Lembranças das noites quentes de verão romance Capítulo 161

Resumo de Nossa conexão (II): Lembranças das noites quentes de verão

Resumo de Nossa conexão (II) – Lembranças das noites quentes de verão por Roseanautora

Em Nossa conexão (II), um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Lembranças das noites quentes de verão, escrito por Roseanautora, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Lembranças das noites quentes de verão.

- Sou curiosa... – Não lhe dei ouvidos, pondo o roupão branco atoalhado do Hotel, que estava no chão.

Charles procurou a roupa, jogada um pouco em cada canto. Achei a cueca dele, mas o vi enrolado na toalha branca, já saindo.

Fui atrás dele, que rapidamente abriu a porta. Guilherme entrou, arregalando os olhos ao nos ver, a raiva nítida em cada músculo do seu rosto.

- Bom dia, família! – Disse de forma irônica.

- Gui? – Foi o que consegui pronunciar.

- Onde está Melody? – Ele perguntou.

- No... Quarto.

- Ela sabe que ele está aqui? – Perguntou diretamente para mim.

- Sim... – Respondi, confusa.

- Quer... Tomar café conosco? É Natal! – Charles falou, enquanto ele não deu ouvidos ao pai, vindo na minha direção.

Seguiu, passando direto por mim, indo ao sofá, onde pegou um celular:

- Vim buscar isso... – Levantou o aparelho – Liguei umas vinte vezes, mas vocês estavam muito ocupados para atender, não é mesmo?

- Guilherme, eu acho que devemos conversar seriamente, nós três. – Charles sugeriu.

- Vai me dizer o quê? Que ficou com a minha namorada? – riu de forma irônica – Engraçado que Sabrina se preocupava que eu era muito novo para ela... E ele é extremamente velho para você. Isso não a incomoda?

Cruzei os braços, como se aquilo fosse impedir a mágoa e raiva dele de me atingir.

- É Natal, meu filho! Se dê uma chance... Me dê uma chance... Por favor. – Charles tentou mais uma vez.

- Eu tenho um presente de Natal para você, “papai”. Espero que goste.

Charles olhou-o e Guilherme deu um soco na cara dele, fazendo-o cambalear, tamanha força e violência que usou.

Dei um grito e me dirigi a eles. Charles pegou o filho pela roupa, aproximando-o de si. Ambos tinham quase a mesma altura e creio que Guilherme possuísse alguns poucos quilos menos que o pai.

Temi que Charles fosse revidar, mas não. Soltou Guilherme, afastando-o de si, e pôs a mão no rosto, gemendo de dor.

Abri a porta e ordenei:

- Vá embora!

Guilherme me encarou antes de sair furioso, sem dizer nada, sequer desculpando-se pelo que fez no próprio pai.

Charles sentou-se no sofá e toquei seu rosto vermelho:

- Este menino não tem noção... É bruto... Ríspido, irônico... Até quando ele vai fingir que você não é o pai dele?

- Até Kelly parar de encher a cabeça do garoto contra mim.

Fui até o frigobar e providenciei gelo, colocando no rosto dele, que reclamou:

- Ai... Está doendo!

- Sinto muito, meu amor... – Enchi de beijos o rosto dele, especialmente a parte que estava machucada, gelada.

Charles puxou meu rosto em direção ao seu e encarou-me:

- Eu amo você, garotinha... E levaria mil socos por sua causa.

- Assim como enfrentou quatro anos preso por minha culpa?

- Sim, ainda é Natal. – Respondi.

- E sim, vamos passar o Natal juntos... E todos os demais dias que virão depois dele. Porque a partir de agora, papai vai morar com vocês. – Charles garantiu.

Ela sentou na cama e percebi os olhinhos marejarem e logo em seguida uma lágrima emocionada escorrer pela bochecha vermelha.

Sentei e a abracei, apertando-a para mim. Charles limpou a lágrima dela e disse:

- Não quero mais choro nesta família... Só virão coisas boas de agora em diante.

- Eu estou feliz, papai. E não sei porque às vezes as lágrimas caem... Mesmo quando eu não estou triste.

- São lágrimas de felicidade, meu docinho. – Expliquei.

- Nós somos uma família de verdade... Para sempre? – Ela olhou para mim e depois para o pai.

- Uma família de verdade, para sempre. – Ele confirmou.

Descemos para cear no Restaurante do Hotel, junto de Yuna. A comida estava saborosa e teve inclusive um Papai Noel que veio alegrar as crianças hospedadas. Claro que Melody foi agradecer por seu presente, levando o pai, orgulhosa.

Charles, por sua vez, vez ou outra atendia uma fã impressionada com a sua presença no local.

Embora não estivesse muito calor, Melody quis experimentar a piscina, que não era aquecida. Tentei recusar, mas Charles queria muito acompanhar a filha. Yuna achou que não teria problemas, já que Melody era uma criança saudável.

- Ela está muito feliz. – Yuna observou, enquanto Melody brincava de jogar água no pai.

- Sim... Esperou por ele a vida toda.

- Seu “el cantante” é maravilhoso, Sabrina. Você não poderia ter escolhido melhor pai para nossa Melody. É como se eles se conhecessem a vida inteira.

- Nossa conexão é assim mesmo: forte, intensa, inexplicável... Não só entre mim e ele, mas também com Melody.

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