Lembranças das noites quentes de verão romance Capítulo 22

Resumo de Aquela palavra (II): Lembranças das noites quentes de verão

Resumo de Aquela palavra (II) – Lembranças das noites quentes de verão por Roseanautora

Em Aquela palavra (II), um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Lembranças das noites quentes de verão, escrito por Roseanautora, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Lembranças das noites quentes de verão.

- Bem... Eles têm bom gosto. – Toquei o sofá macio.

- E dinheiro... Afinal, estamos quase numa ilha.

- Por que me trouxe para cá?

- Porque eu queria ficar sozinho com você... Sem nenhuma interferência. Na verdade, desde ontem, quando nos conhecemos. Só não imaginei que isso pudesse acontecer... Afinal, era sua despedida de solteira. E agora, cá estou eu... Com a noiva.

- Devo estar horrível... – Tentei inutilmente encontrar um espelho.

- Eu acho que não é possível você ficar horrível, Sabrina. Você é a garota mais linda que eu já conheci.

Eu ri ironicamente:

- Jura? Você pode ser iniciante ou aspirante à cantor famoso, mas sua legião de fãs do sexo feminino é forte... E posso apostar que deve ter ficado com muitas delas, várias idades, nacionalidades... – Abaixei os olhos, lembrando das tantas que enfrentei só naquela noite.

- Isso não tira o fato de eu achar você ainda a mais bela de todas.

Encarei o olhar sério dele.

- A propósito, não sou iniciante na música. Faz no mínimo uns quatorze anos que toco e canto na noite. E meus dias são dedicados aos ensaios.

- Quatorze anos? É tempo...

- Tempo demais, não é? Minhas esperanças de ser descoberto um dia se tornam cada vez mais difíceis.

- Eu não quis dizer isso. É muito tempo, mas você canta bem... Muito bem. E deve saber disso, afinal, não é o tipo modesto.

Ele riu:

- Modéstia não faz parte do meu ser, realmente. Mas não desisto de cair nas graças do todo poderoso J.R e sua gravadora.

Senti um frio percorrer minha barriga. Não lembro de ter dito que eu era uma Rockfeller. E mesmo que tentasse manter sigilo sobre quem eu realmente era, se dissesse o sobrenome, era como me entregar, pois eu não conhecia nenhuma outra família com o mesmo sobrenome nas redondezas.

- Por que ele? – Me ouvi perguntando.

- Ele é o melhor de todos... E quem passou pela J.R Recording não ficou no anonimato.

- Com qual objetivo quer alcançar a fama? – Fiquei curiosa.

- Além de mostrar meu talento? – ele cruzou os braços novamente – Bem, eu componho alguma coisa.

- Hum, me interessei. – Falei, sentando no sofá.

- Quero levar minha música ao mundo... Não só a minha voz, mas o meu pensamento, as linhas que consegui escrever, que vieram do fundo do meu coração.

- Isso é... Bonito, “el cantante”.

- Mas claro que quero também os bônus que isso traz.

- Fama?

- Não... O dinheiro.

Estremeci repentinamente. Um caçador de fama e dinheiro? Aquele sempre foi o grande medo do meu pai: nos envolvermos com alguém pobre e esta pessoa estar conosco apenas por interesse. Aliás, ele sempre nos deixou bem claro que só poderíamos namorar alguém do nosso nível e condição social, pois se não fosse assim, era só interesse da outra parte.

- Dinheiro não é tudo.

- Falou a garota que tem mais do que precisa.

Olhei seriamente na direção dele:

- Como sabe? Pesquisou sobre mim ou minha vida?

- Não é necessário. Basta olhar para você.

- E desde quando isso vem escrito na testa das pessoas?

- Não vem escrito... Basta ficar atento às minúcias.

- Jura? E quais são elas?

- Você usa perfume caro... Sapatos de marca – ele olhou para os meus pés – E cheira bem. As unhas são bem-feitas. Sua pele é bem cuidada. Agora não está usando brincos, mas os que usava ontem eram de ouro. O colar do seu pescoço deve valer mais do que a minha moto.

Toquei o colar, dado pela mãe de Colin e suspirei. Teria que devolver aquela coisa para ela e rever a família Monaghan de alguma forma depois do ocorrido. Mas eu sabia que mais cedo ou mais tarde teria que enfrentar todos, inclusive Colin. Mas no momento, eu não queria sequer pensar neles.

- Foi “ele” que lhe deu o colar?

- Não... Foi a mãe dele.

- Justo para lhe provar que não sou garotinha... Mas “sua”... Bem, eu posso ser... – Sorri, sentindo um frio na barriga e o coração completamente amolecido e quente.

- Minha... Unicamente minha... De mais ninguém.

Retirei minhas mãos que estavam em posse das dele e alisei seu peito, descendo pelo abdômen perfeito, brincando com a cavidade do umbigo e chegando na parte elástica da cueca boxer, onde enfiei o dedo, deslizando vagorosamente sua circunferência da cintura na parte interior, analisando cuidadosamente seu pau ficando cada vez mais duro e volumoso.

Umedeci meus lábios, já imaginando o sabor de Charles. Eu nunca me senti tão a vontade em fazer sexo na minha vida. Não era nada planejado, nada combinado, não tinha horário marcado. Não havia receios... Nem bloqueios... Tampouco medos idiotas. Eu cruzava uma linha onde tudo era permitido... Não o via me inibindo em nada, absolutamente nada que eu e meu corpo desejasse.

Ele arqueou o corpo, retirando a camiseta.

- Sou todo seu, Sabrina... Faça de mim o que quiser.

- O que quiser? – Olhei nos olhos dele.

- Sim... Qualquer coisa... – Ouvi da boca perfeita.

Levantei e puxei a cueca, junto do restante da calça jeans, deixando-o completamente nu sobre o sofá. Jamais senti tanta vontade de fazer sexo com um homem... E de chupá-lo.

- Gosta do que vê, garotinha?

- Gosto... Muito...

Voltei para o sofá macio e afastei as pernas dele, ficando entre elas. Desci o rosto e passei a língua na extensão de seu pau que pulsava intensamente, como se o coração dele estivesse batendo ali. Ele gemeu imediatamente e fechou os olhos, remexendo-se, excitado e inquieto.

- Isso é só o começo do que eu posso fazer. – Falei baixinho, enquanto com as duas mãos tomava seu membro.

Minha boca quente e úmida encontrou seu pau duro e ereto, grosso, saboroso, sentindo a minha boceta contrair-se e encharcar. Suguei até cansar, repetidas vezes, sem pressa, até que meu desejo enlouquecedor fosse saciado. Ouvir os gemidos de Charles era como música para os meus ouvidos. Eu queria que ele gozasse para mim. Precisava lhe provar que eu não era uma garotinha inexperiente. Eu poderia ser tão boa quanto as mulheres que ele já “fodeu” ao longo da vida. Só aquela palavra “fodeu” vinda da boca dele era capaz de me fazer gozar. Era proibida, carregada de luxúria, desejo, perversão... Nunca dita para mim anteriormente.

- Você acaba comigo, garotinha... – Ele remexeu-se e eu conseguia ver seu peito tentando tomar ar.

Segui os movimentos com as mãos, sincronizando com a boca e língua ao mesmo tempo, cada vez aprofundando-o mais, chegando quase na minha garganta.

Ele segurou meu rosto entre seus dedos e eu senti seu tremor.

- Assim eu não vou conseguir... Me segurar... – Encarou-me, enrubescido.

- Você poderia... Gozar na minha boca? – Pedi, sem jeito.

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