Lembranças das noites quentes de verão romance Capítulo 45

Resumo de A primeira refeição em família: Lembranças das noites quentes de verão

Resumo de A primeira refeição em família – Lembranças das noites quentes de verão por Roseanautora

Em A primeira refeição em família, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Lembranças das noites quentes de verão, escrito por Roseanautora, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Lembranças das noites quentes de verão.

Olhei-o, incrédula com a agressividade nas palavras dele. Meu pai sabia que eu não tinha escolha. Não tinha para onde ir, nem como viver. Precisava dele... Ou melhor, do seu dinheiro. E se saísse de casa, ficaria sem nada.

Assim que chegamos em casa, desci do carro e fui para o meu quarto. Quando entrei, minha mãe estava sentada na poltrona, de frente para a cama, me esperando.

Calissa Rockfeller usava uma camisola vermelha e um robe longo por cima, um chinelo de plumas branco, comprado na última viagem à França, completava o look dela de dormir.

Eu estava confusa. Parecia que tudo estava errado naquele lugar e nada fazia sentido.

- Como está? Tentei ir junto, mas seu pai...

- Não deixou – completei – Porque é ele que manda... Na casa, na empresa, nas mulheres Rockfeller, incluindo as filhas e a esposa. Porque é só isso que ele sabe fazer: mandar e dar ordens.

- Por Deus, o que houve com você?

- Roubaram meu carro... E antes tivessem me roubado junto. Estou farta disso tudo.

- O que este desgraçado fez com você, Sabrina?

A encarei, com desdém:

- Até você, mamãe? Como pode chamá-lo assim se nem o conhece?

- Nem você o conhece... Sabe que não. Este envolvimento não é de longa data... É recente. Porque eu sei que você gostava de Colin.

- Colin, Colin... Tudo gira em torno da porra do meu relacionamento morno com Colin Monaghan.

- Se seu pai encontrar este rapaz, vai destruí-lo e você sabe disto.

- Ele já está destruído, mamãe... Ele nasceu destruído. Papai não pode fazer mais...

O passado de Charles era mesmo destruído... Ainda assim ele tentava se levantar no presente e o futuro... Ah, o futuro dele era promissor. Eu não o via sendo um cantor de bar noturno. Ele era muito bom para aquilo. Charles brilharia um dia... Como o bom músico que era.

- Querida, você precisa se acalmar. E parar de falar besteiras. Quero que fale com Colin de uma vez. E lhe tire as esperanças que ele ainda tem.

- Esperanças? – Olhei-a, atônita.

- Segurei-o o máximo que consegui. Mas agora não há mais como impedi-lo. Vocês precisam conversar. Não pode fugir disso.

- Mãe, vocês estão querendo me enlouquecer... É isso?

Calissa me deu um beijo na testa e disse:

- Estou tranquila, pois sei que você está bem. Felizmente levaram só o carro e isso pouco importa. Tome um banho e descanse. Procure dormir.

Olhei-a, sem dizer nada.

- Quero minha doce e sensata filha Sabrina Rockfeller de volta. – Ela sorriu tristemente e saiu, fechando a porta.

Aquela Sabrina não existia mais. Ela foi traída... E conheceu um homem que virou seu mundo de cabeça para baixo. E ela não tinha como voltar... Sabrina Rockfeller estava em construção.

Na manhã seguinte, finalmente decidi descer para o café da manhã em família. Há dias que eu não fazia aquilo e que ninguém se preocupava ou tentava me convencer a participa da refeição de forma conjunta.

Quando sentei, meus pais e Mariane já estavam à mesa.

- Bom dia, filha. – Minha mãe sorriu, satisfeita.

- Bom dia, família! – Não consegui conter o tom de deboche.

- E... Meu celular?

- O celular e a bolsa não encontraram.

- O que vai fazer com o carro? – Minha mãe perguntou.

- Vender... E Sabrina não precisa de outro. Afinal, ela vai andar só com motorista a partir de agora.

- Como assim?

- Só uma câmera funcionava naquela loja de conveniência. E eu não pude ver a cara do desgraçado... Somente de costas... Com a jaqueta e calça surradas. Agora entendo porque você não sabe o sobrenome dele... Porque talvez ele nem tenha, a julgar pelas vestimentas. Espumante? Tequila? Cerveja?

- Pai...

- Ele não vai se aproximar de você... E eu não vou desistir de encontrá-lo. E quando isso acontecer, juro que vou denunciá-lo, por embebedar minha filha... E machucá-la.

- Ele não me embebedou. Foi tudo, absolutamente tudo consensual.

- Quero ver ele provar... E alguém acreditar em você.

- Esqueceu que eu serei advogada, pai? Por que me subestima?

- Este desgraçado simplesmente levou minha menininha... E deixou você no lugar.

Meu Deus... Enfrentá-lo ou ficar quieta?

- Vai seguir as minhas ordens, Sabrina. Ou acabo com ele... E com você.

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