Loucos Por Ela romance Capítulo 43

Resumo de Capítulo 43: Loucos Por Ela

Resumo do capítulo Capítulo 43 de Loucos Por Ela

Neste capítulo de destaque do romance Erótico Loucos Por Ela, Bruna Ferreira apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Allana

Decidi ir até à casa de Kate… Preciso resolver algumas questões de trabalho e avisar que ficarei ausente por um tempo.

Após poucos minutos, cheguei no condomínio e como minha entrada é autorizada, não preciso ser anunciada. Entrei cumprimentando o porteiro e fui até lá.

Encontrei Cláudia do lado de fora da casa, ela abrriu a porta para mim e como não havia ninguém no primeiro piso, subi para o quarto de Kate.

Ao me aproximar, percebi que ela está conversando e imaginei que estava ao telefone, mas quando ia bater na porta, ouvi uma segunda voz, que não precisei de esforços para reconhecer, tratava-se de Felipe.

Desisti de anunciar minha presença e virei as costas, prestes a sair, mas acabei ouvindo algo que me chamou a atenção, então aproximei-me novamente.

Kate referia-se a alguém que tem medo, mas quando Felipe mencionou Igor, eu soube que estavam falando de mim. Continuei prestando atenção e acabei descobrindo o verdadeiro motivo da visita repentina de meu irmão. Minha vontade era acabar com Felipe! Quem ele pensa que é para se meter em minha vida e contrariar minhas decisões assim?

Enquanto tentava me acalmar para não entrar e lhe falar umas verdades, acabei ouvindo outra parte da conversa, que faz com que minhas emoções se misturassem novamente e meu desejo foi deixar esse lugar o quanto antes. Ouvi-lo revelar sentimentos por mim, deu-me ainda mais certeza que tomei a decisão correta. Preciso deixar o Rio de Janeiro urgentemente.

Saí às pressas e no jardim encontrei com Elisa e Ayla que estavam chegando. Trocamos algumas palavras e logo deixei o local.

Procurei um lugar para tentar organizar meus pensamentos, que há dias estão confusos... Pensei em ir à praia, mas logo me convenci que não era a melhor opção, então continuei dirigindo e mais à frente vi um parque que me pareceu bem tranquilo. Muitas árvores, alguns bancos, uma fonte e poucas pessoas. Um lugar perfeito para refletir! Estacionei e comecei a caminhar, admirando a beleza deste lugar… É um parque muito extenso e aconchegante! Me sento perto da fonte e fiquei ali por horas.

As palavras de Felipe não saíram de minha cabeça… "Se ele soubesse que sinto mesmo…"

A vontade de estar com ele é grande, mas o medo de perdê-lo para sempre é ainda maior e para mantê-lo seguro, preciso engolir o sentimento que gostaria de gritar ao mundo.

Permaneci de cabeça baixa pensando, enquanto deixei escapar algumas lágrimas e de repente, meu corpo se arrepiou inteiro, ao sentir um toque quente e ouvir aquela voz grossa e rouca de Felipe, que é impossível não reconhecer de longe, falando atrás de mim:

— Até que enfim te encontrei!

Ao ouvi-lo meu coração disparou! Olhei para ele sem conseguir dizer nada e minha reação foi sair andando, mas ele segurou levemente em meu pulso, o que me faz parar e encará-lo novamente, então propôs:

— Por favor, fica! Vamos conversar.

Eu não podia permanecer ali! Ao lado dele perco toda a postura inabalável e acabo demonstrando demais, então minha única "carta" é ser rude.

— Não quero falar com você! Ligou para o Gus sem meu consentimento. Não esperava isso... — Pronunciei desapontada enquanto enxugava o rosto.

— Não vou pedir que me desculpe porque fiz pensando em sua segurança.

— Ok, já entendi. Aliás, você acabou me fazendo um favor!

— Do que está falando? — Perguntou todo confuso.

— Vou voltar para São Paulo.

Falei e seus lindos olhos castanhos que me encaravam, agora fixaram no chão enquanto o silêncio tomou conta por alguns segundos, até que olhou-me de novo e tornou a questionar:

— Já está definido?

— Está! Ao menos assim consigo ficar longe de Igor e de você também.

— A respeito dele, ok! Você tem toda razão, mas ir embora para se afastar de mim? Sinceramente gostaria de entender seus motivos. — Disse ao se aproximar de mim.

Essas palavras me deixaram sem reação. Não esperava que ele diria isso assim, tão abertamente, então tentei desconversar.

— Não sabe o que está dizendo. Nós mal nos conhecemos! Você está confuso. O único sentimento que podemos ter um pelo outro é desejo.

— Não minta tentando enganar a si mesma! Sei exatamente o que estou dizendo. Pude ver em seus olhos naquela noite, como posso ver agora. Você se entregou totalmente ao que sente, se deixou levar pela paixão que tenta negar.

Ele está certo! Por mais que eu queira esconder, sua presença basta para me deixar nervosa e assim fica quase impossível dizer que ele está vendo coisas onde não existe. Sei que vou correr um risco, mas preciso optar pela ousadia para tentar fazê-lo acreditar que está equivocado.

Me aproximei passando o dedo sobre seu lábio inferior, cheguei bem perto e sussurrei em seu ouvido

— Àquilo foi sexo! Desejo e nada mais! — Falei e me afastei, então foi sua vez de se aproximar e dizer:

— Nem você acredita nisso!

Terminou a frase e iniciou um beijo que não tive como resistir. Segurei em seu rosto enquanto suas mãos abraçavam minha cintura, trazendo de volta à minha memória, lembranças daquela noite perfeita. Seu beijo molhado e quente deixa meu corpo em êxtase total… Como gostaria de senti-lo de novo agora! A essa altura daria tudo para estarmos em um lugar reservado.

Separamos nossos lábios em busca de fôlego e em meio a este meu momento de fraqueza, ele não perdeu tempo e voltou a interrogar:

— Ainda vai continuar negando, Allana?

Percebendo que estou sem muitas opções, rebati sua pergunta com outra.

— Quer mesmo saber a verdade, Felipe?

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