Lembranças das noites quentes de verão romance Capítulo 62

Resumo de Preciso de ajuda (II): Lembranças das noites quentes de verão

Resumo de Preciso de ajuda (II) – Capítulo essencial de Lembranças das noites quentes de verão por Roseanautora

O capítulo Preciso de ajuda (II) é um dos momentos mais intensos da obra Lembranças das noites quentes de verão, escrita por Roseanautora. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Do retrovisor do lado de fora eu os via gritando enquanto eu gritava mais alto, não conseguindo ouvir nada do que eles tentavam gritar. O motorista tentava me alcançar pela lateral.

Olhei para o lado direito e me dei em conta de que podia puxar o freio de mão. E assim o fiz. O carro parou. E ouvi o estrondo dos dois homens batendo na lataria.

- Sua louca. – O motorista abriu a porta e me puxou para o lado de fora, de forma agressiva.

Fui até os outros homens, para me certificar de que estavam bem.

- Você... Não sabe dirigir? Por que não avisou? – Um deles perguntou, tocando o peito, com o semblante de dor.

O outro me fuzilou com o olhar. Ambos entraram no carro no qual estavam e foram embora.

- Eu preciso do seu celular. – Falei para o motorista.

Ele nem olhou na minha direção. Fez uma ligação e parecia ter entrado em contato com algum guincho.

- Senhor, eu preciso mesmo do celular.

- Estou com pouca bateria e o guincho vai demorar. Não vou deixar você usar.

Eu ri, incrédula:

- Eu não tenho que ficar aqui com o senhor. Me deve a corrida. Encontre outro taxista agora.

- Você é uma atrevida. Eu lhe fiz um favor vindo até aqui. Avisei que o carro estava ruim.

- Poderia não ter aceitado a corrida. É seu dever me fazer chegar no destino.

- Sim, se você não tivesse quase ido embora com o meu carro e não fosse tão arrogante.

- Arrogante, eu? Onde estão meus direitos?

- Direitos? – ele gargalhou, indo para dentro do carro e fingindo que eu não estava ali – Em que mundo você vive?

- Eu sou advogada.

- Só se for na sua terra, porque você tem no máximo dezoito anos, menina.

- Sou filha de J.Rockfeller.

Ele riu:

- Jura? Por isso está num táxi, no meio do nada, usando estas roupas? Use seu celular então, madame. Se não bastasse ser louca, ainda é mentirosa.

Naquele momento eu percebi que meu pai havia me deixado exatamente como planejou: sem nada, nem a possibilidade de poder usar meu nome, pois não tinha nada que comprovasse quem eu era.

Não me achei arrogante. Mas se o motorista mencionou aquilo, eu tinha que mudar a tática. Eu dependia daquele homem. Quase que minha vida dependia do celular dele.

Peguei o bolo de dinheiro de bolso e mostrei para ele, que arregalou os olhos:

- Eu preciso chegar na praia...

Ouvi um som e virei, esperançosa. Era o motorista do táxi.

- A senhora... Precisa de ajuda? – Ele perguntou.

Assenti, com a cabeça.

Ele pegou minha mão e ajudou-me a levantar:

- Não sei o que houve, mas...

- Pode me emprestar seu celular, por favor?

- A senhora... Tem dinheiro para pagar a corrida?

- Não... – confessei – Mas eu vou pedir ajuda. E vou pagar... Prometo.

Ele retirou o celular do bolso e me entregou. Respirei fundo, pois parecia um sonho. A questão é que eu não sabia números de telefone de cor. A pessoa que fazia contas com facilidade, transformava dias em horas, minutos e segundos, não decorava o celular dos familiares.

Eu não tinha mais dinheiro, família, os amigos nunca foram verdadeiros. E além do número do meu pai, só havia outro que decorei, de tanto ligar.

- Alô? – Ele atendeu no segundo toque.

- Colin, sou eu. Preciso de ajuda.

- Sabrina?

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