Lembranças das noites quentes de verão romance Capítulo 170

Resumo de Charles, Sabrina e Melody: Lembranças das noites quentes de verão

Resumo de Charles, Sabrina e Melody – Uma virada em Lembranças das noites quentes de verão de Roseanautora

Charles, Sabrina e Melody mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Lembranças das noites quentes de verão, escrito por Roseanautora. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

- Como assim? – Charles arqueou a sobrancelha.

- Marquei com Colin... Amanhã às 17 horas, no posto de gasolina do centro da cidade.

- O quê? Você vai ver Monaghan?

- Colin é o namorado de Yuna. – Melody explicou.

- Como assim? – Charles ficou confuso.

- Não é namorado de Yuna. Melody que fantasiou isso desde o momento que pôs os olhos nele.

- Ela pôs os olhos nele? Quando?

- Eu gosto de Colin... Ele é legal. – Melody parecia querer me ferrar.

- Você apresentou Colin para Melody? – A voz dele ficou alterada.

Melody olhou para ele, depois para mim, refazendo o movimento repetidas vezes.

- Depois conversamos sobre isso... – Falei.

- Quando? Ela não dorme nunca... E quando fecha os olhos, finge... – Ele começou a fazer cócegas na filha.

- Eu vou dormir agora... Prometo. – Ela garantiu, já quase sem ar de tantas cócegas.

- Ok, então vamos para o seu quarto. – Charles levantou, pegando-a no colo.

- Mas... – Ela tentou argumentar.

- Nada de “mas”... Você entende de Barbies lésbicas e Ken’s gays, o que é muito mais complexo do que dormir sozinha no seu quarto, meu bem.

- Mas minhas Barbies e Ken’s nem estão aqui...

- Eu vou mandar buscar amanhã, sem falta.

Ela me jogou um beijo antes de ser retirada do quarto, nos braços do pai.

Deitei e observei pela janela, sentindo o ar fresco vindo da rua, o cheiro de maresia tomando conta do quarto... Se felicidade pudesse ser descrita, eu usaria o termo “estou vivendo na pele”.

Tentei esperar Charles, mas ele estava demorando. E meus olhos se fechando...

Despertei e espreguicei-me vagarosamente, ainda com os olhos fechados. Assim que os abri, Charles estava sentado na poltrona, as pernas estendidas com os pés no colchão, o tronco nu, usando somente uma cueca boxer preta que moldava perfeitamente suas partes íntimas.

- Ainda gosta de me olhar dormir? – Sorri.

- Sempre...

Ele levantou-se e veio até a cama, sentando-se sobre minhas coxas enquanto imobilizava minhas mãos para cima.

- Se isso é um sonho, não quero acordar nunca mais... – Falei ao ver a claridade do dia entrando no quarto, iluminando o rosto perfeito de “el cantante”.

- Meu beijo de bom dia, garotinha... – Ele curvou-se cuidadosamente até meus lábios, surpreendendo-me com um gostoso beijo de língua.

- Quero casar com você, “el cantante”, Charles, Charlie B. ou seja lá o que for...

- Promete que vou receber beijos todas as manhãs? – Perguntou divertidamente.

- Promete que nunca vai deixar de me amar?

- Como se isso fosse possível...

- Eu marquei com Colin hoje porque quero entrar com processo contra Rachel Roberts e o vídeo que ela fez e mostrou na formatura, acabando com minha reputação, fazendo-me perder o emprego...

- É muito importante para mim que Guilherme saiba a verdade, independente se vai me perdoar ou não depois disso.

- Você não fez nada errado, Charles. Fez tudo que estava ao seu alcance para ficar com ele.

- Eu não devia tê-lo levado para os bares, quando ainda era praticamente um bebê.

- Você tinha pouco mais de dezoito anos... Não tinha noção. Enquanto isso, a mãe dele estava longe, em outro país.

- Kelly é extremamente interesseira e egoísta.

- Mas ela tem dinheiro e boa condição social e financeira. O que ela quer mais?

- Status, luxo, mais e mais... Ela não se importa com ninguém a não ser ela mesma. E a família dela, embora tenham criado Gui, são pessoas sem coração.

- Se tivessem um coração, não teriam tirado um filho dos braços do pai.

- Acho que o medo deles foi perder o único neto. Ou que Kelly nunca mais voltasse e eles não pudessem mais ver Guilherme... Ou o menino os esquecesse com o tempo.

- Foram cruéis.

- Sim... E ainda, se não bastasse, devem ter falado mal de mim a vida inteira para o meu próprio filho, sendo que nada do que fiz foi por mal...

- Charles, vai dar tudo certo... Você e Guilherme vão se acertar, eu sei disso.

- Quando?

- Quando for a hora... – Curvei-me, dando um beijo nele.

Ouvimos batidas leves na porta. Sorri, levantando, jogando a coberta sobre ele. Já sabia quem era.

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