Leiloada - Contrato de Casamento romance Capítulo 66

Resumo de Chapter 66 Pesadelos Cansativos: Leiloada - Contrato de Casamento

Resumo do capítulo Chapter 66 Pesadelos Cansativos do livro Leiloada - Contrato de Casamento de Sandymary

Descubra os acontecimentos mais importantes de Chapter 66 Pesadelos Cansativos, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Leiloada - Contrato de Casamento. Com a escrita envolvente de Sandymary, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.

CAPÍTULO 66

Pesadelos Cansativos

Narrado por Alyson

Não precisas de entender o processo, só precisas de confiar no final.

— É mesmo sério isso, Joan?

— Muito sério, amiga. A dona da gata diz que como foste tu que trataste da gata dela, quer que sejas tu a fazer as consultas da sua bichinha, palavras dela. — me informa.

— Ah, mas que merda, não queria ir aí a Odense tão depressa. — falo irritada.

— Eu sei, Alyson, mas não vamos querer perder esta paciente, não é?

— Claro que não. — bufo chateada — Marca então a consulta da gata para daqui a três dias.

Nos despedimos.

Era só o que me faltava.

Não queria nada voltar a Odense, pelo menos não para já.

Respiro fundo, o que posso fazer.

Nesse dia à noite, informei o Pierce e a Bri, que tinha que voltar a Odense e depois na videochamada com o Brian, também lhe disse.

Brian de qualquer das maneiras também não vem este fim de semana que vem a casa, está em Vancouver, no Canadá.

Estou tão aborrecida com toda esta merda, que me deito ainda não são 21h00 da noite.

Adormeço mas tenho vários pesadelos, sonho com a minha mãe, com o meu pai, que não é meu pai, afff, sonho com o Kevin, sonho com os leilões, montes de merdas me vieram à cabeça.

Conclusão? Acordo mais cansada e aborrecida do que quando fui para a cama.

Precisa de Mim

Narrado por Alyson

Nada acontece por acaso.

Enquanto espero que me chamem para o meu voo, coloco em dia os meus emails. O meu telemóvel toca, e vejo o rosto lindo da minha filha no ecrã.

— Oi filha linda. — digo ao atender, mas logo percebo pela sua voz que algo não está certo.

— Oi mãe. — ela fala tristonha.

— O que se passa meu anjo? — pergunto já preocupada.

— Ai mamã, preciso tanto de falar contigo, mas não pelo telemóvel. — ela fala angustiada me deixando angustiada também.

— Meu Deus, filha, o que aconteceu? Estás a deixar-me muito preocupada.

Ela não diz nada.

— Filhota, eu estou no aeroporto, eu ia mesmo para aí agora, porque a Joan precisa de mim lá no hospital. Quando chegar aí no aeroporto eu ligo-te, pode ser?

Ouço ela suspirar aliviada.

— Ainda bem mãe, que vens, liga antes e eu vou te buscar ao aeroporto, está bem!

Fica assim combinado.

Antes deste telefonema da April, estava sem vontade nenhuma de voltar a Odense, mas agora, quero lá chegar o mais rápido possível.

A minha filha não está bem e precisa de mim.

O que será que aconteceu?

O meu coração de mãe está apertado e muito preocupado.

Agora Está Tudo Bem

Narrado por April

Não tem problema pedir ajuda de vez em quando.

— Mas que coisa mais estranha, April!

Acabo de contar o que se passou na casa dos pais do Gael, ao Liam. Precisava de desabafar esta merda com alguém, senão eu ia explodir.

— Não é? Depois daquele drama todo, não conseguia ali ficar nem mais um minuto, parecia que estava num filme de terror.

Liam me abraça.

— Calma princesa, está tudo bem agora. — ele fala, me dando um beijo no cimo da minha cabeça.

— Preciso de falar com a minha mãe sobre este assunto, pode ser que ela entenda alguma coisa?

— Porque não lhe ligas agora?

Afasto-me um pouco dele.

— Boa ideia. — falo sorrindo — Vou ligar agora mesmo.

Acabo de falar então com a minha mãe.

— Olha que sorte, a minha mãe está a vir agora mesmo para cá. Parece que a Joan precisa dela cá, no hospital.

— Vês? Vais ver que a tua mãe vai acabar por te ajudar com esse assunto.

— Espero que sim, porque é muito estranho o pai do Gael me ter chamado pelo nome da minha mãe.

— Muito estranho mesmo. Já ligaste ao Gael, depois de teres saído de lá? — ele pergunta, me fazendo um carinho no rosto.

— Falei quando cheguei cá, mas ele disse que ainda não tinha falado com os pais.

— Bem, minha princesa, — ele fala se levantando — se não precisas mais de mim, tenho que ir andando, tenho uma reunião daqui a 30 minutos e depois vou jantar com um amigo.

Eu levanto-me também e abraço o seu pescoço.

— Ok, falamos depois então.

Dou-lhe um beijo nos lábios.

Liam vai até à porta e a abre.

— Vou ligar agora para o Gael, no caminho para a empresa, — diz se virando para trás ligeiramente — para saber se há novidades e saber como ele está.

— Ok meu lindo, não te esqueças que te amo.

Ele sorri, o filho da mãe é tão lindo.

— E o pai, como está? — pergunto me sentando na sua frente.

Ela suspira.

— Está a dormir, só adormeceu já era quase de manhã.

— O pai está a piorar a olhos vistos, mãe.

— Eu sei filho, mas que queres que eu faça!

— Se calhar tens que pensar na possibilidade de arranjar alguém qualificado para tratar do pai, é uma doença delicada e ele está claramente descontrolado, mãe.

— Ontem liguei para o médico e ele disse-me a mesma coisa.

Ficamos em silêncio.

— Mãe! — ela sobe o seu olhar para mim — O que se passou exatamente ontem, para o pai ter aquele surto!

Ela vira o seu olhar para a janela.

— A tua namorada, faz lembrar alguém que conhecemos há muitos anos atrás. — ela fala sem desviar o seu olhar da janela.

— E quem era esse alguém?

— Um fantasma na nossa vida e nos livramos desse fantasma, até ontem ela ter aparecido de novo.

— Mãe, a April tem 18 anos, não pode ser esse fantasma que vocês falam, por favor, o pai ainda compreendo, mas tu?

Eu não digo que está tudo louco nesta casa.

A minha mãe se mantém calada, apenas a olhar para a janela.

Alguma coisa aqui está muito mal contada, mas eu vou atiçar a minha mãe para tentar perceber o que se passa.

— Porque é que o pai chamou o nome da mãe da April?

Ela olha na minha direção tão rápido, que eu nem sei como ela não deslocou o pescoço

Os seus olhos estão esbugalhados de surpresa, misturados com terror.

— O QUE FOI QUE TU DISSESTE? — ela fala mais alto, visivelmente aterrorizada.

— Tu ouviste o que eu disse mãe! Mas afinal o que se passa aqui? Quem é a Alyson? Qual a probabilidade de a Alyson que o pai falou, ser a mãe da April?

Ela se levanta.

— A mãe da tua namorada se chama Alyson? Alyson, quê?

— Ah mãe, sei lá, Alyson Keller. Mas porquê? O que vocês me estão a esconder?

O meu pai entra na sala naquele momento.

— Alyson supostamente era a minha filha, mas eu descobri que afinal não era.

Olho alternadamente para o meu pai e para a minha mãe, completamente chocado.

Eu me sento.

— Eu quero saber essa história toda, agora mesmo.

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