Lembranças das noites quentes de verão romance Capítulo 41

Resumo de Onde ele está?: Lembranças das noites quentes de verão

Resumo de Onde ele está? – Uma virada em Lembranças das noites quentes de verão de Roseanautora

Onde ele está? mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Lembranças das noites quentes de verão, escrito por Roseanautora. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Dirigir o próprio carro não era proibido. Mas era algo que meu pai detestava que fizéssemos. Eu não gostava de acelerar muito e costumava respeitar os limites de velocidade. Mas naquela noite, especificamente, estava ansiosa demais para cumprir as regras de trânsito.

Quando cheguei em frente ao Cálice Efervescente, estava tudo às escuras. Estacionei próximo a única porta do prédio e não havia nada, sequer um bilhete avisando o que estava acontecendo.

Fui até a lanchonete ao lado, quase sem clientes.

- Oi... Você sabe me dizer... O que houve com o Cálice Efervescente?

- Ele não abre hoje. – A atendente foi seca. No celular estava e lá ficou, sem sequer olhar na minha direção.

- Ok... Obrigada.

Ela nem se dignou em responder. Voltei para o carro e fui para casa, tentar dormir, o que era quase impossível sendo que cada vez que fechava meus olhos, via um cantor lindo que me enlouquecia e não me deixava ter sossego.

Andei até o vidro e olhei a noite estrelada:

- Será que podemos estar olhando na mesma direção neste exato momento, Charles? E admirando a mesma estrela? E pensando... Em tudo que vivemos? Parece que não o vejo há séculos... E isso acaba comigo.

- Falando sozinha?

Me assustei ao ver minha mãe de robe, parada atrás de mim.

- Mãe?

- Eu não queria assustar você. – Ela me abraçou por trás, dando um beijo na minha cabeça.

Continuei olhando para a noite lá fora, tocando as mãos macias dela envoltas no meu corpo.

- Eu vi que você saiu.

- Eu... Não fiz nada errado. – Virei na direção dela, já me defendendo.

- O que está acontecendo, Sabrina?

Como eu queria confiar na minha mãe. E de certa forma confiava. Mas sabia que ela fraca com relação ao meu pai. Por mais que tentasse não contar meu segredo, se ele quisesse, tirava dela. Porque Calissa amava Jordan Rockfeller e fazia tudo que ele pedia.

- Nada... Não foi nada.

- Hoje eu consegui impedir Colin de vir até a mansão. Mas não vou conseguir fazer isso amanhã.

Suspirei:

- Eu não quero falar com ele.

- Sabe que precisa fazer isso.

- Não há possibilidade de reatarmos nosso relacionamento.

- Terá que dizer isso na cara dele... E convencê-lo. Ele vai tentar fazer você mudar de ideia... De todas as formas possíveis.

- Mãe... Me desculpe. Eu não queria ter causado tanta confusão. Obrigada por ter dado conta de resolver tudo naquela noite. O que fez com a comida da festa? Como conseguiu evitar que tudo saísse na mídia?

- Paguei todas as pessoas que consegui. Sabe que todo mundo é comprável, não é mesmo?

- Não... Eu não sabia.

- Sim, todo mundo tem um preço. E agora você sabe disso. Quanto à comida, eu soube que Noah e Mel Collins deram um jeito de doar tudo. Alguma instituição comeu carne Wagyu, caviar e ainda chocolates Knipschildt.

- Aposto que foram muito felizes depois das trufas de chocolates Knipschildt. – Observei, sorrindo.

- Isso não é legal, Sabrina.

- Doar?

- Ironizar.

- Mãe, estou cansada.

- Não... Não está. Estava observando as estrelas e não parecia estar com sono.

- Não estou sendo. Fui muito tranquila. Tem noção do que houve? Fui traída pela minha irmã e meu noivo... Mãe, foram quatro anos ao lado de Colin para ele fazer isso comigo.

- Eu sei, mas...

Meu telefone tocou. Peguei rapidamente. Minha esperança sempre era uma chamada de número desconhecido e cada vez o celular tocava, meu coração acelerava. Mas não... Era Colin Monaghan, que um dia estava descrito como “Amor” e agora era simplesmente “Traidor”.

Silenciei a chamada:

- É ele.

- Acabe logo com isso.

- Não quero ouvir a voz dele.

- Sabe que os Monaghan são boas pessoas.

- Exceto Colin.

- Exceto Colin. – Ela concordou.

- Vou fazer isso o mais rápido possível... Prometo. Mas não hoje.

Ela me deu um beijo e levantou:

- Quando vai voltar para faculdade? Seu pai está preocupado.

- Amanhã. – Falei, sem empolgação.

Ela sorriu satisfeita:

- Fico feliz.

Minha mãe saiu. Calissa Rockfeller era linda e perfeita. Nunca a vi perder a classe. Ela defendeu-me quando meu pai tentou me bater uma segunda vez e se pôs na minha frente. Eis uma atitude que eu não esperava dela. Talvez eu falasse com Colin, em consideração à minha mãe e a amizade que ela tinha com os pais dele, que eram boas pessoas e não tinham culpa do filho da puta que era o filho deles.

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