Loucos Por Ela romance Capítulo 78

Resumo de Capítulo 78: Loucos Por Ela

Resumo do capítulo Capítulo 78 de Loucos Por Ela

Neste capítulo de destaque do romance Erótico Loucos Por Ela, Bruna Ferreira apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Allana

Depois da discussão que tive com Felipe, voltei para o apartamento e Gus acabou de estragar a minha semana com a notícia que me deu.

Humberto e Elisa decidiram comemorar os 25 anos de casados e graças a magnífica ideia que aquele grosso teve durante o jantar em São Paulo, nossos pais resolveram que querem todos presentes para a comemoração.

Claro que me neguei a ir! Só mesmo se eu estivesse fora de meu juízo perfeito para concordar com isso e sem conseguir me convencer, ele seguiu para a empresa e eu fui fazer minhas coisas.

Graças ao meu queridíssimo irmão, que ultimamente está mais para inimigo, no dia seguinte meu pai me ligou e ditou um sermão. Disse que eu não posso fazer essa desfeita com seus amigos e que me espera lá ou ele mesmo vai me buscar.

Sem outra alternativa, tive que aceitar, mas deixei bem claro que vou contra a minha vontade e após encerrar a chamada, fui para o estúdio e passei o resto do dia fotografando moda fitness.

...

Hoje é sexta-feira e eu estou sentada no banco do passageiro enquanto meu irmão dirige a caminho da casa que eu nem sabia que tínhamos.

— Se continuar com esse péssimo humor, nem vai curtir o feriado. — Pronunciou após alguns minutos de mútuo silêncio e eu realcei minha chateação.

— O papai não podia ter me obrigado.

— Deixa de ser chata… O que ia fazer trancada naquele apartamento sozinha o fim de semana todo?

Respirei fundo e calei por um momento, mas logo esclareci o que ele já sabia.

— Eu não queria ver o Felipe… — Comentei enquanto ajustava o óculos.

— Quanto a isso não se preocupe! Ele não vai. — Ao ouvi-lo, olhei bruscamente em sua direção.

— Como assim ele não vai? — Acho que minha reação deixou muita coisa em evidência.

— Pensei ter ouvido que não queria vê-lo. — Ergueu as sobrancelhas se segurando para não rir e virou a cabeça em minha direção.

— E não quero… — Tentei explicar enquanto ele voltava sua atenção para a rodovia. — Só achei estranho ele não estar presente na celebração de uma data tão significativa para os pais.

— Aham… — Ele assentiu e eu entendi que era melhor não prolongar o assunto para evitar complicar ainda mais a situação que eu mesma me coloquei.

A verdade é que a notícia mexeu comigo . Eu estava certa de que não queria tê-lo por perto, mas ao saber que ele não iria, minhas emoções se misturaram e eu senti um vazio que não sei explicar. Hesitei por um momento enquanto me questionava internamente, mas a dúvida era grande.

— Você acha que essa decisão tem algo a ver comigo? — Perguntei, temendo a resposta.

— Tenho certeza.

A sinceridade dele me assusta, mas para ter falado com tanta convicção, é porque sem dúvidas seu amigo disse isso. É melhor eu nem perguntar mais nada.

Continuamos o percurso e depois de três horas e meia chegamos em Búzios. Claro que em um dia normal meu irmãozinho "pé de chumbo" levaria menos tempo para percorrer 202 km, mas como é feriado, o fluxo de veículos é maior do que de costume, o que exige mais atenção e menos velocidade.

Logo chegamos em nosso destino e segundo o que me foi informado, é uma propriedade de Humberto e meu pai, que é usada para as confraternizações da empresa, por conta de sua dimensão.

Em formato de um amplo "H" a ala central é composta pela sala de estar, as suítes master e a área de serviço e é seccionada por duas alas adicionais onde se localizam as demais suítes, o jardim, a piscina, a academia e muito mais.

— Você sabe como é homem com ciúmes! — Alegou. — Além disso, o ego dele está ferido, dá um desconto. — Neguei com a cabeça ao esboçar um sorriso forçado.

— Sabia que iria defendê-lo. — Afirmei e ela continuou.

— Não estou defendendo, não seja injusta! Até já o repreendi por não ter te ouvido, mas você melhor do que ninguém sabe que também errou em ter ficado calada enquanto o outro falava o que queria.

— Sei, mas isso não dá a ele o direito de duvidar do que eu sinto, como fez. Isso que me deixa inconformada.

— Então se conforme, porque se os papéis estivessem invertidos, você também duvidaria. — Pior que ela tem razão.

— Parece que o universo resolveu conspirar contra mim ultimamente… — Reclamei voltando a me sentar.

— Não é isso, mas desde quando vocês se conheceram eu vejo ele se dedicando ao máximo por vocês… A pergunta é, você está sendo recíproca?

Sua observação me fez pensar e realmente eu não consigo retribuir da mesma forma. Desviei do olhar dela por alguns segundos mas logo voltei a encará-la.

— Acho que não… — Ao ouvir minha resposta ela assentiu, como se já soubesse.

— Allana, meu irmão te ama… mas não espere que ele te procure, se quem errou primeiro foi você.

Antes que eu pudesse responder ouvimos uma moto se aproximando e como não esperávamos mais ninguém, ela foi até a janela.

— Parece que alguém mudou de ideia…

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