Mamãe, não deixe o papai romance Capítulo 123

Nesse momento crítico, o objeto na mão de Lance voou, e o dardo acertou em cheio a mão que empunhava a faca. 

No segundo seguinte, Lance disparou para frente como um raio, lançando uma rajada de vento sobre Carley e o homem, que não teve tempo de reagir e caiu pesado no chão após levar um chute que o fez voar em espiral pelos ares.

"É preciso ter muita coragem para tentar machucar alguém no meu território."

Vários outros passos soaram no corredor, e Aaren e seus homens apareceram correndo.

Então, Lance acenou com a mão, e o homem foi preso na mesma hora. Percebendo que o agressor não trabalhava no hospital, Aaren o pegou pelo cabelo agressivamente e o interrogou.

"Me fale quem mandou você atacar a dra. Chambers aqui! Como você se atreveu a vir ao território do sr. Hardwick tentar matar alguém? Só pode estar querendo morrer."

Nesse meio tempo, Lance percebeu que Carley ainda estava em choque ao encará-la e estendeu a mão com pena.

"Você consegue levantar?"

Carley se levantou com a ajuda dele e achou estranho ao ver dois grandes buracos no seu terno. Uma pessoa tão preocupada com a própria imagem como ele provavelmente nunca apareceria na frente de ninguém com aquelas roupas.

"Obrigada, sr. Hardwick. Você me salvou de novo. Esse homem é muito louco e tentou me machucar sem motivo. Primeiro, ele tentou me enganar para ir até o subsolo e me matar, depois ficou me perseguindo até aqui quando descobri que era tudo uma farsa. Além disso, o que aconteceu no primeiro andar? As portas..."

"Tudo bem, tudo bem. Você estava com medo. É melhor ir para casa descansar. Podemos conversar amanhã."

Lance a interrompeu de propósito, parecendo saber quem era o culpado pelo ataque.

Mas era óbvio que ele deveria saber quem era! Afinal, para causar estragos no território dele, precisava ser alguém fora do comum.

Mas por que ela fora o alvo?

"Levem a dra. Chambers para casa!" Ele instruiu depois de vê-la atordoada.

Aaren assentiu e entregou o criminoso aos outros seguranças para, em seguida, escoltar Carley pessoalmente.

Mas ela não queria ir embora, queria mesmo era descobrir o que havia acontecido. Afinal, se alguém a queria morta, ela tinha que pelo menos saber o porquê.

No entanto, o comportamento de Lance indicava claramente que ele não queria que ela interferisse no assunto.

Ela o puxou, mas o homem não se mexeu.

Então Carley o mirou com um olhar vago, e ele de repente envolveu as mãos dela nas dele.

O coração da dra. Chambers deu um salto, e ela levantou os olhos, alarmada. Então os dois se entreolharam através do espaço, roubando a respiração de Carley. Foi quando um sorriso aos poucos tomou conta do rosto severo de Lance.

Um sorriso extremamente sedutor, cheio de perigo.

"Por que você está nervosa?"

"Eu... eu não estou nervosa... só estou preocupada com o ferimento da sua mão."

"Então, vamos logo, me ajude a fazer um curativo."

Lance parecia relaxado, mas Carley continuava parada. Então foi a vez dele de arrastá-la com força para a sala de emergência.