Lembranças das noites quentes de verão romance Capítulo 56

Resumo de Um contratempo (II): Lembranças das noites quentes de verão

Resumo de Um contratempo (II) – Lembranças das noites quentes de verão por Roseanautora

Em Um contratempo (II), um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Lembranças das noites quentes de verão, escrito por Roseanautora, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Lembranças das noites quentes de verão.

- Eu não vou desistir de você, Sabrina.

- Não perca seu tempo, Colin.

Desliguei a ligação e não voltei para o jantar. Eu sinceramente não entendia o que se passava com Colin. Ele achava mesmo que poderia haver volta depois do que ele fez?

Não tinha horário para o encontro com “el cantante” no sábado. Ele havia dito que estaria lá desde o nascer do sol. Eu pus o relógio para despertar às seis horas da manhã. Porque queria chegar cedo à praia.

Levantei e toquei o controle, abrindo as cortinas automáticas e deixando o sol brilhante tomar conta do meu quarto.

Seria um lindo dia. O melhor da minha vida. Porque eu encontraria Charles.

Organizei uma pequena mala com biquíni, saída de banho, protetor solar, shampoo, condicionador, hidratantes, óculos e boné. Encontrei uma lingerie rendada que eu havia comprado para a lua de mel e pus por baixo da roupa. Escolhi um macacão em linho, num corte reto e elegante e sandálias de salto quadrado, em tom caramelo, que combinava com o gelo do tecido da roupa. Meus cabelos ficaram soltos e fiz uma maquiagem leve. Não quis marcar cabelos e maquiagem para tão cedo. Também não queria despertar suspeitas. Por isso fiz tudo sozinha.

Claro que não avisei meus pais que eu sairia. Até porque teria que dar satisfações e embora meu pai estivesse convencido de que eu estava voltando a ser quem era antes de tudo acontecer, não me deixaria sair sem o motorista.

Então a intenção era descer e pegar um carro qualquer na garagem. Quem sabe o de Mariane?

Assim que saí na porta do quarto, com a pequena mala de mão, avistei minha irmã saindo no mesmo momento. Ela vestia um terno preto com blusa branca e scarpin preto. Os cabelos estavam presos num rabo de cavalo baixo.

- Vai sair? – Ela olhou no relógio.

- Vou... Dar um passeio com algumas amigas.

- Que amigas?

- Amigas... Não preciso lhe dizer quais são.

- Ok, não precisa ser rude. Foi só uma pergunta.

- Onde você vai?

- Trabalhar.

- No sábado?

- Papai tem uma reunião importante agora às oito horas com um empresário. Eu vou junto.

Respirei fundo. Não esperava encontrar toda a família na mesma hora que eu saísse.

Mariane pôs a mão na minha concha e virou-a para si:

- “CS”. O que seria? – Arqueou a sobrancelha.

- Nada que lhe importe.

- Eu... Não tinha observado você usando isso. É nova?

- Não tanto...

- Tem... Algum significado?

- Sim... “Sabrina Corna”.

Ela revirou os olhos:

- Definitivamente, eu desisto de tentar fazer as pazes com você.

- Enfim! – Falei, andando na frente dela, sem me importar.

Segui com a mala na mão. Não estava pesada. Enquanto descia a escada, pensei em pedir o carro de Mariane emprestado. Ela iria a reunião com nosso pai, então certamente usariam o motorista ou o carro de J.R. E como ela queria ser perdoada, talvez me ajudasse.

Parei no meio da escada, incerta sobre voltar e falar com ela ou ir.

Olhei para baixo e observei a sala, parecendo longe demais. De uma hora para outra, tudo ficou embaçado e lembro de ter visto os coqueiros ao fundo da piscina começarem a balançar com força, tonteando-me.

Larguei a maleta e segurei-me firme ao corrimão.

- Sabrina, está tudo bem? – Mariane perguntou, no topo da escada.

- Não...

Quando fui para o quarto, meus pais e Mariane estavam me esperando, ambos sentados num confortável sofá. Meu pai bebia café puro e minha mãe chá.

Quem conseguia beber dentro de um hospital?

Tentei ir caminhando até a cama, mas não permitiram. As enfermeiras me puseram sobre ela.

- Eu não estou doente. – Afirmei, ao vê-los encarando-me.

- Quem vai dizer é o médico. – Meu pai afirmou.

- Onde você estava indo com uma maleta contendo biquínis e itens de praia? – Minha mãe questionou.

- Mãe... Você abriu as minhas coisas?

- Claro que sim. Estava tentando entender onde você iria tão cedo.

- Eu... Tinha marcado uma praia com as colegas da faculdade. – Menti.

- Por que não nos avisou? – Jordan me fuzilou com o olhar.

- Pai, era só um dia de praia.

- Como você iria?

- Uma delas passaria para me buscar. – Menti, certa de que ele jamais saberia que não era verdade.

Um dos médicos entrou no quarto. Era jovem e bem-apessoado. Moreno, olhos castanhos claros, alto e magro.

- E então, doutor? Está tudo bem com ela? – meu pai levantou, preocupado – Já é a segunda vez que ela passa mal, num curto intervalo de tempo.

- Não houve nenhuma fratura. Somente alguns hematomas nos braços, cotovelos e pernas – ele mostrou ao meu pai, cada um deles – Mas poderia ter sido fatal para o bebê. Não houve sangramento, mas vamos fazer uma ultrassonografia de urgência para confirmar se está tudo certo com a criança.

- Criança? Que criança? – Meu pai falou tão alto que pareceu mais um grito.

Eu fechei meus olhos e recostei-me sobre o travesseiro que estava atrás das minhas costas. Era um sonho... Eu tinha certeza. Logo iria acordar e pegar minhas coisas e ir ao encontro de Charles.

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