Resumo de Chapter 68 A Verdade Vem Ao De Cima – Leiloada - Contrato de Casamento por Sandymary
Em Chapter 68 A Verdade Vem Ao De Cima, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Leiloada - Contrato de Casamento, escrito por Sandymary, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Leiloada - Contrato de Casamento.
CAPÍTULO 68
A Verdade Vem Ao De Cima
Narrado por Alyson
Esquece o medo e vai, porque a vida não pára e o tempo não volta atrás.
— Vai e acaba logo com isso, Alyson. Ouve o que ele tem a dizer, fala o que tu tens a falar e depois logo decides o que fazer.
— Eu não tenho nada para decidir, Joan. Eu vou ouvir um monte de mentiras a sair daquela boca, e depois de ele dizer toda a merda que tem a dizer, eu vou virar as minhas costas e nunca mais o quero ver ou ouvir. — falo cheia de firmeza nas minhas ações.
Joan olha para mim pensativa.
— E é mesmo isso que tu queres? Virar as costas ao Kevin e nunca mais o veres ou ouvires?
Olho para ela engolindo em seco.
Levanto-me bruscamente da cadeira e pego na minha bolsa.
— Com toda a certeza, Joan. — vou em direção à porta — Vou acabar com esta história, agora mesmo.
Saio do hospital veterinário em direção ao
Hollufgard Slotspark.
Ao chegar lá, já passa um pouco das 17h00, vejo ele perto de um dos lagos, com as mãos nos bolsos a andar de um lado para o outro, visivelmente nervoso.
Como é possível, ao fim de mais de 20 anos e ele continuar com aquele porte atlético e continuar lindo de morrer. Parece até que os anos não passam por ele.
Tenho o coração tão acelerado que parece que o ouço bater dentro do meu peito, mas caminho em passo decidido até chegar perto dele.
Ele dá pela minha presença e vejo um sorriso se formar nos seus lábios, deixando sair um suspiro de alívio.
— Pensei que já não vinhas, Alyson.
— Ao contrário de ti, eu sou uma mulher de palavra e se eu disse que vinha eu vinha e pronto. — respondo seca.
Ele me encara com aqueles lindos olhos azuis, a sua pele morena continua a fazer um contraste tão perfeito com os seus olhos.
— Alyson, o que se passou naquele maldito dia, porque…
Eu não o deixo acabar a frase.
Ele só me pode estar a gozar, sinto a minha raiva subir pelo meu peito e a minha vontade é bater naquela cara bonita dele.
— E o que te importa isso agora? Na altura nem quiseste saber, foste embora sem olhar para trás. Disseste que me amavas, que eu nem da minha bagagem precisava, porque ia voltar para a tua casa, que irias entrar naquele maldito salão e que darias tu o maior lance para eu voltar contigo, e tu nem entraste. Mal a puta das portas fecharam tu foste embora, sem te importares minimamente como eu ficaria, com quem eu ficaria. Eu a ser leiloada como se eu fosse uma nada e tu a ires embora. ÉS UM MENTIROSO KEVIN.
Mesmo sem eu querer, as lágrimas caem pelo meu rosto abaixo descontroladas.
Tinha tudo isto entalado aqui dentro, durante exatamente 21 anos.
Ele me olha transtornado, surpreso e aterrorizado.
— NÃO, NÃO. — ele me agarra nas mãos e eu o afasto.
— Não me toques Kevin, tu mataste os meus sonhos.
— Mas por favor, as coisas não se passaram nada assim, Alyson, por favor me escuta.
Sento-me num banco ali próximo, sinto o meu corpo todo a tremer com os nervos e de o sentir tão próximo de mim.
Ele senta-se ao meu lado, tão perto, que sinto o cheiro do seu perfume.
Ele respira fundo e eu espero que ele comece a falar.
— Naquele dia, eu disse-te que te amava e não te menti, falei a mais pura das verdades. Disse que não precisavas da tua bagagem, porque eu tinha a certeza que tu voltarias comigo para casa naquele dia e, não entrei naquele maldito salão porque fui impedido pelo teu pai.
O meu coração dispara.
— O QUÊ?? — falo abismada — O meu pai?
Ele olha diretamente nos meus olhos.
— Sim, Alyson. O teu pai espetou-me uma seringa com uma merda qualquer, me fazendo dormir, quando acordei tu já tinhas sido levada.
Vejo que ele está a ser sincero, vejo isso nos seus olhos, mas prefiro acreditar que mais uma vez, eu não fui enganada por aquele desgraçado.
— Tu estás a mentir.
—Tu sabes bem que eu estou a dizer a verdade. — ele fala sincero.
Ele conta então, como o meu pai o imobilizou com a ajuda de dois seguranças, o que lhe disse num quarto cheio de roupas onde ele estava amarrado, e que depois voltou a droga-lo com uma seringa com um líquido e que acordou na rua já de noite.
Eu estou pasma com esta história.
— Quem salvou a minha vida da solidão, foi o Liam. — ele diz cheio de orgulho.
— Santo Deus, será possível?? O Brian? O Brian e o sócio, como ele se chama mesmo? Ah, já sei, o Aaron, certo?
Agora é a minha vez de ficar espantada.
— Tu conheces eles?
— Claro que sim, foi o Brian Keller que redecorou o quarto em frente ao meu, para ser o quarto do Liam, quando ele foi viver comigo e tem decorado muitas coisas lá em casa ao longo dos anos.
— Caramba, sério mesmo? — exclamo com o tamanho da coincidência.
— Já viste, como os nossos caminhos sempre estiveram tão perto e entrelaçados um no outro?
Levanto-me do banco.
— Bem, mas como vês, a vida continuou, eu sou casada, tu provavelmente também és casado e…
— Eu nunca casei. — ele me interrompe — Eu fiquei sempre à tua espera, nunca consegui preencher o vazio da tua ausência. Nunca consegui sequer ter uma relação séria com ninguém.
Eu nem sei o que dizer.
— Kevin, a nossa história ficou lá atrás, não há nada mais que se possa fazer por ela.
— És feliz?
— Porque perguntas isso? — pergunto desconfiada — Claro que sou feliz.
Ele suspira.
— Ainda bem, Alyson, sempre tive muito medo que não tivesses sido feliz. Sempre pedi que tu nunca sofresses e que estivesses onde estivesses, que pelo menos fosses feliz. — ele agarra nas minhas mãos — Eu amo-te Alyson, sempre te amei e sempre te vou amar e estarei aqui sempre à tua espera.
As lágrimas caem pelo meu rosto e pelo dele.
— Sempre tive esperança que um dia ficássemos juntos. — ele encolhe os ombros triste — Mas o destino não quis assim.
E sem eu esperar, ele me abraça pela cintura e chora feito uma criança, eu o abraço pelo pescoço e choro também.
Todos os nossos sentimentos reprimidos durante todos estes anos, desabam feito um baralho de cartas.
Tanto ódio e raiva que senti por ele, por me ter abandonado à minha sorte e afinal tudo foi uma mentira.
Eu acabo por deixar os seus braços, viro as costas e vou embora sem olhar para trás, não quero fazer nada que me arrependa depois, por isso, o melhor é ir para bem longe dele.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Leiloada - Contrato de Casamento
Eu ameiiii...
Pode por favor, exibir a continuação do livro ? 🙏🏾🙏🏾😢...
Se puderem providenciar em PDF agradeceria muito...
Estou no capítulo 51 gostaria de ver o livro completo...
Boa tarde estou no capítulo 24 e adoraria o livro completo em PDF...
Queria tanto a continuação 🥹🥹🥹...