Lembranças das noites quentes de verão romance Capítulo 188

Esqueci tudo que havia acontecido horas antes. Charles me curava de qualquer dor, por pior que fosse. Simplesmente porque eu sabia que não existia nada pior do que ficar longe dele.

“El cantante” abriu os grandes lábios, lambendo vagarosamente cada centímetro da extensão da minha boceta, atentando-se ao clitóris, sabendo o prazer que aquele ponto me causava.

Tive que conter-me para não gozar naquele momento, em minutos que ele havia começado a me tocar. Abri os olhos e a visão dos cabelos negros e lisos se movendo entre minhas pernas era simplesmente sem explicação.

Gemi alto, chegando ao meu ápice, não conseguindo esperar mais. Ele não parou, aparando com a língua cada gota de prazer que meu corpo produzia em contato com o dele.

- Minha melodia preferida... – Falou, num fio de voz, a língua ainda trabalhando entre minhas pernas.

Meu corpo enfraqueceu. Ele pegou-me no colo novamente, colocando-me de quatro na cama:

- Acha mesmo que isso acabou, meu amor? – Falou enquanto abria o zíper da própria calça, retirando-a junto da cueca.

- Não quero que acabe... Preciso gozar... De novo... Junto com você.

Charles passou a mão lentamente sobre minha bunda, descendo novamente até minha boceta.

- Está querendo me castigar, “el cantante”? – Parecia que o ar me faltava.

- Quero senti-la meu amor... E provar cada centímetro do seu corpo.

- Senti saudades...

- Eu também... E não quero sentir mais... Nunca mais.

Dizendo isso, ele me penetrou sem pressa, entrando e saindo de forma enlouquecedora, como se quisesse que eu implorasse por ele dentro de mim de uma vez.

- Acho que estou... Sendo castigada. – Minha voz saiu melosa.

- Sim, por me fazer sentir tanta saudade... Por me deixar completamente louco... E não sair da minha mente...

- Se é por isso... Vou castigá-lo também, “el cantante”...

- Por hora... Eu castigo...

Deitei a cabeça sobre o colchão, sentindo cada músculo do meu corpo contrair-se enquanto minha bunda ficava à mercê dele, que seguia tentando me matar com seu pau, vagarosamente.

- Eu não vou aguentar... Sou fraca e você sabe disto.

- O que quer, meu amor?

- Quero que me foda, “el cantante”.

Ouvi a risada dele, ao mesmo tempo que as estocadas ficaram mais rápidas, e os gemidos de Charles começaram a ecoar pelo quarto.

As mãos firmes seguravam meus quadris enquanto ele me fodia com força. Dei um grito abafado pela minha própria mão sobre a boca junto de um gemido quando gozei. E senti o líquido morno dele sobre a minha bunda.

Joguei-me sobre a cama, sem ar, meu coração quase saindo para fora do corpo e a sensação de que não conseguiria me recompor tão cedo.

Senti a mão dele espalhando sua porra sobre a minha pele:

- Garotinha, acho que você vai precisar ir para o banho comigo. – Debochou.

- Você não vale nada, “el cantante”. – Comecei a rir.

Ele pegou-me no colo novamente. Envolvi meus braços em seu pescoço, dizendo:

- Acho que você mima muito a sua garotinha.

- Muito menos do que ela merece. Quero recuperar todo tempo perdido longe de vocês.

- Inclusive de sexo? – Comecei a rir.

- Inclusive de sexo – confirmou, ao mesmo tempo que me pôs de volta ao chão, no box do banheiro – Ei, você está ficando pesada.

- Não fale isso se não quiser morrer aqui e agora.

Ele ligou o chuveiro e começou a me ensaboar lentamente. Fechei meus olhos e confessei:

- Você é o que de melhor aconteceu na minha vida, Charles.

- E você na minha, Sabrina.

Passei as mãos sobre seus cabelos molhados, atentando-me aos verdes perfeitos dos seus olhos. Então meus lábios devoraram os dele.

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- Acho que realmente estamos botando o sexo dos anos perdidos em dia... – Comecei a rir, enquanto me deitava na cama, só de roupão.

Charles deitou ao meu lado e depois de um tempo levantou a cabeça, observando-me atentamente:

- Não sei como vou fazer, Sabrina, mas é uma tortura ficar longe de vocês duas.

- Eu sei... Também fiquei morrendo de saudade, Charles.

- Você e Medy poderiam vir comigo.

- Eu posso tentar... Nas viagens não muito longas. Mas dentro de um ou dois meses não há mais como... Em função da gravidez.

- Sim, eu sei. Mas esta primeira semana longe foi horrível.

- Por isso esta cara de cansaço?

- Quase não consegui dormir. Quando deitava na cama, me pegava vendo fotos de vocês duas no celular... E o sono não vinha. – Alisou meu rosto carinhosamente.

- Acha que isso tudo vai passar um dia? Me refiro a este sentimento tão forte... Que chega a doer dentro de mim.

- Espero que não passe... Nunca.

Toquei seu rosto e confessei:

- Meu pai esteve aqui... Junto de minha mãe.

Ele enrugou a testa e seus olhos pareceram escurecer. Afastou-se um pouco de mim, pensando antes de perguntar:

- O que eles queriam?

- Melody.

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