Leiloada - Contrato de Casamento romance Capítulo 62

Resumo de Chapter 62 A Única Mulher que Eu Amei: Leiloada - Contrato de Casamento

Resumo de Chapter 62 A Única Mulher que Eu Amei – Uma virada em Leiloada - Contrato de Casamento de Sandymary

Chapter 62 A Única Mulher que Eu Amei mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Leiloada - Contrato de Casamento, escrito por Sandymary. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

CAPÍTULO 62

A Única Mulher que Eu Amei

Narrado por Kevin

A persistência realiza o impossível.

Liam ligou à minha frente para a April.

Ele disse que eu devia falar com a Alyson, e contar a minha versão dos factos ocorridos depois daquelas portas do salão lá no teatro se terem fechado.

— Oi April. — ele fala quando ela atende — Achas que me podes ajudar numa coisa?

Ele fala o que pretende, juntar eu e a Alyson para conversarmos.

Mas vejo o Liam a mudar de expressão.

— Ah sim? — respira fundo — Que pena então!

O meu coração acelera.

— Ok, mais logo ligo-te para falarmos daquele assunto, pode ser?

Ele desliga a chamada.

— E então? — pergunto ansioso.

— A April acabou de deixar a mãe no aeroporto, a Alyson voltou para casa, pai. — ele fala triste.

Eu tenho a sensação de ter levado um murro no estômago.

Sei que ela não me deve nada, mas eu gostaria de falar com ela, gostaria de me explicar, gostaria de a ver de novo.

Suspiro desiludido, desiludido comigo, desiludido com a vida, desilusão é o meu segundo nome agora.

Afff, mas que merda.

Kevin Desilusão Macwire, seria um nome lindo, tirado de uma tragédia grega, neste caso Dinamarquesa.

Caralho, só me apetece correr atrás dela, mas não posso, ela deve ser casada, ou não, eu sei lá.

— Sabes alguma coisa do pai da April? — pergunto.

Ele me olha surpreso.

— Porquê pai, tu não estás a pensar ir atrás da senhora Alyson, pois não? — ele fala preocupado.

— Porque não? Antes não tinha a mínima ideia onde ela poderia estar, nem sequer sabia que estava viva, mas agora filho, agora é diferente.

Liam me olha intrigado.

— Tu amas demais a senhora Alyson, não Liam?

— Foi a única mulher que eu amei na vida filho, amo tanto, que nunca abri espaço na minha vida para mais nenhuma outra mulher, porque a Alyson, em apenas um ano que esteve comigo, ela preencheu todo o espaço, não deixando uma única brecha para mais ninguém ocupar. — falo sincero.

O meu filho sorri.

— Isso é lindo meu pai, mas devido às circunstâncias, é também muito triste.

— Pois é.

— Vou tentar saber com a April mais sobre o pai dela e que tipo de relacionamento os pais têm, está bom assim? — ele pergunta sorrindo.

— Agradeço meu filho. Já viste como a vida é? Tu e a April de relação, e ela é a filha da mulher que eu perdi, tão lá atrás na vida!

— É, mas eu não sei que relação eu tenho mesmo com a April, pai! — ele fala desanimado.

— Se quiseres falar sobre o assunto, eu estou aqui para te ouvir filho, tu sabes isso.

Liam parece ficar um pouco mais descansado.

— Sim pai, preciso mesmo de falar, de desabafar, pedir conselhos.

E então ele me conta a vontade e a proposta da April.

— E agora pai, me vejo entre a espada e a parede, porque não sei o que eu vou fazer. — ele diz visivelmente insatisfeito.

Penso um pouco sobre o que ele me contou.

— Tu amas a April, filho?

— Sim pai, amo. Já tive algumas mulheres, e a April até é a mais nova que eu já tive, nunca me relacionei com uma garota de 18 anos. Mas ela mexe comigo de uma maneira insana, fora do normal.

— Sei bem o que é isso, a mãe dela fez o mesmo comigo.

Acabamos rindo, com a ironia do assunto.

— Olha Liam, se vocês os três se sentem bem com essa situação, eu não vejo qual é o problema. Já existem muitos casais assim, em que não existem apenas 2 membros fazendo um casal. Até acho que é preferível assim, a andarem a trair, assim é consensual e ninguém se magoa, porque ao entrar nesse tipo de relação, já sabem o que se vai passar, certo?

— Sim, vendo por essa perspectiva, realmente é verdade. — ele diz pensativo.

— Claro que vai sempre haver os preconceituosos, que vão falar que isso é um descaramento e merdas dessas, mas vocês é que sabem, vocês os três são adultos e perfeitamente capazes de resolverem os vossos assuntos. O mais importante filho, é tu te sentires completamente confortável com esse tipo de relação.

— Obrigado pai, tu continuas a ser o maior.

— Sempre aqui para ti, meu filho.

Nos abraçamos.

Não sei o que seria a minha vida sem o meu filho.

Eles os dois têm sido como se fossem eles os meus pais.

Amo eles os dois de paixão mesmo.

— E como estão as coisas por lá, conta-nos tudo.

Eles pedem e nos sentamos a conversar e conto apenas algumas coisas.

Claro que não conto sobre o Kevin, isso não é importante, vou fazer de conta que eu nem o vi.

Merda, é impossível fazer de conta que não o vi, mas pelo menos vou tentar.

— Então a nossa menina, está de namoro? — pergunta a Bri toda empolgada.

— Ainda não sei bem o que se passa entre eles, porque eu até desconfio que anda outro garoto na área.

— Outro garoto?? Como assim? A April anda de namoro com dois homens? — Pierce pergunta assustado.

— Eu ainda não sei pormenores Pierce, mas acho que devemos ter a nossa mente aberta para essa possibilidade.

Ele se benze.

— Por amor de deus, mas esta juventude anda toda louca?

— Deixa de ser velho ranzinza, — ralha a Bri — cada vez se fala mais nesse tipo de relação.

— Mas é errado!

— E porque é que está errado? Quem somos nós para dizer o que é certo ou o que é errado? Achas mais correto andarem a trair? Ou menos assim, fazem as coisas às claras, não haveria tantas traições se alguns casais tivessem esse tipo de relacionamento.

Pierce encolhe os ombros.

— Tu sempre foste muito à frente da tua era.

— Ainda bem, sou uma mente aberta, uma mente jovem, seu ranzinza careta.

Eles acabam rindo me fazendo rir também.

Depois da conversa, vou para o meu quarto, arrumo as minhas coisas nos seus devidos lugares, tomo um banho, visto o pijama e deito-me na minha enorme cama.

Nesta cama pensei muito no Kevin, nunca o esqueci, mas a minha mágoa é bem maior. Ele me magoou ao abandonar-me, mas eu nunca consegui esquecer os seus olhos azuis penetrantes em mim, as suas mãos a passarem pelo meu corpo, a sua língua me lambendo e chupando, o seu pau entrar e sair insistentemente de dentro de mim.

Com estes pensamentos na minha mente, é inevitável deixar as minhas mãos quietas. Os meus dedos invadem a minha intimidade, e aos poucos vou ficando molhada.

Arfo de desejo, ao imaginar ele a foder-me.

Acabo por gozar e sussurro o seu nome.

— Kevin.

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