Lembranças das noites quentes de verão romance Capítulo 79

Resumo de A tartaruga: Lembranças das noites quentes de verão

Resumo de A tartaruga – Uma virada em Lembranças das noites quentes de verão de Roseanautora

A tartaruga mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Lembranças das noites quentes de verão, escrito por Roseanautora. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Preferi não perguntar ou confessar que não havia entendido. Eu precisava muito daquele emprego. Eu queria e precisava ser professora ali.

- Será sua primeira experiência dando aula para uma turma inteira?

- Na verdade, não. Eu já dei aulas em cursinhos preparatórios.

- Sala cheia de adolescentes, com hormônios saindo até pelas janelas?

- Não... – Não consegui evitar o riso.

- Então se prepare. Eles não são fáceis. As famílias deles não são fáceis. Mas pagam nossos bons salários.

- Sim, entendo. Sou capaz de trabalhar com adolescentes da classe alta... – Eu já fui uma, pensei.

- A vaga é para o turno da manhã e tarde... Há alguns dias sem aula neste cronograma, mas ainda é preciso verificar a grade de horários para lhe dar certeza.

- Nossa, seria excelente. Um tempinho a mais para ficar com minha filha.

- Tem uma filha? Quantos anos?

- Fez cinco há menos de um mês contando o nosso calendário. Conforme o chinês, ela já fará seis.

- Ótima fase, não é mesmo? – Ela sorriu.

- Sim... Acho que a melhor. Ela ainda me deixa um pouco desnorteada com os porquês... Mas confesso que amo.

- Tenho uma menina também... Mas já tem vinte. Tenho saudades de quando ela era só minha. Agora a divido com o mundo... E o namorado.

- Nem quero pensar nisso... Sou extremamente apegada à minha.

- Ela vai gostar de ter a mãe mais tempo por perto.

- Você fala como se... A vaga fosse minha.

- Mas é – ela arqueou a sobrancelha – Achei que tinha deixado claro.

Minha vontade era gritar e enchê-la de beijos. Mas tentei me conter para não passar por louca e perder o emprego sem nem começar, como acontecia no meu passado.

- Fico grata. – Falei com a voz fraca, contendo todas as minhas emoções.

- Poderia começar amanhã?

- Amanhã? – Fui pega de surpresa.

- Poderia usar o restante do dia para fazer os exames admissionais e amanhã já estaria apta a iniciar seu trabalho na Escola Progresso.

- Eu posso começar sim.

Ela levantou-se:

- Vou lhe mostrar a escola.

Senti meu coração dando saltos dentro de mim. Não acreditava que tinha conseguido. Nem na próxima encarnação eu teria como pagar Do-Yoon por tudo que ele havia feito por mim.

Sibila me acompanhou em todos os espaços de aprendizagem da escola. A parte térrea era composta pela Secretaria, Biblioteca, Laboratórios, Supervisão, Direção, Psicologia, Estudos de Reforço escolar e um grande auditório. O piso superior abrigava as salas de aulas, todas amplas e bem arejadas e iluminadas.

A parte externa era aberta, sem qualquer tipo de muro ou grade. Nos fundos tinha uma espécie de ginásio coberto, com quadras poliesportivas. E também um gramado para prática de esportes.

Terminamos o tour já era próximo do meio dia. Eu estava cansada, mas ao mesmo tempo impressionada com tudo que aquela escola oferecia.

- Temos laboratório de Ciências Exatas também. – Ela disse.

- Nossa... Isso é ótimo.

- Pode usar sempre que quiser. Mas os professores que vão à sala dos alunos. Eles, no caso, permanecem em seus espaços.

- Certamente escolha deles. – Afirmei, certa de que a resposta seria sim.

- Sim. – Ela sorriu.

- Eu também.

- Nossa... Isso é ótimo, Sabrina.

- E não é? Do-Yoon está? Quero agradecê-lo.

- Não. Ele foi jantar... Fora.

- Com quem?

- Parece que a tal Lianna convidou-o.

- Não acredito! – Ajeitei Melody no meu quadril, para que ficasse mais confortável.

Yuna pôs meus sapatos, para que eu não precisasse largar minha filha.

- Sim, a mulher foi corajosa.

- Depois de tantos anos, eu teria feito o mesmo. – Comecei a rir.

- Agora só falta tia Yuna e mamãe arranjarem um namorado. – Melody disse.

- Não existe um homem no meu patamar, acredite. – Yuna riu.

- Patamar? O que é patamar? – Melody já começou a perguntar.

Revirei os olhos e interrompi a explicação de Yuna, que costumava ser muito longa e teórica:

- Estamos indo, Yuna. Depois ligo para Do-Yoon para agradecer.

- Não esqueça de explicar para ela o que é patamar. – Ela disse, preocupada que eu não fosse tirar a dúvida da pequena.

- Não vou esquecer... Não se preocupe. Ela não me deixa esquecer de nada.

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