Lembranças das noites quentes de verão romance Capítulo 174

Resumo de Siga aquele carro (II): Lembranças das noites quentes de verão

Resumo de Siga aquele carro (II) – Capítulo essencial de Lembranças das noites quentes de verão por Roseanautora

O capítulo Siga aquele carro (II) é um dos momentos mais intensos da obra Lembranças das noites quentes de verão, escrita por Roseanautora. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Colin era inteligente. Tentar enganá-lo era pior:

- Sim – confessei – Ser processado por você seria pior do que o valor que ele vai perder.

- Sabe que isso vai me trazer problemas com meu pai, não é mesmo?

- Não deveria. É o seu trabalho e estou pagando pelos seus serviços.

- Apesar de não se encontrarem mais com tanta frequência, meu pai tem muita estima pelo seu. E sabe que Jordan está falido.

- Como alguém consegue perder tanto dinheiro do nada? – Yuna questionou-se – E como a pessoa que se diz sem dinheiro tem tantos empregados na praia, vivendo uma vida como se a falência fosse somente boatos?

Suspirei:

- Pretendo entrar oficialmente na J.R Recording amanhã ou depois. E sim, não acho normal tudo que ele perdeu em tão pouco tempo.

- Como eu disse, ele nunca foi muito cuidadoso com o dinheiro.

- Ainda assim, Colin. Sempre foi um patrimônio gigantesco. Meu pai é conhecido no mundo inteiro.

- O que você está insinuando?

- Não estou insinuando nada... Só acho que não está certo isso.

- Vai trabalhar na J.R Recording?

- Sim. Exigi isso do meu pai. Estou desempregada, em função do que houve.

- E o fato de ela ter feito o que fez com o garoto na sala de aula... Pode trazer-lhe alguma consequência? – Yuna perguntou, preocupada.

- Não. Guilherme Bailey tem 18 anos. Se vai contra as regras da escola, o que eu tenho certeza que sim, ela foi demitida e pronto. Eu gostaria de olhar este vídeo.

- Eu não tenho ele.

- A garota deve ter e precisará mostrá-lo judicialmente.

- Eu... Não gostaria que você assistisse. – Falei, envergonhada.

- Não estou aqui como seu... Ex... Conhecido... Amigo... Afinal, o que somos? – Ele ficou confuso.

- Acho que tudo um pouco... Ex, conhecido... E amigo. – Sorri.

- Estou aqui como seu advogado, então precisarei assistir ao vídeo.

- Isso quer dizer que vai me ajudar?

Colin suspirou e bebeu o resto do café da xícara, de uma vez:

- Sim.

Toquei a mão dele, feliz:

- Obrigada, Colin.

- Eu nem sei porque estou fazendo isso... Vou arranjar complicação com meu pai.

- Yuna, pode me responder uma coisa? – Olhei para minha amiga.

- Eu? – ela ficou surpresa – O quê?

- Colin... Olhe para mim. Certamente nenhuma peça cabe mais. Além de eu ter engordado, estou grávida. E as roupas são antigas... Eu... Não quero. Pode doar.

- Retirá-las de lá será como matar você...

- Precisa fazer isso. – Olhei-o seriamente.

Yuna estava vindo de volta. Olhei para a rua e vi um casal sentado do lado de fora, nas mesas postas na calçada. Sim, se passaram mais de cinco anos... Mas eu os reconheci, porque a cara deles ficou gravada na minha mente, depois de tê-los visto na loja de conveniência do posto de gasolina, quando só estávamos Charles e eu, naquela fatídica madrugada. Foram eles que roubaram a carteira e o celular de “el cantante”.

O homem me encarou e percebi que também me reconheceu, pois ficou um tempo imóvel. Falou algo e a mulher olhou diretamente para mim.

- Sabrina, está tudo bem? Estou falando com você e não responde... – Yuna perguntou.

Eu levantei e o casal fez o mesmo. Enquanto me dirigia para a porta, eles correram para o carro.

- Colin, vamos atrás daquele casal. – Falei imediatamente.

- Você... Está louca?

- Não, não estou... Precisamos ir atrás deles. São ladrões... Eles roubaram as coisas de Charles... Tenho que falar com eles.

- Não, não vou fazer isso.

Passei a mão na chave do carro dele que estava sobre a mesa e saí correndo.

O que eles faziam na mesma cidade, tantos anos depois? O que fizeram das coisas de “el cantante”?

Colin pegou a chave da minha mão e tomou o lugar do motorista. Me dirigi até o banco ao lado dele e Yuna foi para o de trás.

- Colin, siga aquele carro! – Gritei enquanto ouvia o som do motor deles e a derrapada na estrada, fugindo em alta velocidade.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Lembranças das noites quentes de verão