Lembranças das noites quentes de verão romance Capítulo 82

Resumo de Gui Bailey (II): Lembranças das noites quentes de verão

Resumo de Gui Bailey (II) – Capítulo essencial de Lembranças das noites quentes de verão por Roseanautora

O capítulo Gui Bailey (II) é um dos momentos mais intensos da obra Lembranças das noites quentes de verão, escrita por Roseanautora. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

- Fico feliz.

- Ele vai se chamar Solitário.

- Que nome triste.

- Mas ele é Solitário... Como você.

- Eu não sou solitária – contestei – Eu tenho você.

- Mas precisa de um namorado. A mãe da minha amiga Tess se separou do pai dela e arranjou um namorado. A Tess me disse que ele é legal e eles saem pra comer pizza.

- Hum, você quer é comer pizza, estou certa? Podemos fazer isso só nós duas.

- Não... Hoje não dá. Eu preciso cuidar do Solitário... E dar uma flor para a Tuga. – Ela abriu o bolso da mochila e pegou uma flor de papel.

- Que flor linda.

- Eu que fiz... Com giz de cera.

- Tuga vai gostar... Muito.

- Mamãe, por que você não namora com Do-Yoon?

Me engasguei com a saliva e comecei a tossir. Deus, aquela menina acabava comigo.

- Do-Yoon é meu amigo. Não posso namorar com ele. Além do mais... Eu amo o seu pai. E sei que nós vamos encontrá-lo um dia. Ele precisa saber que temos a filha mais linda do mundo.

- Que tem os olhos iguais aos dele.

- Exatamente... Os mais lindos.

- Acha que ele vai gostar de mim?

- Claro que sim... Você é a nossa melodia.

- Mamãe, eu amo você.

- Não... Eu que amo você.

- Acha que algum dia nós três vamos ficar juntos?

- Eu tenho certeza... – Limpei a lágrima que caiu, sem pedir permissão.

- Podemos passar o Natal com ele?

- Mas... – suspirei – O Natal é logo.

- É que eu já fiz minha cartinha para o Papai Noel. E pedi para passarmos o Natal com o meu pai.

Deus, já que nunca me ouviu, ouça pelo menos o pedido deste anjo. Ela só quer conhecer o pai... E eu só quero reencontrá-lo.

- Acho que você deve pedir para o Papai Noel para encontrá-lo também, mamãe. Então ele vai ver que isso é um pedido muito sério.

- Eu... Vou pedir. Mas mais perto do Natal. Porque agora ainda é muito cedo. Não quero me antecipar muito com o pedido... Até porque ele já sabe, visto que peço há cinco anos a mesma coisa.

Chegamos em casa e pedi uma pizza enquanto seguia desencaixando coisas que estavam pela casa, entre móveis e utensílios novos que comprei para mobiliar nosso espaço de acordo com os gostos meus e de Melody.

Pusemos a flor de papel no lugar onde Tuga estava enterrada e depois mandei Melody tomar banho. Trouxemos os brinquedos dela para o andar de baixo, para que eu conseguisse repará-la enquanto seguia minha organização que não tinha fim.

Estava atenta à conversa dela com as Barbie’s e Ken’s. Quem ouvisse da rua acharia que tinha umas três crianças brincando naquela casa, de tanto barulho que ela fazia, imitando vozes enquanto gritava em alguns momentos.

- Eu quero sentar à mesa. – Ela imitou uma voz fina.

- Não, você não vai sentar à mesa conosco. – Agora a voz masculina.

- Mas eu quero.

Observei a Barbie morena tentando sentar à mesa onde estava um Ken e mais duas Barbies, uma loira e a outra com cabelos vermelhos, pintados de canetinha.

- Você vai comer na rua. Não poderá sentar-se à mesa com a gente.

Achei muita crueldade o que eles estavam fazendo com a Barbie. Parei e perguntei:

- Medy, por que eles não a deixam sentar à mesa? Coitada... Só quer comer acompanhada.

- Não dá, mamãe... Ela é lésbica.

- Da escola – ela balançou a cabeça afirmativamente – Você disse que a escola nos ensina coisas boas.

- Mas neste caso, não me parece ser...

- Ah, mamãe, todo mundo canta.

- Típico refrão de cantores de uma música só.

- Minha professora disse que o cantor é muito bom. E ouvi ela dizendo para a professora de informática que a outra música é melhor ainda.

- O que estas professoras fazem, afinal?

- Falam sobre o cantor da música da Garota Riquinha? – Ela ergueu os ombros.

Vi ela dar uma mordida enorme na pizza e disse:

- Hum, está com fome?

- Sim... E que bom que não sou alérgica a leite, como a Barbie.

- Sim, muito bom.

- Porque se eu não pudesse comer queijo e chocolate, eu ficaria muito triste, mamãe.

- Eu também.

Brindamos com nossas xícaras cheias até em cima de chocolate quente. Sim, éramos mãe e filha que comiam pizza com chocolate quente.

No dia seguinte acordei com uma ligação de Yuna.

- Yuna? Aconteceu alguma coisa? – Sentei na cama, preocupada, tentando me localizar no horário.

- Não, não aconteceu nada. Mas eu vou ficar em casa hoje, pois vou ter uma folga. Será que poderia passar a manhã com Medy? Depois do almoço eu a levo à escola.

- Ah, você me assustou. Pode sim. Vou chamar Medy e você precisa vir buscá-la porque saio dentro de quarenta minutos.

- Estou saindo de casa.

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