Lembranças das noites quentes de verão romance Capítulo 184

Leia Lembranças das noites quentes de verão Tia Yuna não tem namorado (II)

Este romance, Lembranças das noites quentes de verão, está COMPLETO. Leia Tia Yuna não tem namorado (II) e outros capítulos aqui.

O romance Lembranças das noites quentes de verão, de Internet, atinge circunstâncias dramáticas. Com Tia Yuna não tem namorado (II), para onde irá o amor do protagonista masculino e da heroína? Siga este romance em booktrk.com.

Pesquisas relacionadas:

Lembranças das noites quentes de verão Tia Yuna não tem namorado (II)

O romance Lembranças das noites quentes de verão Tia Yuna não tem namorado (II)

Senti saudades do meu amigo Do-Yoon e seus maravilhosos pratos. Lianna certamente estava muito feliz ao lado dele.

O jantar foi tranquilo e Colin e Charles foram polidos um com o outro. Na verdade, eu não esperava menos deles. Ambos eram homens maravilhosos, cada um do seu jeito. E eu não podia fingir que nunca gostei de Colin, porque estaria mentindo. Ele foi importante na minha vida e fazia parte dela. Foi o primeiro homem que beijei e com o qual perdi minha virgindade. E ficaria marcado para mim eternamente.

Apesar de ter dormido com Mariane na noite antes do casamento, ele sempre me tratou bem e respeitosamente. Fazia minhas vontades, era gentil e eu adorava a mãe dele.

O que me incomodava é que Colin era respeitoso demais. Tinha transtorno obsessivo compulsivo por limpeza, o que a meu ver parecia ter superado um pouco. Só transava numa cama, limpa, confortável e que se sentisse seguro quanto a eu não engravidar. Respeitava horários fielmente e não fazia nada de errado, nunca. Era o tipo de homem que mesmo que todos ao seu redor desobedecessem a uma regra, ele não o faria.

Como passei praticamente toda a adolescência com ele, comecei a querer me arriscar mais, principalmente com relação ao sexo. Mas ele não me deixava transpor a barreira que havia criado entre o sexo seguro e rotineiro.

Também passava muito tempo em reuniões de negócios e mesmo nas festas, se encontrava um conhecido do meio dele, me esquecia e priorizava o assunto de sempre: trabalho.

Um homem que não tinha um fio de cabelo fora do lugar, que se vestia de forma impecável, fazia a barba diariamente, não gostava de beijar pela manhã nem durante as refeições.

Olhei para “el cantante”, que comia enquanto falava com Melody, tentando se adaptar à comida que talvez nunca tivesse provado antes. Sorria o tempo todo e parecia feliz.

Ele me olhou e flagrou-me encarando-o. Sorriu e deu-me um beijo nos lábios. Fechei os olhos e estendi um pouco o contato, embora não tivesse posto minha língua dentro da boca dele. Eu era completamente louca por aquele homem.

- Sua comida é muito boa, Medy. – Colin elogiou.

- Mas eu só ajudei. Quem fez quase tudo foi a tia Yuna.

Colin olhou-a, timidamente:

- Adoro a culinária coreana e confesso que me senti num restaurante típico.

- Obrigada. Mas não sou muito boa na cozinha. O especialista é meu irmão.

- Sim, Do-Yoon é maravilhoso na cozinha. Mas Yuna se saiu muito bem. – Elogiei.

- O que você faz? – Colin perguntou à ela.

- Pediatra.

- Ela é minha pediatra... E dinda. – Melody explicou, orgulhosa.

- Pretende arranjar um trabalho por aqui?

- Na verdade, não sei. Pretendo voltar para Noriah Sul. Estava planejando montar um consultório só para mim. Fui demitida de um hospital infantil no qual trabalhei por anos.

- Foram cruéis com ela. Yuna se dedicava 100% ao trabalho e simplesmente decidiram que não a queriam mais. Duvido conseguirem alguém que não falta nunca, comprometida, com um currículo impecável, melhores notas na faculdade... – Falei.

- Faz parte – Colin disse – Dedicar-se ao trabalho é algo que eu faço com prazer, pois sou apaixonado pelo que faço.

- Eu também... Por isso nunca me importei em dar mais do que me pediam. Doei-me de corpo e alma e acredito que isso é o correto. Ame o que faz e não terá um trabalho... – Ela sorriu.

- O hábito de tirarem os calçados na cozinha é muito higiênico. Estou pensando inclusive em usá-lo na minha casa. E percebi que não se importa em solicitar isso, mesmo aos estranhos, pois é o correto a fazer. – Admirou-se Colin.

- Não, não me importo mesmo. Você sabe quanto de bactérias pode ter num único pé de sapato?

- Não... – Colin olhou-a curioso.

- 421 mil bactérias, incluindo as causadoras da meningite, diarreias, infecções respiratórias e de sangue.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Lembranças das noites quentes de verão