Lembranças das noites quentes de verão romance Capítulo 152

Resumo de Presentes de Natal: Lembranças das noites quentes de verão

Resumo do capítulo Presentes de Natal do livro Lembranças das noites quentes de verão de Roseanautora

Descubra os acontecimentos mais importantes de Presentes de Natal, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Lembranças das noites quentes de verão. Com a escrita envolvente de Roseanautora, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Olhei para o meu menino, que virou os olhos em outra direção quando percebeu que eu o observava. Suspirei, temeroso. Não tinha certeza se algum dia ele deixaria aproximar-me.

Os Rockfeller decidiram que os presentes seriam entregues antes do jantar, devido à ansiedade de Melody.

Enquanto ela abria os vários embrulhos, cheguei perto, sorrindo enquanto minha filha falava sem parar, agradecendo cada presente e dizendo o que faria com eles. Foram muitos brinquedos, todos dados pelos avós.

Eu não gostava de J.R. E o sentimento era recíproco. Embora fizesse parte da J.R Recording e talvez o artista atualmente que mais lhe rendia, ele não parecia se agradar com minha presença, nem mesmo na gravadora. E nunca fez muita questão de esconder. Claro que até então eu não me preocupava tanto porque não sabia da relação dele com Sabrina. Agora a antipatia dele me intrigava.

Mariane também nunca fez questão de me levar à casa dela quando começamos a nos envolver. Eu fazia menos questão ainda.

- Agora me diga, Papai Noel trouxe tudo que você pediu? – Calissa perguntou, enquanto a ajudava a retirar as bonecas das caixas.

- Na verdade, eu só pedi uma coisa... – ela não conseguiu evitar me olhar – E eu ganhei. – Sorriu.

Calissa me olhou. Tenho certeza que não conseguia esconder o quanto eu amava aquela menina.

- Eu... Tenho um presente para você. – Avisei-a.

Ela levantou imediatamente e veio na minha direção:

- Este presente é bem pessoal... Só entre eu e minha pequena fã. – Sorri, pegando-a no colo e indo para rua, em direção à piscina.

- Você comprou um presente para mim, papai? – Ela perguntou ansiosa, o cheiro doce de perfume de bebê vindo na minha narina, dando vontade de apertá-la entre meus braços com tanta força até cansar.

- Papai Noel trouxe o que você pediu, não é mesmo?

- Sim... Você! – ela levantou os braços para cima, demonstrando felicidade – Medy pediu papai na noite de Natal.

A desci do meu colo e retirei o colar do meu pescoço. Ela me olhava sem piscar. Entreguei-o a ela, que imediatamente virou-o, para certificar-se se eu havia colocado a letra do seu nome ali.

Tocou o M em ouro, junto do C e do S, que eu mandei fazer, pondo sobre a letra que no passado fiz com uma faca.

- Eu amei. – Ela me olhou, sorrindo.

Fechei-o ao redor do pescoço dela:

- Este é o original... O primeiro colar de conchas da nossa família. E será seu.

- Obrigada, papai. – Me abraçou com força.

Enquanto ela ainda estava com o corpinho gelado junto do meu, falei no seu ouvido:

- Você está preparada para ser a irmã do meio?

Ela se afastou, enrugando a testa, confusa.

- Sabe que Guilherme é seu irmão, não é mesmo? Você é uma menina esperta e aposto que ouviu todas as conversas que aconteceram por aqui desde a sua chegada.

- Sim... Eu sei. Não quero que ele seja o namorado da mamãe.

- Papai é o namorado da mamãe... O resto é só fingimento. Lembra do nosso combinado, não é mesmo?

- Eu lembro.

- Se Gui é o irmão mais velho e Medy vai ser a irmão do meio... O que será que vai acontecer?

Fiquei cego e surdo por alguns minutos, completamente concentrado no toque dos nossos dedos. Olhei-a e ela sorria, enquanto seguia com os olhos na irmã.

Não pude evitar o riso quando apertei os dedos dela dentro da minha mão, mesmo que rapidamente, tentando mostrar-lhe que eu estava ali, ao lado dela, para qualquer situação.

Ficou óbvia a decepção nos olhos de Mariane quando olhou o bracelete.

- Obrigada, amor. – O sorriso ia se desfazendo nos lábios dela.

Me dirigi até ela, dando-lhe um beijo no rosto:

- Fico feliz que tenha gostado, querida!

Ao ver os olhinhos de Melody sobre mim, rapidamente me afastei um passo.

- Charlie B., você comprou um presente para mim? – Sabrina perguntou – Minha filha é sua fã... Mereço, não acha? Jamais encontrará uma fã tão fiel e carinhosa quanto ela.

- Claro, cunhada! Não deixaria de lhe comprar uma lembrança – fui até o pinheiro e retirei a sacola pequena, dando-lhe em mãos – Espero que goste. Embora singelo, é de coração.

Ela abriu a sacola e retirou a barra de chocolate artesanal de dentro, observando atentamente:

- Obrigada... Não há nada que eu goste mais do mundo do que chocolates.

Fui até ela e a abracei com força:

- Feliz Natal.

- Para você também, Charlie B.

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