Lembranças das noites quentes de verão romance Capítulo 199

Resumo de Conversa em família: Lembranças das noites quentes de verão

Resumo de Conversa em família – Uma virada em Lembranças das noites quentes de verão de Roseanautora

Conversa em família mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Lembranças das noites quentes de verão, escrito por Roseanautora. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Naquela mesma semana, recebi o resultado da auditoria que havia contratado para a J.R Recording. E decidi ir pessoalmente dar o resultado ao dono da empresa, no caso, meu pai. Marquei com ele no final da tarde, na sala da diretoria, da qual Mariane havia se apossado.

- Você não vai sozinha. – Charles avisou.

- Eu não tenho medo de meu pai... Não mais, Charles. Ele não pode mais me fazer mal. E qualquer coisa que me aconteça, todos saberão que ele é o responsável.

- Então admite que é arriscado.

- Não... Não quis dizer isso. Pelo contrário, quis confirmar que estou segura.

- Nem pensar. Eu vou junto. Se preferir, eu não entro na conversa. Mas sozinha você não irá até a J.R Recording. Principalmente depois da entrevista que demos contra o seu pai.

Suspirei, vencida:

- Tudo bem.

Melody desceu as escadas, vindo de seu quarto, com a mochila nas costas:

- Hoje a mamãe e o papai vão me levar na escola. – Vibrou.

- Exatamente. – Apertei a mãozinha dela quentinha entre a minha.

- Mamãe, será que vai se menino ou menina este bebezinho? – Tocou na minha barriga.

- Independente do que for...

- Nós vamos amar. – Ela completou, sorrindo.

Antes de levá-la na escola, iríamos todos juntos na ecografia. Certamente descobriríamos o sexo do bebê. E estávamos ansiosos.

Charles dirigiu até a Clínica, que ficava no Hospital onde eu fazia o pré-natal. A escola de Melody não ficava muito longe dali.

Assim que entrei na sala para o procedimento, me senti tranquila e feliz. Ver meu bebê era sempre uma das melhores coisas que acontecia na minha vida. E dizer que eu não estava ansiosa, seria mentira. Meu palpite era de que viria um menino, mas sabia que poderia estar errada.

A enfermeira me preparou, abrindo a camisa e protegendo minha roupa com plásticos, para que não umedecessem por causa do gel. Assim que saiu, desligou a luz principal.

O médico entrou logo em seguida, tomando seu lugar em frente à máquina.

- Olá, senhorita Rockfeller.

- Olá, doutor.

Uma leve batida na porta e Charles e Melody entraram, ainda mais ansiosos do que eu.

- Bem-vindos – cumprimentou o doutor – Devem ser o papai e a maninha, estou certo?

- Sim – Melody respondeu mais que depressa – Sou a irmã do meio agora.

- E aposto que está ansiosa para saber se vai ser “o” ou “a” caçula. – Ele disse para ela em tom de brincadeira.

- Muito ansiosa.

Charles pegou uma das minhas mãos e Melody a outra.

- Querem sentar? – O doutor ofereceu um dos sofás que ficava mais adiante.

- Não, preferimos ficar junto de Sabrina. – Charles afirmou.

- Então, vamos ver como está este bebê.

O doutor derramou o gel gelado na minha barriga e pôs o aparelho sobre ela, explorando o útero, sob a minha barriga saliente.

Logo avistamos a tela com aquele serzinho já completamente formado. Olhei para Charles e Melody e imediatamente as lágrimas começaram a rolar pelo meu rosto.

- Mamãe... O bebê é tão lindo! – Melody apertou minha mão, sem mover os olhos da tela.

O olhar de Charles encontrou o meu e percebi toda sua emoção na lágrima que caía do seu olho, a qual ele limpou rapidamente.

- Como podem perceber, está tudo certo com este bebezinho – o doutor falou de forma tranquila – E por sorte temos pernas abertas e a certeza do sexo. Alguém aí quer saber?

- Eu! – Melody quase gritou, ansiosa, os olhinhos brilhando.

- Melody, você será a irmã do meio de... Outra menina. – Ele revelou.

- Menina? Você errou, amor! – Charles começou a rir, emocionado.

- Menina? Papai, Gui vai ser o único menino.

- Sim, meu amor... Gui continuará sendo o único menino nas nossas vidas.

- Estou com saudade de Gui. – Ela confessou.

- Charles? – Reconheci a voz do outro lado da linha.

- Oi, Colin. Você está ocupado?

- Por incrível que possa parecer, não. Precisa de algo?

- Bem, na verdade eu preciso.

- Sobre o processo contra você? Ou os de Sabrina? Ainda não recebi nada sobre as solicitações dela e...

- Não, não é sobre os processos. Eu gostaria de saber se você poderia buscar Melody na escola para nós. Sabrina marcou com J.R e não posso deixá-la ir sozinha. Yuna está com Min-ji num compromisso e não chegará a tempo.

- Claro que eu posso pegar Medy. – Ele disse imediatamente.

- Isso nos ajudaria muito. Pode trazê-la para casa depois? E... Bem... Ficar com ela até chegarmos?

- Seria pedir demais levá-la para conhecer meus pais? Minha mãe é louca por crianças... Vivemos rodeado só por adultos e...

- Sim, claro que pode levá-la para conhecer seus pais, Colin. – Eu disse, sorrindo.

- Obrigado.

- Será que seus pais estão preparados para ouvir muitas histórias? – Charles perguntou – Você bem sabe que Melody vale por duas crianças. – Riu.

- Eu aposto que eles irão amar Medy. – Colin afirmou.

- Obrigado, Colin. – Charles agradeceu.

- Eu que agradeço... Por confiar a mim o que tem de mais importante, Charles.

- Aliás, vamos ter outra menina. – Ele contou, orgulhoso.

- Outra menina? Parabéns! Aposto que Medy amou.

- Você vai ter que aguentar a ansiedade contida dela. – Charles riu.

- Pode deixar... Vou aguentar firmemente aquela tagarela, uma adulta em miniatura.

- Quando sairmos da gravadora, ligamos para você.

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