Lembranças das noites quentes de verão romance Capítulo 17

Resumo de Quero que goze comigo: Lembranças das noites quentes de verão

Resumo de Quero que goze comigo – Lembranças das noites quentes de verão por Roseanautora

Em Quero que goze comigo, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Lembranças das noites quentes de verão, escrito por Roseanautora, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Lembranças das noites quentes de verão.

Beijei Charles imediatamente, como desejei desde o primeiro momento que o vi, ali, naquele mesmo lugar, afinando sua guitarra. Senti seus lábios consumindo os meus, o desejo tão forte e intenso quanto o que me atormentava nas últimas horas.

Puxei seu pescoço ainda mais, sentindo sua língua exigente, pedindo passagem em cada canto da minha boca sedenta. Ele tinha um gosto inexplicável de quero mais, com se eu pudesse ficar ali para sempre naquele beijo. As mãos de Charles passeavam pelas minhas costas e nossos corpos estavam tão juntos que mais pareciam um só para quem nos visse de longe.

Nem as palmas e gritos enlouquecidos nos fizeram parar. Aquele era o melhor beijo da minha vida. Minha língua entrou no interior da boca dele, explorando seu gosto, sentindo imediatamente seu membro endurecido dentro da calça.

Eu não queria que aquele momento acabasse nunca. Era uma mistura de sentimentos e sensações que eu jamais havia experimentado antes.

Nos largamos quando estávamos quase sem fôlego, ainda assim enquanto ele andava de costas, segurando minhas mãos, nossos lábios seguiam se tocando, como se separar-se fosse algo impossível.

Descemos quatro degraus laterais, enquanto eu seguia guiada pelas duas mãos dele, tentando em vão caminhar prestando atenção nos passos e não nos repetidos beijos que eu não queria deixar de receber.

Assim que percebi que passaríamos pela porta ao lado do bar, pedi:

- Pode me emprestar um dinheiro para eu pagar o táxi, senhor vocalista? – Pedi, em tom de brincadeira.

Ele me encarou:

- Quer dizer que a garotinha me procurou só para pagar sua conta com o taxista?

- Claro... Dentre tantas pessoas a quem procurar, eu sabia que só você teria o dinheiro para pagar a conta.

Ele riu e falou a um dos barman’s:

- Caio, pague o taxista lá fora, por favor.

- Ok. – O homem concordou.

- Ninguém entra aqui... – falou, pegando a chave do lado de fora da porta e colocando para o de dentro – Nem que pegue fogo neste lugar quero ser interrompido.

- Acho que é mais fácil o fogo vir daí... – O rapaz riu, deixando o bar com as notas de dinheiro, em direção à porta.

Charles entrou e eu o segui, esperando que ele trancasse a porta com a chave. Passamos pelo corredor que continha as garrafas e caixas com bebidas e antes que ele me levasse para outro lugar, o empurrei contra a parede, encarando-o:

- Não consigo ir mais longe... – confessei – Minhas pernas estão trêmulas...

Sim, eu não queria seguir adiante. Eu queria continuar beijando-o ali mesmo, como se não fizesse aquilo naquele momento, pudesse morrer.

- Espero que eu a tenha deixado assim... – Ele alisou meu rosto, descendo pelo pescoço, os olhos fixos nos meus.

- Sim, foi você... – Admiti.

- Esta é a última despedida? Você vai casar em algumas horas, minutos... Ou...

- Eu não vou mais casar. – Falei, como se aquilo não fosse mais uma tragédia e sim o melhor acontecimento da minha vida.

Charles deixou meus lábios, colocando o dedo na parte inferior, levemente inchada. Um sorriso safado tomou conta do seu rosto e ele me virou de costas, com força, colocando-me contra a parede. As mãos levaram as minhas para o alto, como se estivesse segurando a parede para que ela não caísse sobre nós. Olhei para o alaranjado cafona da pintura e senti minha boceta latejar, a excitação molhando completamente minha calcinha.

Os dedos dele, agora gentis, desceram lentamente pela parte de dentro dos meus braços, fazendo meu corpo arrepiar-se por inteiro, até que ele chegou aos meus seios, tocando-os sob o vestido e o excesso de tecido.

Os lábios começaram a trilhar meu pescoço, onde eu conseguia sentir sua língua quente e úmida:

- Gosta de deixar marcas, garotinha? Saiba que sou expert em marcar também... – Falou, enquanto sugava a pele delicada do meu pescoço.

- Isso... Dói... De forma gostosa. – Confessei, o rosto indo de encontro à parede fria, um sorriso incontrolável que não saia dos meus lábios.

- Vai dizer que nunca... Ganhou um chupão? – Perguntou, enquanto sugava meu ombro desta vez, fazendo eu sentir cada parte do meu corpo exalando desejo por aquele desconhecido perfeito.

- Nunca...

- Nem foi “fodida”... – Empurrou-me com seu corpo contra a parede, fazendo-me sentir seu pau duro de desejo.

- Me foda, por favor, senhor cantor – implorei, num fio de voz, enquanto sentia ele se abaixando, as mãos apertando minha bunda com força – Sua garotinha quer ser fodida...

- Ah, garotinha... Não pensei que você fosse voltar... – ele disse, levantando a saia do vestido, arrancando minha calcinha – E já tinha aceitado que tudo que restaria seria lembranças do que não aconteceu.

- Então agora vamos criar lembranças de verdade, Charles... Só nossas. Eu voltei... Por você. Como se aqui fosse o lugar em que eu sempre deveria estar.

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