Lembranças das noites quentes de verão romance Capítulo 122

Resumo de Pai?: Lembranças das noites quentes de verão

Resumo de Pai? – Lembranças das noites quentes de verão por Roseanautora

Em Pai?, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Lembranças das noites quentes de verão, escrito por Roseanautora, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Lembranças das noites quentes de verão.

- Eu não achei que isso fizesse diferença para você. – Olhei-o, confusa com a atitude dele.

- Este é o filho da puta que fez o que fez com você?

- Gui... Não pode falar palavrões... Tem crianças aqui. – Melody arqueou a sobrancelha, chamando a atenção dele.

- Me perdoe, princesa. Mas este homem merece todos os palavrões do mundo.

- Gui, chega! – Falei em tom de voz alto.

O helicóptero se foi, nos dando um pouco tranquilidade e silêncio. Respirei fundo e segui na direção da minha antiga família, se é que se podia definir assim.

Assim que fiquei há passos do meu pai, ele retirou os óculos escuros e consegui ver seus olhos. E não pude definir o que havia neles. Os anos não foram muito bondosos com sua aparência. Havia envelhecido consideravelmente, como se tivesse passado dez e não cinco anos. A pele enrugada, a magreza excessiva, que ressaltava os olhos, a barba por fazer...

- Olá. – Ele disse, encarando-me.

- Olá. – Falei, sentindo meu coração bater mais forte, o nervosismo tomando conta de mim.

- Não dá um abraço na sua vovó? – Calissa abaixou-se, ficando na altura de Melody.

Minha filha foi até ela e a abraçou carinhosamente. J.R abaixou-se também, um sorriso bobo no rosto, os olhos voltados inteiramente para ela:

- Olá... Eu sou...

Antes que J.R terminasse, ela foi até ele e deu-lhe um abraço:

- Você é meu vovô. E eu sou Melody, mas pode me chamar de Medy. Meu nome vem de Melodia... Mamãe que escolheu.

Naquele momento vi uma cena que jamais imaginei: meu pai, deixando uma lágrima grossa rolar por sua face. Sim, ele estava emocionado por conhecer a neta, talvez internamente lembrando que havia mandado eu tirá-la enquanto ela ainda era um feto dentro do meu útero.

Ah, eu o faria sofrer tanto quanto sofri quando ele me pôs para fora de casa, com a roupa do corpo, esperando que eu tirasse meu bebê. Não amar Melody era simplesmente impossível. E depois de tê-la, perdê-la devia ser a pior coisa do mundo. J.R ficaria sem meu docinho, a criança a qual dei minha vida, abrindo mão de tudo em nome dela.

Melody limpou a lágrima dele e disse:

- Não chore, vovô. Precisamos ficar felizes, pois vamos passar o Natal todos juntos. – Abraçou ele e Calissa ao mesmo tempo, deixando meu coração em frangalhos com a cena.

Depois de ficarem um tempo com Melody, eles levantaram. Calissa veio até mim, abraçando-me carinhosamente.

A tensão estava estampada no rosto de J.R. Abriu os braços, de forma tímida, na minha direção. Peguei uma das mãos dele, que estavam levantadas para receber um abraço, e a apertei, de forma leve, quase não encostando:

- Que tenhamos dias tranquilos... Melhores do que os últimos que passamos juntos. – Foi o que consegui dizer.

- Serão... Eu prometo.

Calissa sorriu na direção dos demais convidados, falando:

- Você deve ser... Yuna.

- Sim – Yuna confirmou – Filha de Min-ji.

Ela abraçou Yuna, que retribuiu de forma mecânica.

- Seja bem-vinda à nossa casa, Yuna. – J.R apertou a mão dela, assim que Calissa a soltou.

- O que é?

- Esta piscina é funda... Bem funda. E Medy não sabe nadar. Acabou de tirar o gesso. E mamãe ficará muito, mas muito preocupada, se você ficar próximo da água sem estar acompanhada de um adulto.

- Eu prometo... Eu só iria olhar, mamãe.

- Ok, mas mamãe, Gui ou Yuna irão com você, entendido?

- Entendido. – Ela piscou, fazendo-me rir, em meio à toda tensão do momento.

Porque a pessoinha não sabia piscar com um olho só e quando fazia esta tentativa era muito engraçado.

Alguns sofás confortáveis e luxuosos estavam próximos da piscina, num ambiente acolhedor e planejado de forma estratégica. Vi dali, na entrada da praia, um playground colorido, com escorregador em tubo e balanços, bem como uma pequena casinha na parte superior, de onde entrava no escorrega. Aquilo não tinha ali, com certeza, na época que vínhamos à casa.

- Tem um escorrega... Que lindo! – Ela apontou, admirada.

- Eu mandei pôr para você – J.R olhou-a, sorrindo – É só seu... Pode escorregar o quanto quiser.

- Um escorrega só para mim? – Ela começou a bater as perninhas em mim, tentando sair do meu colo.

Quando a larguei, o que eu mais temia aconteceu. Ela jogou-se nos braços do meu pai e segurou-se ao pescoço dele, já em seu colo, puxando conversa sobre o playground.

- Esta menina não vale nada... – Falei baixo, próximo de Guilherme.

- Nadinha... Totalmente comprável. Lembra que ela se vendeu por uma térmica de chocolate quente? – Riu.

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