Lembranças das noites quentes de verão romance Capítulo 144

Nossas bocas selaram um beijo perfeito, as línguas se encontrando ao mesmo tempo, ansiosas, enlouquecidas, quentes como fogo.

Envolvi seu pescoço com meus braços, grudando o corpo ao dele, afastando qualquer possibilidade de separação. Charles, por sua vez, foi diretamente à minha bunda, apertando-a com força, fazendo-me sentir sua protuberância sob a calça.

Parecia um sonho, o qual se repetiu por tantas noites, sem possibilidade de realizar-se. Era meu “el cantante”. Estávamos juntos novamente, nós dois... E Melody.

O beijo só encerrou quando o ar faltou aos nossos pulmões. Senti minha boca levemente inchada da intensidade dos nossos lábios.

Charles tocou meus lábios com o polegar. Seus olhos estavam escuros e eu conseguia ver neles o desejo daquele homem por mim.

- Eu esperei tanto por você, Sabrina...

Olhei para a calça dele e toquei seu membro sob ela, sentindo sua robustez:

- Esperei exatamente cinco anos e oito meses, “el cantante”. Porque aquela noite no show nós não vamos contar.

- Como não, “garotinha”? Ela pode ter nos dado outro bebê...

Deslizei parte da calça folgada, com elástico na cintura, na parte direita, tendo a visão da cueca boxer preta, não deixando de pensar no que tinha debaixo dela, me esperando:

- Você tem preservativo? – Perguntei.

- Só no outro quarto...

- Que porra!

- Não acha que é tarde demais para nos preocuparmos com isso?

Desci a calça de uma vez, junto da cueca, ajoelhando-me junto com o tecido que chegava aos seus tornozelos.

- Quer me matar, Sabrina? – Ele escorou-se na parede e percebi seu peito inflando conforme sua respiração, que se acelerou imediatamente.

- Sim, quero lhe matar de amor, “el cantante”... E de prazer... – Sorri, umedecendo meus lábios.

Passei a língua delicadamente pela extensão de seu pau, logo em seguida dedicando-me à glande, que chupei ferozmente enquanto o ouvia gemer, sentindo minha umidade intensa e a boceta exigi-lo.

Com a ponta da língua o estimulei ainda mais, observando seus olhos fechados, enquanto se entregava ao prazer da minha boca quente e ávida.

- Assim você vai fazer eu gozar em segundos, “garotinha”...

- Não... Ainda não... – Pedi, mal afastando a boca dele, a voz saindo fraca.

Cansada das delicadezas, abocanhei-o agressivamente, chupando como fiquei a sonhar por tantos anos, enquanto me masturbava. Charles exalava sexo, desejo, luxúria. Peguei sua bunda dura e perfeita e puxei-a de encontro a mim, fazendo seu membro chegar à minha garganta, enlouquecendo-me, observando cada reação dele.

Seus dedos firmes enrolaram meus cabelos e ele foi mais fundo ainda, fodendo minha boca como eu queria.

Quando senti que ele estava prestes a gozar, retirei-o da boca e pus a língua para fora, deixando a entender que era ali que eu queria senti-lo se derramando para mim.

Charles pegou o próprio pau e ia batendo com ele levemente na minha língua enquanto eu sentia seu líquido morno, levemente adocicado.

Engoli tudo e lambi os lábios, provocante, fazendo-o me puxar com força em sua direção, levantando-me do chão. Sua língua apossou-se da minha, nossos gostos se misturando, o prazer não cessando, pois eu sentia seu pau ainda duro se roçando contra mim.

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