Lembranças das noites quentes de verão romance Capítulo 47

Resumo de Colin e Sabrina: Lembranças das noites quentes de verão

Resumo de Colin e Sabrina – Capítulo essencial de Lembranças das noites quentes de verão por Roseanautora

O capítulo Colin e Sabrina é um dos momentos mais intensos da obra Lembranças das noites quentes de verão, escrita por Roseanautora. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Me dirigi à sala íntima, que ficava no outro lado da residência. Colin me acompanhou em silêncio. Assim que entramos, Min-Ji veio nos oferecer algo para beber.

- Deseja algo, Colin? – Perguntei.

- Não... Obrigado.

- Eu aceito algo, Min. Quero tequila... Com sal e limão.

Min estava saindo e voltou, me encarando:

- Como... Faz isso?

- Eu aposto que alguém nesta casa sabe fazer. – Sorri.

Sim, eu precisava de fogo descendo pela minha garganta para conseguir ter aquela conversa com meu ex.

Sentei no sofá confortavelmente, próxima a ele, que se sentou também, de frente para mim.

- Eu... Lhe trouxe algo. – Ele disse.

- Para mim? – Fiquei surpresa.

- Sim... – Ele sorriu, me entregando uma caixa embalada com veludo preto e laço dourado.

Eu sabia que se tratava de uma joia. Senti minhas mãos trêmulas ao abrir. Deparei-me com um colar de diamante e ouro, com brincos iguais ao pingente que brilhava tanto que chegava a ofuscar minha visão.

- É lindo, Colin. Eu também tenho algo para você.

- Tem algo... Para mim? – Ele ficou surpreso.

- Sim... – Sorri e apertei a campainha.

Min chegou, trazendo a tequila, exatamente como eu havia pedido.

- Min... Há uma caixa sobre a minha cama. Você poderia trazer para mim, por favor?

- Claro... Já estou trazendo. – Ela disse, saindo do recinto.

Ficamos nos olhando. Fechei a caixa e coloquei ao meu lado, no sofá:

- Bem... Acho que você quer falar, estou certa?

- Sim... Está.

- Então fale, Colin. Sou toda ouvidos.

- Sabrina... Eu nem sei por onde começar.

- Que tal pelo começo... Quando você decidiu dormir com a minha irmã?

- Sabrina, eu juro que não sei o que aconteceu. Se eu tivesse um dia sequer sentido desejo por Mariane, talvez conseguisse entender. Mas nunca... Jamais a vi com outros olhos.

- Sentiu desejo só no dia anterior ao casamento?

- Não, eu...

- Dormiu com ela a força, Colin? Minha irmã obrigou-a a transar com ela? Você brochou ou comeu minha irmã?

Ele me encarou, comprimindo os lábios nervosamente antes de dizer:

- “Transou”? “Comeu”?

- Transar... Nome para relação sexual. Comeu... Vulgo “fodeu”, enfiou seu pau nela, fizeram sexo...

Passei o dedo no sal, pus na língua, bebi um grande gole da tequila e espremi o limão na boca, fazendo careta.

- Pode me acusar de infidelidade, de traição, de qualquer coisa. Mas jamais pode me acusar de não a amar. Porque eu a amo, Sabrina... Mais do que qualquer coisa na vida.

Fui até a caixa e peguei o colar de pedras que a senhora Monaghan havia me dado para usar no casamento.

- De tudo que tem na caixa, esta é a única joia que tem importância. Sua mãe me deu para usar no dia do casamento. Quero que devolva e lhe diga que não quis magoá-la. Sempre gostei dos seus pais.

- Eu também gosto dos seus pais... E de você... Muito.

- E da minha irmã? – Eu ri, bebendo o resto da tequila pura, visto que o sal e o limão já tinham acabado.

Ele não respondeu. Me senti incrivelmente mais leve depois da bebida.

- Eu amo você, Sabrina.

Eu não disse nada, fiquei encarando-o, os olhos castanhos dele cansados e confusos.

Quando percebi, Colin estava ajoelhado aos meus pés:

- Se é isso que precisa, eis meu pedido: perdão... Eu juro que não quis magoá-la. Foi um deslize... Nunca a traí antes.

- Eu jamais vou acreditar em você novamente, Colin.

Ele ficou ali, sem dizer nada. Peguei suas mãos e ajudei-o a levantar:

- Colin, acabou. Não precisa mais me ligar. Conversamos e acho que resolvemos nossa situação.

- Como assim resolvemos nossa situação?

- Acabou... Não há mais volta.

- Não vai me perdoar, Sabrina?

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