquei mais tempo do que devia filha, o teu pai já voltou, os meus pacientes lá em Zweisimmen precisam de mim e os teus avós também, eles estão sozinhos há muito tempo e já não têm idade para estarem sozinhos.

Ela suspira.

— Eu sei, é só que… — ela cala-se.

— É só o quê filha!

— Nada, tu tens razão, eu é que fico com saudades. — ela diz por fim.

— Eu sei, mas prometo que volto, e prometo que vou vir mais vezes, está bom assim?

— Prometes mesmo?

— Sim, claro que sim.

Nos despedimos e eu entro finalmente no avião.

Sinto-me aliviada, mas ao mesmo tempo com uma sensação estranha que me invade.

Devia ter confrontado o Kevin, devia lhe ter perguntado o porquê que ele fez comigo o que ele fez.

Mas, não interessa mais, não penso voltar a ver ele, não quero voltar a pensar nele, não… porra, deixa essa história quieta Alyson.

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