Lembranças das noites quentes de verão romance Capítulo 80

Resumo de A Tartaruga (II): Lembranças das noites quentes de verão

Resumo do capítulo A Tartaruga (II) do livro Lembranças das noites quentes de verão de Roseanautora

Descubra os acontecimentos mais importantes de A Tartaruga (II), um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Lembranças das noites quentes de verão. Com a escrita envolvente de Roseanautora, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

- Mamãe não vem neste final de semana. Parece que os Rockfeller precisarão dela. Estão organizando as festas de final de ano.

- Três meses antes? Coisa de quem não tem o que fazer. – Observei.

- O que não é o nosso caso. – Yuna deu um beijo em Melody e nos acompanhou até o carro.

Pus Melody no banco de trás, na cadeira de segurança e levantei, encarando Yuna e seu belo rosto iluminado pela luz do poste:

- Amanhã eu mesma pego ela na escola.

- Estou feliz por vocês, Sabrina.

- Obrigada por tudo, Yuna. Se não fossem vocês eu jamais teria conseguido.

- Sim, teria. Porque você sempre esteve disposta a crescer. Foi mérito seu.

- Não sozinha. – A abracei.

- Vou sentir saudade de Medy.

- Acho difícil a gente não se falar todos os dias... Ela não vai aguentar não contar como foi o dia para vocês.

Entrei no carro e acenamos para ela enquanto íamos para casa, finalmente.

- Banho e cama quando chegar. – Avisei.

- E chocolate quente.

- Chocolate quente é quase mais importante que o banho. – Comecei a rir.

- Também acho.

- Como foi seu dia? – Perguntei.

- Foi bom.

Liguei o rádio, mas não pegou nenhuma estação:

- Droga de carro. – Reclamei.

- Ele vai ficar chateado, não faz isso.

- Ok, desculpe carro. Mas bem que você poderia tocar uma música para relaxarmos...

- Eu canto. – Ela ofereceu-se.

- Ok, eu vou adorar ouvir sua voz até em casa... Que tal “Oh meu belo castelo”?

- “Garota riquinha

Ela vive em seu mundo elegante

Aposto que ela nunca teve um homem simples

Aposto que sua mãe nunca lhe disse o motivo

Vou tentar conquistar uma garota riquinha”...

- Isso... Não é “Oh, meu belo castelo”...

- Não mesmo. É uma música nova. Eu aprendi na escola.

- Com... A professora? Ou o professor de música?

- Com meus colegas.

- Não é uma música legal... Para crianças. E é preconceituosa.

- Preconceituosa?

- Quer saber o que quer dizer preconceituosa?

- Eu sei o que é “preconceituosa”.

- Então sabe que o termo “garota riquinha” é preconceituoso, não é?

- Mas todo mundo está cantando.

- Mas você não é todo mundo. Você é minha Medy. Garota riquinha é um termo que por trás quer dizer exibida, mimada, frescurenta...

Mal ela sabia que eu não estava triste por mim e sim por ela. Que tipo de mãe eu era?

Levantei e procurei uma colher, encontrando mais de dez minutos depois, dentro de uma das caixas. Melody seguia olhando seu animalzinho sem vida.

- Vamos fazer um buraco e enterrá-la.

- Vamos... Assim ela não vai ficar com frio... E nem pegar o sol direito.

- Sim...

Comecei a cavar e ela pôs a tartaruguinha sem vida dentro do buraco, que cobrimos com a própria terra retirada.

- Precisamos plantar flores. – Melody disse.

- Sim... Neste final de semana vamos fazer isso, está bem?

- Mãe, você me dá outra tartaruga?

- Eu... Vou pensar.

Não sei se eu era capaz de cuidar de uma criança e um animal. Porque eu ainda era Sabrina a azarada e desastrada. E esta eu não consegui deixar para trás.

Estava ansiosa para o meu primeiro dia como professora de Matemática na Escola Progresso, a mais conceituada de Noriah Sul.

Escolhi uma calça jeans para usar com a camisa branca com o logotipo da escola. Tênis branco e cabelos soltos, pois eu odiava prendê-los.

Assim que entrei na sala dos professores, fiquei um pouco tímida. Mas fui muito bem recebida por todos os colegas. O clima era ótimo em todo ambiente escolar.

Recebi minha lista com horários das turmas e antes que saísse para enfrentar a primeira aula, com o coração quase saltando para fora do peito, Do-Yoon me preveniu:

- Esta é a turma do terceiro ano. Nela temos nossos dois maiores problemas: Gui Bailey e Rachel Roberts.

- Sinto que está rotulando os alunos, senhor supervisor. – Ironizei.

- Eles são sua prova de fogo. Se passar por eles ilesa, você está dentro.

Respirei fundo:

- Estou pronta para enfrentar Gui Bailey, o adolescente problemático.

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