Zane colocou os pregos cuidadosamente na frente das rodas do carro e bateu palmas, feliz.
Ele pensou: 'Humph! Já que você ousou maltratar a minha mãe, vou estragar esses pneus!'.
Mas, de repente, sentiu um olhar penetrante sobre ele e ficou nervoso. Logo, mirou o terceiro andar, como se fosse culpado, e viu uma figura alta e magra saindo do quarto.
Mesmo de longe, ele podia sentir a frieza profunda e violenta.
Zane curvou o pescoço e fugiu.
Thalia estava sentada na sala de espera olhando as notícias no telefone celular, quando Zane apareceu correndo e pegou sua mão para sair daquele lugar. "Mamãe, vamos embora!"
"Aconteceu alguma coisa?"
"Quero muito fazer xixi! Vamos para casa agora! Eu preciso fazer xixi!"
Thalia colocou o telefone de volta no bolso e disse: "Vamos. Vou levá-lo ao banheiro do hospital".
"Não, mamãe, eu tenho misofobia. Quero fazer xixi no banheiro de casa!"
Zane saiu correndo do hospital com Thalia enquanto falava, como se houvesse um cão feroz correndo atrás deles.
Thalia o seguiu. "Você vai conseguir segurar o xixi?"
Zane assentiu com a cabeça desesperado e olhou para trás. Quando viu que Adam já havia alcançado a porta do primeiro andar, ficou com tanto medo que seu rosto empalideceu. Ele agarrou a mão da mãe e se escondeu no canto da parede com ela. "Mamãe, eu não aguento mais. Chame um táxi!"
Thalia viu o filho suando profusamente, então logo logo atendeu o pedido dele.
Zane soltou um profundo suspiro de alívio quando eles entraram no veículo, mas, depois de olhar pelo retrovisor, sentiu um arrepio na espinha.
O carro preto estava bem atrás deles.
O menino logo ficou morrendo de medo. Não por Adam ter descoberto a travessura dele, mas sim, porque ele não deveria deixar que a mãe dele se encontrasse com aquele homem.
Era muito provável que Thalia se lembrasse dos dolorosos fatos de cinco anos antes se o visse. Isso era inadmissível.
O menino estava muito nervoso naquele momento.
"Ei, por que tem um carro de luxo de edição limitada atrás do meu carro?"
O motorista olhou pelo retrovisor e murmurou em dúvida.
"Mamãe!" Zane mudou rápido de assunto. "Meu estômago está doendo muito. Me ajude e esfregue um pouco."
Thalia esfregou o estômago de Zane, mas ainda olhou para o espelho retrovisor por causa das palavras do motorista. Foi quando ficou estupefata.
Ela pensou: 'Não é... o carro de Adam?
'Por que ele está atrás do meu táxi?'
Com olhos aborrecidos, ela cerrou os punhos e pediu devagar: "Senhor, precisamos fazer um desvio antes de me levar para casa".
Perseguido por um carro de luxo, o motorista também estava bastante nervoso.
Mas ele pensou que talvez eles tivessem somente pegado a mesma estrada. Só daria para saber se era mesmo uma perseguição, se o carro atrás deles os seguisse após o desvio.
O táxi entrou em uma rua à direita, e Adam girou o volante e o seguiu.
Aquele tal de Zane era estranho. Cada ação e comportamento dele eram estranhos. Ele tinha que descobrir quem era aquela criança.
Por mais rápido que fosse o táxi à sua frente, era impossível que o motorista se livrasse dele. A distância entre os dois carros era de menos de um metro.
"Não me lembro de ter ofendido ninguém rico." O motorista parecia chateado e até suas pernas estavam um pouco trêmulas.
Zane olhou para Thalia e disse culpado, "Mamãe, deve ser... uma coincidência".
Thalia meneou a cabeça.
Adam os estava perseguindo. Como podia ser coincidência?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Lembranças Perdidas
Quando ela vai abrir o olho e ver que não passa de pião no jogo de vingança desse Jacob contra Adam...
Não entendi, quem é o pai do menino de Thalia, Adam ou Jacob?...
Que armação ela vai entrar, golpe sujo desses dois forjar uma situação que não existe....
Esperando depois do 219 😭😭...
Agora esperando mais capítulos apos o 178🥺...
Bom dia. Gostaria de ler mais capítulos deste romance. Estou adorando. Obrigado...