Lição de Amor romance Capítulo 54

Resumo de Lição 55 - Love in the air: Lição de Amor

Resumo de Lição 55 - Love in the air – Uma virada em Lição de Amor de Thay

Lição 55 - Love in the air mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Lição de Amor, escrito por Thay. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

O escritório permaneceu no mais absoluto silencio com exceção do som da respiração do casal. Emma ainda mantinha os seus olhos entreabertos ao olhar para o homem a sua frente, enquanto em sua mente tudo não passava de um sonho. Raoul permanecia sério, a encarando. Ao mesmo tempo em que o silencio seria considerado uma dádiva podia ser dito como um tormento. Na face da jovem um sorriso singelo brotava, o seu olhar brilhava em expectativa.

–Seu olhar frio é agradável quando me olhar com ternura – ela murmurou ao fechar os olhos e erguer a sua mão, tocando em seu rosto – em meus sonhos... não faz diferença em estar tocando o seu rosto em meus sonhos ou na vida real.. em todos.. consigo sentir o seu calor.

Raoul segurou em sua mão, ainda mantendo em sua face, fechou os olhos e um leve sorriso brotou em seus lábios.

–Eu também sinto o seu... – murmurou ao abrir os olhos, aproximar os seus rostos e a beijar delicadamente, afastando-se em seguida – será que vai se lembrar disso? – indagou-se ao sussurrar em seu ouvido – O que sinto por você.. nem o inverno mais rigoroso do mundo conseguiria congelar. Meu coração... bate forte sempre que lhe vejo, pequena Emma. – afastou-se depositando um beijo em sua testa.

***

Enzo passou pela secretaria de Raoul com o semblante divertido. Ele segurou os balancetes a medida que avançava para a sala de seu primo, mas ao abrir a porta, parou abruptamente. Viu Emma acariciando o rosto de Raoul e a expressão de felicidade em seu rosto. Tentou fechar a porta e ir embora, mas não conseguiu. Escutou a voz de Emma e em seguida a de Raoul. Com o coração partido deu as costas e saiu fechando a porta atrás de si.

–Senhor Belinni? – a secretaria de Raoul disse ao ver Enzo parado de costas para a porta da sala de Raoul – precisa de algo? O senhor Belinni está ocupado, mas...

–Não. Não preciso mais de nada – murmurou pensativo ao ir embora.

***

Emma sentiu algo sobre o seu corpo ao abrir os olhos, após se espreguiçar. Olhou em volta e suspirou frustrada ao perceber ter adormecido. Olhou para o seu corpo e sorriu ao ver o paletó de Raoul sobre o seu corpo.

–Ele consegue ser gentil quando quer.. – murmurou para si mesma. Aos poucos algumas cenas lhe vieram a mente – só poderia ser um sonho de qualquer forma... – levantou-se, abraçando o paletó dele e olhou em volta. Se viu sozinha no escritório. Viu o horário no relógio e suspirou. Parou em frente as grandes janelas ficando parada apreciando a vista. Estava tão absorta em seus pensamentos que não escutou o barulho da porta, minutos depois.

–Vejo que acordou – Raoul falou ao entrar em sua sala segurando algumas sacolas. A observou virar-se e o encarar com as faces levemente avermelhadas – é a única pessoa que conheço que vem falar comigo e adormece.

–Eu.. não foi minha intenção.

–Eu sei – depositou as sacolas em cima de sua mesa com o semblante relaxado – quer comer agora?

–Comer?

–Imagino que esteja com fome.

–Bem... um pouco – ela não havia percebido, mas ao sentir o aroma lhe preencher as narinas o seu estomago roncou em resposta. – eu.. vim falar uma coisa importante.. na verdade vim perguntar algo e...

–Não prefere esperar ate acabar de comer? – “Então ela não se lembra” pensou.

Emma estranhou o seu modo gentil, mas optou por aproveitá-lo. Ela não imaginava o tipo de reação que ele poderia ter ao confessar o seu amor. Sentou-se na cadeira indicada por ele e o viu a servir. Ficou surpresa ao vê-lo depositar pratos de porcelana em sua frente.

–Espero que goste – Raoul tornou delicado ao servi-la com o que havia escolhido no restaurante. Viu o olhar da jovem brilhar e sorrir para ele. Raoul sentou-se em sua frente, servindo-se e logo comiam em silencio.

–Estava muito bom – Emma falou minutos depois ao depositar os talheres em cima do prato. Ficou observando Raoul terminar de comer e sorriu. – “Ele parece bem calmo.. a sua boca me parece mesmo perfeita” pensou ao fitá-lo. – Sente... algo por mim? – perguntou sem perceber envolvida pelo momento.

Raoul a olhou fixamente por alguns segundos, sorrindo levemente em seguida.

–Sentir... – repetiu pensativo – sabes que a sua pergunta abrange muita coisa, não é? Posso responder que sim por inúmeros sentimentos desde compaixão a ódio.

–Verdade – murmurou frustrada – Raoul.. o que quero saber é...

–Porque está insistindo tanto nisso?

–Hã

–És a primeira vez que vem aqui e me espera. Agora vem fazer perguntas como esta.. está querendo saber se a amo, é isso? – ele a viu ruborizar e assentir em seguida com o olhar perdido – bem como devo responder esta pergunta? – indagou-se ao se levantar da cadeira onde estava. Parou ao lado dela e ofereceu a sua mão. Ela o olhou apreensiva, mas segurou em sua mão. Logo foi puxada em direção aos seus braços. Ficaram abraçados sentindo o calor do corpo um do outro – espero que isto responda a sua pergunta – murmurou antes de beijar os seus lábios.

Emma sentiu as suas mãos percorrerem o seu corpo, sentiu a sua mão segurar sua nuca e aprofundar o beijo. Aquela não era a resposta que desejava, mas para ela bastava por aquele momento.

“Não é o bastante, mas... por algum motivo isso me faz feliz. Vou aceitar isso como uma chance. Eu ainda tenho chance de fazer você se apaixonar por mim” pensou.

–Ele é um idiota – disse a encarando – encontrará outro melhor.

–Faz parecer tão fácil – sorriu ao repetir as suas palavras. Enzo sorriu sincero ao escutar o sorriso dela. - então.. Porque não bebemos para esquecer os amores não correspondidos?

–Você está certa – chamou o garçom pedindo o mesmo drink que o seu – a nós – disse erguendo o seu copo.

–Aos nossos amores.. que eles encontrem a felicidade assim como nós – acrescentou ao brindar com ele. Seus olhares se encontraram e um sorriso brotou nos lábios um do outro. Enzo não percebeu, mas o olhar que Cristina lhe lançava era o de uma mulher deslumbrada e apaixonada.

***

Raoul saiu de sua sala com Emma ao seu lado. Alguns olhavam curiosos para a cena em sua frente. Ninguém nunca havia visto aquela jovem na seguradora antes e logo boatos começavam a povoar o edifício.

–Não voltarei hoje – Raoul falou a sua secretaria, enquanto vestia o seu paletó – remarque meus compromissos.

–Sim senhor – ela disse solicita com um sorriso em sua face. – e foi um prazer conhecê-la, senhora Belinni – disse ao olhar para Emma, a qual apenas fez um gesto sutil com a sua cabeça – ah, Enzo Belinni passou para lhe entregar os balancetes, devo deixar em sua mesa?

–Sim. Revisarei amanhã quando chegar. Vamos Emma?

–Sim – assentiu ao caminhar, mas logo percebeu ele parado atrás de si. Se virou e o viu estender a mão em sua direção. Ela o olhou incrédula, voltou a sua atenção para a mão e para o rosto dele seguidas vezes.

–Patético – murmurou sem paciência ao segurar na mão dela e a puxar em direção ao elevador. O rubor na face da jovem aumentava a cada minuto e a cada pessoa que passava por eles. Raoul mantinha-se impassível, mas em seu intimo o seu coração palpitava fortemente.

“Então é essa a sensação de se ter alguém que se amo nos braços... é interessante” ele pensou ao apertar o botão do elevador sem soltar a mão de Emma. O elevador encontrava-se vazio quando as portas se abriram. Entraram e em silencio percorrem os andares ate chegarem a garagem. Continuaram de mãos dadas até Raoul a soltar e a encostar no carro mais próximo com força.

–Vamos tornar tudo mais interessante, Emms – segurou os seus pulsos atrás do seu corpo e a beijou apaixonadamente.

“Emms? É a primeira vez que ele me chama de forma tão carinhosa” pensou ao sentir o seu coração bater cada vez mais forte. Eles não se importavam com nada naquele momento, apenas desejavam um ao outro e era isso que faziam. Estavam se dando uma chance.

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