Resumo do capítulo Isso não acaba aqui de Lembranças das noites quentes de verão
Neste capítulo de destaque do romance Romance Lembranças das noites quentes de verão, Roseanautora apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
A pergunta me pegou de surpresa, mas eu sabia que precisava falar mais sobre mim.
- Nós... Vamos tentar encontrar suas coisas? Ou voltar para casa?
- Para casa? – ele riu sarcasticamente – Quem dera fosse “nossa casa”. Esta frase doeu pra caralho. Porque sei que amanhã estaremos separados e talvez nunca mais nos encontremos novamente.
- Não... Isso não vai acontecer. Vamos voltar... E conversar... E aproveitar nossas últimas horas neste paraíso...
- Em casa... – Ele balançou a cabeça e sorriu tristemente.
- Em casa. – Repeti, tentando parecer confiante.
Ele me ajudou a subir na moto e colocou nossos capacetes, desistindo oficialmente de encontrar seus pertences. Eu no lugar dele estaria mais preocupada, o que não parecia ser o caso de Charles.
Sentindo o vento morno de encontro a nós, a estrada completamente deserta, tendo a lua cheia dando um espetáculo gratuito e as estrelas em volta, como se estivessem a aplaudir, senti as lágrimas descendo pelos meus olhos, sem serem convidadas, me surpreendendo.
Eu já sofria por antecedência a partida. E sabia que não importava o que acontecesse nem quanto tempo passasse... Jamais esqueceria as noites de verão que passei ao lado de Charles naquela praia.
Assim que chegamos de volta na casa, respirei fundo e torci para que ele não percebesse que eu havia chorado. Charles me ajudou a descer e pegou as sacolas, enquanto nos encaminhávamos para dentro.
Assim que entramos, ele fechou a porta e pôs as sacolas sobre a ilha da cozinha, retirando as coisas de dentro.
Fiquei a observá-lo, sentindo meu coração bater descompassado e ao mesmo tempo doloroso.
- Como se sente? Ainda dói muito? – Perguntou.
- Um pouco...
- Eu trouxe a pomada junto – Ele sorriu, retirando-a da sacola.
- Roubou a pomada da caixa de primeiros socorros do posto? – Arqueei a sobrancelha.
- Você é uma fugitiva... Eu um homem sem dinheiro nenhum, sequer celular. Queria que eu fizesse o que? Jamais a deixaria sofrer com esta porra na perna.
- De cada dez palavras que sai da sua boca, creio que seis sejam palavrões.
- Você não fala palavrões? Pensei ter ouvido que “foda” era sua palavra preferida. – Debochou, enquanto colocava as cervejas na geladeira.
- Sim, foda é minha palavra preferida, somente saindo da sua boca. Senão é um palavrão horrível.
- De inocente você não tem nada, garotinha.
- E você gosta disso...
- Eu gosto... Muito – Ele confessou, vindo na minha direção e colocando-me sobre a mesa gelada.
- Tira a minha roupa, “el cantante”. – Apoiei os cotovelos na mesa e deitei um pouco, elevando a cabeça, encarando-o enquanto abria as pernas sobre a superfície em mármore.
Charles abriu meu short e retirou-o habilidosamente, deixando a calcinha. Não conseguindo esperar, retirei a blusa, ficando com os seios nus.
- Você não cansa nunca, minha menina?
- Não... Não de você. – Puxei-o com minhas pernas, admirando o sorriso perfeito em sua boca.
Charles se livrou da jaqueta e em seguida da camiseta. Observei seu peito nu e imediatamente minha boceta umedeceu. Ele andou pela cozinha, só de jeans, pegando o espumante e a tequila, uma em cada mão.
- Vai me embebedar, “el cantante”?
- Você quer ser embebedada?
- Não me convida, “el cantante”? – Provoquei.
- Abra a boca. – Ordenou.
Abri a boca e ele derramou o líquido nela, que engoli, sentindo descer queimando a garganta e chegar no estômago, como que ateando fogo em todo meu corpo.
- Mais... – Falei, lambendo os lábios.
Ele bebeu no gargalo novamente e levantei meu corpo, sentando sobre a mesa, as pernas envolvendo-o. A boca de Charles encontrou a minha e ele me deu mais tequila, me oferecendo junto sua língua. Engoli, sentindo o fogo e ao mesmo tempo o doce do espumante nos lábios dele.
Eu estava completamente encharcada e doce, a pele úmida e pegajosa. Suguei a língua dele e desci as unhas por suas costas, abafando o gemido masculino e intenso com a minha boca.
Me afastei dele e peguei a bebida de fogo, tomando um grande gole e guardando o restante na boca, para ele, que bebeu até a última gota.
Quando os lábios dele desceram pelo meu pescoço e uma das mãos foi direto ao meu seio enquanto a outra começou a me estimular sobre a calcinha, falei:
- Eu... Posso gozar em pouco tempo...
- Não... Sem gozar, amor.
- Não vou conseguir.
- Eu sei que consegue...
Joguei a cabeça para trás, deixando o pescoço completamente livre para ele, enquanto me escorava na mesa.
Charles desceu os lábios alternando entre beijos e leves chupões até meus seios, que literalmente lambeu cada centímetro de pele, saboreando todo o líquido doce e alcoólico que me envolvia.
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