Lembranças das noites quentes de verão romance Capítulo 167

Resumo de Surpresa (II): Lembranças das noites quentes de verão

Resumo do capítulo Surpresa (II) de Lembranças das noites quentes de verão

Neste capítulo de destaque do romance Romance Lembranças das noites quentes de verão, Roseanautora apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

- Não... Comprei uma nova, ao menos. Mas creio que agora vou precisar comprar um carro. A família está aumentando. Será que você também vai precisar de cadeira de contenção, Yuna? – Debochou.

- Acho que você vai precisar. Afinal, Sabrina tem carro e quem anda na frente com ela sou eu.

- Você tem um carro, meu amor?

- Um carro, uma casa, um peixe Beta...

- Que Do-Yoon está cuidando. – Melody explicou.

- Mas não tenho mais meu emprego em Noriah Sul. Em função do... Vídeo. – Abaixei os olhos, envergonhada.

- Vai encontrar outro.

- Já encontrei. Vou para J.R Recording.

Ele suspirou:

- Você é cabeça dura.

- Sou mesmo.

Fiquei impressionada quando o carro parou em frente ao Cálice Efervescente. Senti meu coração bater descompassadamente. Descemos e ficamos olhando a fachada, que estava exatamente do mesmo jeito, de anos atrás, como se nunca tivesse sido fechado.

- Um bar de beira de estrada... – Ele me olhou.

Peguei sua mão e apertei-a contra a minha:

- Pelo menos o cantor não é mais decadente. – Sorri.

- O que é isso? O Cálice Efervescente? – Melody perguntou, curiosa.

- Sim... Eu gostaria de lhe mostrar onde papai e mamãe se conheceram. – Ele pegou-a novamente no colo, como se ficar separado dela fosse impossível.

Abracei-os, sentindo toda a emoção daquele momento.

- Isso foi legal, Charles. – Yuna disse, observando atentamente o local.

- Obrigado.

- Podemos entrar, papai?

- Não... Não podemos. Ainda está fechado e não podemos entrar sem autorização. Mas o papai sonha em um dia comprar este lugar.

Olhei para ele:

- Isso é sério?

- Sim. – Confessou.

- Mas... Não há dinheiro suficiente ainda?

- Na verdade, tinha... Mas precisei fazer uma escolha.

- Uma escolha? – Arqueei a sobrancelha.

- Sim... Escolhi a surpresa.

- Esta não é surpresa? – Yuna perguntou, confusa.

- Não.

- Qual é a surpresa? – Melody perguntou.

- Bem, aqui sua mamãe apareceu pela primeira vez na vida do papai... Numa noite de sexta-feira, usando um véu de noiva na cabeça.

- Ela ia casar? – Melody ficou confusa.

- Sim... Com o papai... Acontece que ela ainda não sabia. – Ele riu, enquanto a levava de volta para o carro.

Balancei a cabeça, sentindo como se andasse em nuvens.

- Eu vou na frente. – Yuna ocupou o banco onde Charles havia vindo.

- Não precisa, Yuna... – Falei.

- Vocês merecem cada momento que estão vivendo. – Ela fechou a porta, sorrindo.

- Você estava certa, mamãe... Nós ficaríamos junto do papai.

Olhei para Yuna, que sorriu, comprimindo os lábios para não demonstrar a emoção do momento.

Melody pôs a chave na porta e entrou:

- Venha, tia Yuna... Vamos escolher os nossos quartos primeiro.

Yuna aceitou a mão da pequena e foram andando pela casa, explorando os cômodos.

Suspirei antes de perguntar:

- E as lembranças ruins?

- As boas sobressaíram-se.

- Eu voltei aqui... E fui recebida pelo dono. Antes que ele abrisse, achei que pudesse ser você.

- Foram tantos desencontros, Sabrina.

- Tive meu carro roubado naquela noite... Com o celular, que continha seu número.

- Seu carro roubado? Aqui?

- Na cidade...

- Esta cidade é minúscula. Como lhe roubaram o carro?

- Assim como lhe roubaram a carteira na loja de conveniência.

Ele coçou a cabeça, enrugando a testa:

- Aquilo deve ter sido forjado. Este lugar é basicamente casas de veraneio. Se alguém fosse roubar algo, seriam as casas, que estão sem os proprietários praticamente o ano inteiro.

De repente minha mente começou a fervilhar:

- O homem do posto... O lugar estratégico onde me levaram o carro... Não havia ninguém na cidade, praticamente só eu – balancei a cabeça – Foi planejado, Charles... Para que eu não voltasse, para que não pudesse fazer uso do meu celular. Assim como o casal que do nada roubou sua carteira e celular do balcão. Foi ele... Foi J.R.

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