Resumo de Colin e Yuna (II) – Capítulo essencial de Lembranças das noites quentes de verão por Roseanautora
O capítulo Colin e Yuna (II) é um dos momentos mais intensos da obra Lembranças das noites quentes de verão, escrita por Roseanautora. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
No dia seguinte, não fui à J.R Recording porque amanheci com cólicas. Passei o dia em casa, tomando os chás de Min-ji, que faziam um bem enorme para qualquer coisa. Aliás, eles curavam qualquer dor, exceto de amor.
Charles levou Melody para seu primeiro dia na escola. Nossa menina voltou completamente encantada com os novos amigos, a professora e o espaço que faria parte da sua vida dali para frente.
À noite, na cama, perguntei a Charles:
- Como foi na escola de Melody?
- Ela adorou.
- Me refiro a você? Como foi tratado?
Ele suspirou:
- Digamos que eu esperava que fosse pior.
- Pior? Como assim?
- As pessoas estão divididas. Teve quem me olhou desconfiado, quem sequer ergueu a cabeça na minha direção e até quem veio cumprimentar-me e dizer que estava do meu lado. Sinceramente, eu esperava mais repúdio.
- Devo entender que foi tudo bem?
- Sim... – Ele sorriu.
Deitei no seu peito e senti seu abraço apertado. Era assim que eu dormia todas as noites, paparicada e mimada, como jamais imaginei acontecer um dia.
Quando levantei na manhã seguinte, Charles já havia ido levar Melody para a escola. Dormi demais. E tinha intenção de ir à J.R Recording naquele dia e ter a certeza se meu pai havia ou não impedido minha entrada na gravadora.
Ao final da escada, deparei-me com Colin e Yuna na porta, para o lado de dentro, dando um beijo de língua. Quer dizer, ao menos eu imaginava que sim.
Era um beijo pela manhã. Será que haviam mudado de opinião quanto ao beijo matinal ou...
Os dois encerraram o beijo e me viram ali, observando-os. Corei imediatamente:
- Eu... Me desculpem. Fiquei incerta de descer ou não e atrapalhar vocês.
- Então optou por nos observar. – Yuna ficou séria.
- Eu... Já estou indo preparar o café. – Tentei consertar.
- Quem quer café? Está prontinho, do jeito que cada um gosta. – Min-ji disse, da cozinha.
Ok, salva por Min-ji. Dei um sorriso e me dirigi à cozinha:
- Venham, vamos tomar café juntos. Não vão me deixar sozinha à mesa, não é mesmo? – Convidei.
Para minha surpresa, eles me acompanharam. Chocolate quente preparado por Min-ji era oficialmente o melhor de todos.
Bebi lentamente, gole a gole, saboreando cada gota da minha bebida favorita.
- Será que ainda sei fazer o chocolate quente do seu gosto? – Min-ji perguntou.
- Perfeito... Esta é a palavra. – Confessei.
Colin serviu-se de uma xícara de café puro e Yuna com leite.
- Min, sente-se conosco, por favor. Não faça cerimônia.
- Eu já tomei café da manhã, querida. Com Charles e Melody.
- Dormi tanto que nem dei um beijo em Medy antes de ela sair para escola. Amanhã vou tentar levá-la.
- Ela vai ficar feliz. – Yuna disse.
- Hoje pretendo ir à J.R Recording. – Olhei para Colin e em seguida para Yuna.
- Eu estou aqui cedo porque vou falar com J.R. – Disse Colin.
- Com meu pai?
- Exatamente. Eu, Yuna e Min-ji.
- O que é, então?
- Bem... Ontem Colin me pediu em namoro.
- Pediu em namoro? Ainda existe isso de “pedir”?
- Para ele, sim.
- Como se vocês dois fossem adolescentes? – Arqueei a sobrancelha.
- Eu gosto dele, Sabrina. E também da forma como age comigo.
Toquei a mão dela e disse, olhando em seus olhos:
- Fico feliz por vocês.
- Eu... Não me sinto à vontade com isso.
- Por quê?
- Ele foi seu noivo. E somos amigas.
- Já falamos sobre isso, Yuna.
- Ainda assim, eu acho estranho.
- Vai passar... Eu sei que vai. Gosto muito de Colin, mas como amigo. Ele realmente é um amor. E mesmo que eu ainda tenha dúvidas sobre ele ter ou não dormido com Mariane naquela noite, nada vai mudar entre nós, entende? Você sabe que eu sou doente por Charles.
- Sim, eu sei.
- Você e Colin formam um belo casal. E ele, inclusive, já está ajudando a sogra – sorri – Não é um amor?
- Sim. – Ela admitiu, sorrindo, rendida.
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