Lembranças das noites quentes de verão romance Capítulo 107

Resumo de Amor? (II): Lembranças das noites quentes de verão

Resumo de Amor? (II) – Lembranças das noites quentes de verão por Roseanautora

Em Amor? (II), um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Lembranças das noites quentes de verão, escrito por Roseanautora, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Lembranças das noites quentes de verão.

- Vamos conversar fora do quarto. – Guilherme tentou levantar-se, mas a mão o impediu.

Colin aproximou-se da cama de Melody e a analisou, oferecendo-lhe a mão:

- Olá, garotinha. Eu sou Colin.

- Eu sou Melody. Mas você pode me chamar de Medy, como todo mundo.

Eles apertaram as mãos, sorrindo.

- Você é muito linda... Embora não se pareça muito com sua mamãe.

- Eu sou parecida com meu papai. – Ela continuou sorrindo, encolhendo os ombros, como se fosse óbvio que se não parecia comigo, era com o pai.

- Bonito nome... Melody. – Ele observou.

- Vem de Melodia... Meu papai gostava do som da melodia da mamãe.

Colin me olhou, ainda com um sorriso no rosto:

- Ela é linda... E falante.

- Sim... E travessa. Caiu da escada. – Observei, apontando para a perna engessada.

- Doeu? – Ele questionou-a.

- Na hora sim. Mas agora não. Sabe que o médico disse que eu sou muito corajosa? E a minha madrinha Yuna ficou junto comigo o tempo todo, porque ela também é médica. Ela é Pediatra... E não tem namorado. – Enfatizou o “não tem namorado”.

- Hum... Que... Legal. – Ele riu, confuso, balançando a cabeça.

- Você tem namorada?

- Medy! – chamei sua atenção - O que conversamos sobre perguntas indiscretas para as pessoas?

- Tudo bem... – ele sorriu – Não me importo em dizer que não tenho namorada.

- Mas você é bonito... Por que não tem uma namorada?

- Porque... Bem... – Ele ficou pensativo.

Levantei e peguei o queixo dela, fazendo-a me olhar:

- Medy, pare, por favor. Está deixando o doutor Monaghan tímido.

Guilherme começou a gargalhar e olhamos para ele:

- Ela é assim mesmo, doutor. Tira tudo de você em minutos... E ainda assim continuará apaixonado por ela.

Melody sorriu, convencida com a fala de Guilherme.

- Então não vou deixar a menina sem resposta, não é mesmo? Eu tive uma namorada uma vez... Há muitos anos atrás – ele me olhou – Nós iríamos nos casar.

- E o que houve com ela? – A menina arqueou a sobrancelha, curiosa, não imaginando que pudesse ser eu.

- Eu não fui um bom namorado.

- Não?

- Não... Na verdade, fui péssimo. Fiz algo que a magoou muito. Então ela me deixou... E foi embora. E nunca encontrei alguém que me fizesse sentir o que eu sentia por ela.

Houve um breve silêncio no quarto antes de Melody dizer:

- Mas era só você ter pedido desculpas.

- Eu pedi... Mas era tarde demais.

Olhei para Guilherme, que observava tudo atentamente.

- Eu não paguei seus honorários para saber sobre seu passado, Dr. Monaghan – Kelly falou altivamente – Sugiro que saiamos para conversar sobre negócios.

- Sim, sim... – Colin ficou encabulado.

- Você vem? – Ela olhou para o filho.

- Ele não pode – me intrometi – Acabou de sofrer um acidente. Olhe para ele. Se pudesse ficar andando por aí, ele não estaria numa cama de hospital – não me contive com a frieza e falta de empatia dela tanto com Colin quanto com o próprio filho.

Ela abriu a boca para falar algo, mas não o fez, desistindo.

- Me perdoa por eu ter caído, mamãe... Eu corri.

- Está perdoada. Mas lembre-se que cada vez que você se machuca, dói em você e na mamãe. Porque eu a amo mais do que tudo, entendeu?

Ela assentiu com a cabeça, a mãozinha alisando meu rosto, os olhos cansados.

Beijei a bochecha dela e comecei a alisar suas pálpebras, até que ela pegou no sono, em poucos minutos.

Olhei para Guilherme, que estava sentado com as pernas para o lado de fora da cama. Os esfolões dos braços dele estavam aparentes e eu imaginei que devia estar doendo muito.

- Às vezes acho que ela tem uns cinco anos mais do que a idade que está na certidão. – Brinquei.

- É uma menina inteligente e dócil. Não tem como não se encantar por ela.

- Sim... Ela é a minha vida todinha, num corpinho de criança.

- O encontrou? – Ele retomou a pergunta.

- Gui, eu sempre fui louca por ele. Não posso lhe dar esperanças, porque elas não existem.

- Se é louca por ele, por que não estão juntos? Você criou Medy sozinha. Onde ele estava, quando você mais precisou? Vai passar uma borracha sobre tudo que ele fez?

- Ele não fez nada... Foram desencontros do destino.

Ele riu debochadamente:

- Isso não existe, porra!

- Gui, controle-se.

- Eu sou louco por você, Sabrina. Se a perder, eu não sei o que sou capaz de fazer.

- Fale baixo, Guilherme. – Amedrontei-me.

- Falar baixo? Eu tenho vontade de gritar ao mundo que eu amo você, Sabrina.

Amor? Ele falou mesmo “amor”? Porra, eu estava fodida!

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