Lembranças das noites quentes de verão romance Capítulo 119

Resumo de Meu brilho (II): Lembranças das noites quentes de verão

Resumo do capítulo Meu brilho (II) de Lembranças das noites quentes de verão

Neste capítulo de destaque do romance Romance Lembranças das noites quentes de verão, Roseanautora apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

- Sabrina?

- Oi, Min-ji. Poderia pedir para minha mãe me ligar, por favor?

- Claro, menina! Imediatamente.

Encerrei a chamada e ele perguntou:

- Vai fazer o que?

- Recomeçar do zero de novo. Sou boa nisso.

- Como assim?

- Vender a casa que comprei aqui... Pedir minha herança judicialmente, antes que a destruam... Fazer um doutorado e dar aulas na faculdade.

Ele riu:

- Bom que você planeja seu futuro em segundos... Simples assim.

- Tudo isso em Noriah Norte. Precisamos partir, Gui. Tenho umas vinganças pendentes.

- Jura?

- E umas ideias loucas na cabeça.

- Tipo?

- Meu pai vai se apaixonar por Melody. Porque minha filha é simplesmente a coisa mais incrível do mundo todo. Eles vão lamber o chão que minha pequena pisar. E quando estiverem dependentes dela, partiremos. E eu vou usar Colin para entrar com uma ação pedindo minha herança, o que é meu por direito. Meu pai vai ficar acabado, destruído, duplamente. E adivinha? Não permitirei que vejam meu docinho... Porque ela é minha, só minha. E o lembrarei que quis que eu a tirasse. Não farei com que ele esqueça um minuto sequer, enquanto viver, tudo que fez de mal para mim.

Meu telefone tocou. Certamente era minha mãe.

- Sabrina, minha filha... Que bom falar com você.

- Oi, mãe. Eu estou com as malas prontas. Quero um jatinho me buscando em Noriah Sul, dentro de no máximo duas horas.

- Como assim?

- Optei por não usar avião comum. Melody nunca voou e pode estranhar.

- É que... Bem... Vendemos o jatinho.

Pensei um pouco e respirei fundo:

- Puxa, que pena! Então não nos espere mais, por favor. Ficaremos por aqui mesmo.

- O que houve? – Ouvi claramente a voz de J.R do outro lado da linha.

Um breve silêncio, certamente enquanto minha mãe fechava o fone e contava o ocorrido:

- Daremos um jeito, filha. Em duas horas, um jatinho estará aí em Noriah Sul, esperando por você e Melody.

- Conte hospedagem para quatro pessoas, por favor, por sete a dez dias. Ainda não temos certeza de quanto tempo iremos ficar.

- Quatro pessoas?

- Sim, Yuna e meu namorado irão juntos.

- O pai de Melody?

- Não... O meu namorado. – Repeti.

- Eu... Vou desligar. Preciso providenciar tudo. Estamos na casa de praia... Um carro buscará vocês o aeroporto e...

- Eu sou louco por você, Sabrina.

- E eu por você, Gui – o abracei com força, enquanto desafivelava meu cinto – Me faça esquecer “el cantante”, por favor.

- “El cantante”? – A voz dele soou rouca no meu ouvido.

- É... Como eu o chamava... – Fechei os olhos, deitando a cabeça no ombro dele.

- Eu só precisava de uma chance, Sabrina. E você decidiu me dar. Vou fazê-la esquecer ele... Eu prometo.

Ele beijou-me. E desta vez não houve fúria ou loucura. Foi um beijo leve, lento, onde provávamos com calma o sabor um do outro.

Conforme o beijo ficava mais quente, ele desceu a mão, tocando meu seio sob o vestido. Senti dor, mesmo ele não tendo apertado.

Afastei-me e disse, preocupada com o que senti:

- Eu... Não quero que Medy veja isso.

- Mas... Vamos contar à ela, não é mesmo?

- Sim... Mas depois do Natal. Ela fez um pedido ao Papai Noel e eu não quero estragar isso, entende?

- Como você quiser. – Ele deu um beijo no meu rosto.

E foi assim que terminei de fazer as malas, convenci Yuna a ir conosco, depois de muita insistência e partimos, no meu carro, em direção ao aeroporto particular de Noriah Sul, mesmo lugar onde há mais de cinco anos atrás eu pousei naquele país, sem levar bagagem nenhuma, a não ser minha filha no ventre.

Agora eu voltava... Anos depois. Madura, ainda mais forte e decidida a destruir o homem que afastou o amor da minha e quis que eu abortasse. Ele achou que eu não conseguiria e voltaria, destruída e sem saída, disposta a fazer o que ele queria. Mas eu venci. E fiz isso longe dele, sem sua ajuda.

E a bagagem que eu levava comigo era grande... E perturbadora. Ele não seria mais o mesmo depois de mim, Medy, Yuna e Gui.

Passamos na casa de Guilherme antes, que pegou suas coisas e então entramos no avião particular, em direção à casa de Praia dos Rockfeller.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Lembranças das noites quentes de verão